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segunda-feira, setembro 18, 2006

Podiam tirar daqui as canetas, faxavor...


Mais ou menos desde a altura em que descobri que ficam marcas, que me tentei convencer de duas coisas: que nunca podia dar tudo e que sempre deveria optar pelo lápis.
Mas, como sou velha teimosa, (quer-se dizer, velha, talvez não tivesse sido sempre, mas teimosa, desde a altura da chucha...), continuei a dar sempre tudo e a teimar na parva da caneta de tinta permanente. Depois lixo-me, claro. As parvas das marcas ficam aqui, surgem das mais variadas formas e nos lugares mais impróprios, procuro borrachas que sei que não apagam raio de tinta nenhuma e prometo solenemente, nunca mais...claro que o nunca mais, nunca é nunca mais...mas até eu me convencer que não é nunca mais, ando aqui às cabeçadas na parede, o que para além das marcas da caneta de tinta permanente ainda faz uma porrada de galos...alguém me pode dizer como é que se põe juízo na cabeça duma gaja que já tinha mais que idade de ter juízo (tenho um amigo que fala em 60...mas é por pura maldade..).
Talvez se me oferecessem uma caixa de lápis, bonitita, com formas e feitios sugestivos...ou me convencessem que já tenho idade para só dar bocaditos, porque me começa a faltar tempo e força para recuperar os tudos que vou dando...não vale a pena é dizerem-me que passa que isso eu já sei...agradecia é que me dissessem quando. E que retirassem do meu alcance todas, mas todas, as canetas de tinta permanenete que por aí houver.
Agradecida.
Nota: Este post possivelemente não tem razão de ser. Não me apetece que seja claro. Nem me apetece que seja muito sentido. É, sobretudo, para mim, uma forma de tentar uma terapia: conseguir libertar-me das marcas da tal tinta, sorrindo delas e rindo-me de mim. Noutras ocasiões resultou. Hoje, com um Blog, oportunisticamente, uso-o. Desculpem o incómodo. Mas fica mais barato que o psicanalista...e não vou passar a vida a comprar lenços de papel...não ando aqui a sustentar a renova ou lá que marca é aquilo...e depois para além do Blog tenho assim uma ou duas vítimas que vão ter que se esmerar a tirar-me as canetas da frente...desculpem lá, mas os amigos também servem para nos convencer da utilidade dos lápis. Faxavor de se esforçarem, que isto está negro.

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At 9/18/2006 8:14 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Teimosa também eu sou, dizem que é do signo. E como é que é isso dos 60? Só aí é que se ganha juízo??? Valham-me todos os santos do calendário… Eu hoje logo vi que não estavas assim lá muito com juízo, és muito pitinha é o que é! Mas afinal melhoraste mais para a tarde, que sinto assim a modos que um raio de sol nesta conversa todas das «tintas permanentes»
E depois, como sou também teimosa, talvez te consiga mostrar que há para aí umas borrachas-de-tinta. Nunca ouviste falar? Podemos escrever à vontade que depois sai tudo! Para não falar na tinta simpática, que como o nome indica, nem se vê… (o que eu sei dos romances policiais!)

 
At 9/18/2006 10:17 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Pois amiga, hoje as coisas não tacav bem não...lembras-te o que disseste ao telefone? Se há pessoas que não conseguem fingir...fazer o quê? Já algumas vezes me disseram que sou uma péssima actriz...
Quanto ao raio de Sol...não sei. Digamos que ainda me tento de novo habituar ao lisco fusco do túnel...sabemos que claro que o Sol vai aperecer um dia destes...e esperamos. Às vezes há recaídas ...mas esperamos que também elas passem.Fingir é que não, amiga...a não ser que descubra os tais comprimiditos que fazem as nuvens negras parecerem cor de rosa.
Quanto ás canetas simpáticas...prefiro as borrachas que apaguem tinta. Também não queria que não se vissem...só que não doessem...

 
At 9/18/2006 11:13 da tarde, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Não acho tão mal as canetas de tinta permanente, a menos que as recordações sejam demasiado amargas. Como diz a canção da Mafalda Veiga, são tatuagens que nos acompanham vida fora. Boas ou más são o que nós queremos que elas sejam e as dores... bem essas são o que são. São no ententanto sempre uma coisa. São uma fonte de energia transformável em energia positiva.

 
At 9/18/2006 11:33 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Daniel, não sei responder ao teu comentário, amiguito...
Neste momento ainda estou na fase em que não consigo bem chegar a essa certeza...(apesar de a saber não a sinto, o que vai dar no mesmo...)de que são tranformáveis nessa energia positiva de que falas...mas sei que lá chegarei. Chegamos sempre, não é? Ou não estariamos cá.

Quanto á caneta. Acabarei por te dar razão....só preciso que me tirem as gajas da frente para já...como és grande não te safas. Podes , pelo menos, com uma arroba de canetas...daqui a um tempo, vou recuperá-las que também não quero tão mal às costas dos meus amigos e não são amargas certamente as tatuagens...é, mesmo, só por uns tempos...
Posso contar com o teu cabedal???

 
At 9/18/2006 11:36 da tarde, Blogger Daniel Arruda escreveu...

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