Uma canção para um Sábado de chuva
Jacques Brel era tão novinho na altura deste video... Todos éramos. A graça da vida é que todos temos o direito de ter vinte anos, quando nos apetece. E todos rodipiamos ao som de uma valsa qualquer quando a isso nos dispomos. Tenha ela os tempos que tiver.
Ao ouvi-la, lembrei-me de um dia, no início do Inverno de há três anos, em que olhei o Sena, numa mistura de melancolia, sobretudo de mim, e de desencanto por não ter conseguido recuperar-lhe o sabor de muitos anos antes. Na altura, pensei que nunca mais quereria voltar a Paris. Aliás, pensei que nunca lá deveria ter voltado.
Por uma razão qualquer, que não faço idéia se tem, apenas, a ver, com Brel, vou lá voltar. Seja quando e como for. Hei-de voltar a ver o Sena e fica (me) a promessa que, num daqueles lugares onde, há dois anos, o desencanto se (me) impôs, hei-de dançar uma valsa. à mille temps, pelo menos.
Etiquetas: Isabel Faria
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Sugiro a Primavera...
(...)
"Une valse à vingt ans
Une valse à cent temps
Une valse à cent ans
Une valse ça s'entend
A chaque carrefour
Dans Paris que l'amour
Rafraîchit au printemps"
(...)
Ass: eu
Aceito a sugestão...
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