Músicas
Até ao fim, já nós longe, deste sempre à meia noite em ponto (falhaste o ano em que o meu filho nasceu...mas não podias fazer nada. Não havia SMS...). "Ainda não é hora...", dizia-te, quando o telefone tocava. "Eu sei!", respondias.
...
"Daqui a 25 anos, ainda nos iremos emocionar ao ouvir o "Chez nous"???"
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"Daqui a 25 anos, ainda nos iremos emocionar ao ouvir o "Chez nous"???"
Ainda. Onde quer que estejas, Z, ainda.
E acho, mas acho mesmo, que acabaste por encontrar um lugar onde há sempre um prato de esparguetti e as portas estão abertas noite e dia. Pena que tenhas desistido de o encontrar aqui (não, não é critica, sequer desabafo, constatação, apenas...).
Só não sei se em 84, quando me deste o Megalopolis, não sabiamos já isso. Se não soubemos isso desde o primeiro dia.
Sei lá...chez moi, haverá sempre um lugarzito para ouvir o Pagani. E agora, que as mágoas e a dor amainaram, finalmente e em paz, podemos voltar a ouvi-lo juntos.
Etiquetas: Isabel Faria
5Comenta Este Post
Houve um pássaro que me disse que fazias anos, MUITOS PARABENS e continua como sempre, uma lutadora.
Esta data 28 de Maio não me agrada mesmo nada, tirando o teu aniversário.
Beijos
Isabel, muitos parabéns, neste dia que, como diz o Fura -Fura, só mesmo o teu aniversário o faz, importante.
Que a força nunca te abandone,principalmente nesta fase, da luta, em que todos não somos demais.
Mais uma vez, muitos beijinhos de PARABÉNS!!!
Fura Fura, o passarinho disse a verdade...sempre me chateou o dia...masfazer o quê?? a minha mãe diz que não dava para esperar!
Obrigado leos parabéns. Um beijo de volta...e vou tentar sim. Continuar a lutar!
Zé, obrigado. Os gajos pesam...mas tamos habituados a que nada seja fácil...nem os anos, caraças!! :))
Zabelinha, amiga.
A tua resposta, fez-me voltar e deixar-te o possível, a uma pessoa como tu que, ainda por cima, gostas de "PAPOULAS".
De Cesário Verde
DE TARDE
Naquele pique-nique de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
Um beijinho para a sossega!!!
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