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quarta-feira, dezembro 09, 2009

Quando as palavras não saiem

Há alturas na vida em que as palavras faltam para dizermos aquilo que deveriamos mesmo dizer. Mas as palavras como muitas outras coisas têm uma vida própria e nem sempre seguem o caminho certo. Hoje foi um desses dias. Tirando um "Se precisares de qualquer coisa ...", tão banal e sem sentido não sabia o que dizer. Claro que nestas alturas quandos e perde alguém muito querido se precisa sempre de qualquer coisa. Quanto mais não seja um ombro para poder desabafar aquilo que à frente da família não podemos fazer porque temos de parecer fortes e controladores da situação.
Costumo dizer que entre amigos quando um perde o outro também perde. Porque a dor de um, embora incomparável tem reflexo no outro. Por isso se chama amigo(a) e não conhecido ou outra qualquer coisa. Por isso os amigos deveriam estar sempre lá. Mesmo quando não podem, têm de arranjar uma forma de poder estar e por isso hoje estou irritadíssimo comigo mesmo por não conseguir ter forma de estar ao lado e de te "amparar" numa altura destas.
Costuma-se dizer que mãe há só uma. É um facto. E é insubstituível seja em que altura da nossa vida fôr. Faz-nos sempre falta. Podemos atenuar a dor ou podemos envia-lá para um qualquer canto do nosso íntimo mas ela estará lá sempre conosco. A mãe e a dor e a presença de ambas é que te vai permitir criar o equilíbrio para poderes dar aquele apoio necessário a todos os que cá ficam.
Independentemente das palavras continuarem a não querer saír, talvez por não saberem como ou por eu não ter mesmo jeito para a coisa quero que saibas que estremos cá sempre. Para o que precisares. Força é a única coisa que te posso "desejar" agora.
Bora lá para cima Isabel, que uma "gaja" como tu não se abate, nem se deixa abater.

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At 12/10/2009 11:54 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Isabel Faria os meus sentimentos...

 

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