Histórias da Madeira...e não só!

O Poder político saído do 25 de Novembro nunca permitiu que os atantados da Direita, ocorridos durante o ano de 75, contra organizações e militantes de Esquerda, fossem julgados e os seus autores e mentores condenados.
Já depois do PREC, o anti-comunismo e o "anti-tudo o que cheirasse a esquerda", continuou à solta por aí. Com nomes. Com mortes. Com atentados. Trinta e tal anos depois, o Público traz estas declarações de um dirigente da FLAMA.
Nas mesmas, Costa Miranda, responsabiliza. Obviamente que os responsáveis ficarão ainda mais impúnes do que ficaram os operacionais. Alguns destes ainda tiveram o azar de que o destino se sobrepusesse à justiça...os responsaévis continuaram as suas vidas. O responsável-mor, passeia-se por aí, em "viagens secretas". Impunemente, como quando chefiava uma organização terrorista que só não assassinou Otelo, num autocarro cheio de crianças, porque alguém de "bom senso" achou que isso seria "transformar um inimigo em mártir", e que o "fim de Otelo seria o fim da Flama".

Quantas histórias do PREC ficarão por contar, porque os vencedores calaram os crimes e recompensaram os criminosos?