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sexta-feira, dezembro 18, 2009

Uma vitóriazinha que sabe a derrota

Sou como foi aqui muitas vezes foi escrito um defensor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não vou repetir argumentos que já aqui coloquei. E então porque será que ontem não senti aquela vitória que eu achava que iria sentir no dia em que mais esta discriminação fosse abolida. Porque para se abolir uma discriminação o nosso (des)governo resolveu criar outra. Podem casar mas não podem adoptar. Não podem se forem casados e homens. Porque se forem homens gays solteiros ou mulheres podem. Se alguém me conseguir explicar o porquê disto eu agradecia. Nem é pelo facto de ser particularmente grave pois a ausência de lei para adopção não impede que os casais homosexuais tenham filhos ao seu cargo. Há sempre as barrigas de aluguer ou as adoções noutros países como a Suécia para dar apenas dois exemplos. Mas é pela atitude discriminatória que me irrita solenemente e pela caracteristica que os nosso legisladores têm de mostrarem prazer em empurar os portugueses para subterfugios e marginalidades da lei.
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Por fim uma palavra para o Aguiar Branco (declarações que ouvi na TSF e que curiosamente hoje não vejo reproduzidas na imprensa escrita) que insiste na ideia do referendo porque diz ele só quem tem medo de perder nas urnas se recusa a ir a votos. Nada de mais mentiroso e hipócrita. Tal como defendi no 1º referendo da Interrupção voluntária da Gravidez há coisas que não devem ser referendáveis. Os direitos, liberdades e garantias são essas dessas coisas.

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At 12/28/2009 6:06 da tarde, Blogger anarresti escreveu...

fazer um referendo para a questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo seria como fazer um referendo sobre o voto das mulheres ou sobre um direito civil de uma minoria étnica. é inconcebível. não se pode pedir à maioria que decida se uma minoria deve ou não ter direitos iguais. se isso se tivesse feito nos EUA, há umas décadas, a segregação provavelmente não teria sido abolida.

 

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