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segunda-feira, dezembro 14, 2009

Para quando o fim disto

O Seixal continua nas bocas do país pelos piores motivos. Desde as avenças suspeitas, ás águas contaminadas na antiga Fábrica da Pólvora, passando pelas cenas tristes da última campanha eleitoral chegando aos desacatos na Quinta da Princesa. Tudo problemas que ocuparam e ocupam jornais nacionais e que dão ao Seixal o mau nome que cada vez mais vai criando forma.
Um desacato que começou no Rio Sul Shopping com uns tiros alastrou rapidamente e acabou na Quinta da Princesa com mais tiros levando a que 8 pessoas fossem feridas. Não me preocupam muito os feridos. Estavam lá porque queriam tanto quanto me é dado saber. Faziam parte do embrulho. O que me preocupa é a impunidade com que estas coisas são tratadas. A polícia ou as autoridades competentes nada fazem. O poder local assobia para o lado e pior. Não aprende com os erros e pretende continuar com este tipo de bairros, quando é certo que este sistema falhou. A sociedade assiste impávida e serena sem esboçar uma reacção que seja.
Será que é preciso que o problema alastre mais que os bairros da Jamaica ou da Princesa. Ou será por outro lado que o problema do roubo e especialmente do tráfico de droga não chega para que as autoridades fiquem alerta e tomem atitudes. mas atitudes sérias. Não como fizeram no bairro de Sta Marta em que se realizaram 5 ou 6 operações com algum sucesso e agora tudo esteja a voltar ao "normal" que é como dizer, a droga começa a voltar. Chamar-lhe-ia acções de fachada. Ou será que a nossa polícia no caso da Droga só actua para o espectáculo e aposta nas encenações especialmente nos desmantelamentos de grandes operações de entrada de droga no país. Acções essas que não são mais que atirar areia para os olhos das pessoas pois por cada tonelada apreendida posso quase garantir que entram 3 vezes mais noutro lado. Ou pensam que algum desses grandes "dealers" tem problemas em perder 1 tonelada de droga que a preço de custo para o traficante graúdo não passa os 500 000 euros. Muito longe dos milhões que eles representam em "mercado".
Parece que a nossa polícia tem medo de actuar no terreno. No sítio onde doi. No pequeno traficante que inunda literalmente as áreas de influência. E por pequeno traficante entendo estes pseudo gangs de miúdos e graúdos parvos que o problema que têm é verem filmes a mais. Se se trabalhasse como deve de ser na nossa polícia de certeza que eles estavam todos onde deviam. Na prisão. Já agora e para quem conhece a zona. Não é com 4 ou 5 carros celulares a patrulharem a zona sem acção que as coisas se resolvem.
Enfim. Espero ver o meu concelho nos jornais um dia destes. Mas por bons motivos. É que por causa dos maus já começo a ficar farto.

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