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terça-feira, novembro 17, 2009

Uma partilha

Hoje deixo-vos aqui um texto que me acompanha há exactamente 1 ano e que foi publicado pela Isabel Stilwell no Destak em Novembro de 2008. Muitas vezes quando olho para os meus chefes (sim que sou dos que tem muitos, ou seja toda a gente manda) releio-o para me acalmar e pensar que elles não valem a minha saúde. Em grande parte este texto é responsávelpelo meu estado zen durante as horas de trabalho. Partilho-o hoje porque cheguei á conclusão que não estou só. Hoje um amigo ligou-me a agradecer o envio do mesmo. Pelos vistos resulta com mais gente.
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Faz muito bem em ir ao ginásio, seguir uma dieta regrada, em evitar tabaco, álcool e por aí adiante. O seu coração agradece. Mas se quer mesmo garantir a sua sobrevivência, e apesar da dificuldade em encontrar novos empregos, fuja a sete pés dos chefes incompetentes, irascíveis e injustos, porque o efeito desta gente sobre a sua saúde pode revelar-se mortal. Pelo menos é o que diz o estudo de uma equipa sueca que acompanhou mais de 3 mil trabalhadores homens, com idades entre os 18 e os 70 anos.
A primeira tarefa pedida às cobaias foi a de que avaliassem a competência e o carácter de quem geria o seu trabalho. Depois, durante uma década, a sua saúde foi sendo avaliada, registando-se neste período 74 casos de empregados vítimas de problemas cardíacos graves, nalguns casos até fatais. Do estudo à lupa de todo este trabalho, foi possível perceber que existe, de facto, uma relação directa entre a doença e os maus chefes.
Era esse o factor de risco que todos tinham em comum, e que assumia mais peso do que factores de risco como o tabaco, ou a falta de exercício. Perceberam também que os efeitos secundários dos chefes maus era independente do tipo de trabalho desempenhado, da classe social a que pertenciam, das habilitações que possuíam e inclusivamente do dinheiro que tinham na sua conta bancária.
Descobriram, ainda, que o efeito que um incompetente a mandar provoca é cumulativo, ou seja, se trabalhar para um idiota aumenta em 25% a probabilidade de um enfarte, essa probabilidade crescia para 64% se o trabalhador se mantivesse naquela situação por mais de quatro anos.
A explicação é relativamente simples: quando alguém se sente desvalorizado, sem apoio, injustiçado e traído, entra em stress agudo que leva à hipertensão e a outros distúrbios que deterioram a saúde do trabalhador. Daí a importância do apelo que estes especialistas fazem de que as estruturas estejam atentas e «abatam» rapidamente os chefes que não merecem sê-lo.
Destak, 26 de Novembro de 2008

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2Comenta Este Post

At 11/17/2009 9:57 da tarde, Anonymous prada escreveu...

Pois, aqui só posso estar de acordo.
Veja-se a France Telecom e em Portugal temos a Portugal Telecom . A diferença é que cá estamos mais habituados a sofrer, e ficamo-nos pelas depressões, que é assim um pouco mais soft!!
Os chefes , chefinhos e chefões, deviam estar sujeitos a testes psico-tecnicos, na minha opinião..:)

 
At 11/18/2009 6:45 da tarde, Anonymous armenio escreveu...

q texto mais parvo para partilhar
n percebo pq achas q alguem quer saber disso para alguma coisa.
é uma novidade só para um certo pessoal burgues q tem blogs com nomes q querem fazer lembrar que os trolhas da cidade se chamam trolls

 

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