Dias
Há dias em que me pergunto como chegámos aqui. Depois sou assaltada por uma série de explicações mais ou menos elaboradas e páro a tempo. Não me quero ouvir. Porra, agora não.
Nesses dias lembro-me sempre daquela imagem dos macaquinhos chineses (ou japoneses) que sempre conheci do artesanato africano...páro a tempo. Porra, lembrar-me disso, agora, não.
Há dias em que sinto que o cerco se fecha. Sofro de claustrofobia e penso, porra, se fechar mais, não aguento a falta de ar.
Nesses dias, ouço a voz do meu filho, meto o Zeca no CD, nestes dias ouço sempre o Zeca baixinho, e deixo-me levar por ela à foz do rio numa noite de Lua Cheia ou desço as escadas do prédio, noite feita, lenço azul ao pescoço (onde andará o meu lenço azul?) e saco de viagem na mão.
Respiro fundo. Algumas vezes deixo sair uma parva de uma lágrima de impotência, espero que o tlm toque, ouço o Zeca a cantar Os Vampiros, baixinho, enquanto o meu filho me fala na conversa com o Sr. Victor da oficina...
E sei que sigo. Nem que não saiba sempre qual o caminho...sei que sigo.
Nesses dias lembro-me sempre daquela imagem dos macaquinhos chineses (ou japoneses) que sempre conheci do artesanato africano...páro a tempo. Porra, lembrar-me disso, agora, não.
Há dias em que sinto que o cerco se fecha. Sofro de claustrofobia e penso, porra, se fechar mais, não aguento a falta de ar.
Nesses dias, ouço a voz do meu filho, meto o Zeca no CD, nestes dias ouço sempre o Zeca baixinho, e deixo-me levar por ela à foz do rio numa noite de Lua Cheia ou desço as escadas do prédio, noite feita, lenço azul ao pescoço (onde andará o meu lenço azul?) e saco de viagem na mão.
Respiro fundo. Algumas vezes deixo sair uma parva de uma lágrima de impotência, espero que o tlm toque, ouço o Zeca a cantar Os Vampiros, baixinho, enquanto o meu filho me fala na conversa com o Sr. Victor da oficina...
E sei que sigo. Nem que não saiba sempre qual o caminho...sei que sigo.
Etiquetas: Isabel Faria
3Comenta Este Post
Quando se ouvem noticias, como aquelas qe hoje foram divulgadas , sobre a reunião da administração da Autoeuropa com os trabalhadores, e as ameaças veladas de deslocalização que foram feitas, pergunta-se:
Onde iremos parar....
Ontem só elogios ao esforço dos trabalhadores, á sua competência, á sua rentabilidade.
Hoje ou aceitas o que eu quero, ou há alternativas em Fabricas do grupo na Alemanha, para produzir o que se produz em Palmela.
O capitalismo selvagem em todo o seu explendor, e a pergunta a fazer é:
Como responder a esta exploração desenfreada a pretexto da crise?
A resposta é simples e pu-la num post mais acima.
É hora de lutar.
oh isabelitita chegaste aqui porque quiseste so postas o que te apetece a n ser q o tinotrollen e o coiso te obriguem
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