António, eu não sei se é tão simples assim...que os politicos estão desacreditados é um facto. Mas basta lembrar os resultados das últimas autárquicas para verificar que essa "desacreditação" não fez perder eleições. Pelo contrário. Os mais desacreditados, com processos judiciais em cima, venceram quase todas as votações nos lugares onde concorreram. Não me parece que possamos esquecer que quem faz os nossos politicos, somos nós. Quem escolhe os mais corruptos, somos nós. Quem se alheia criticamente, somos nós.Quem se está borrifando, quem quiser que se desenrasque, somos nós. Culpar os "politicos" pelo nosso comodismo e pelo nossso constante assobiar para o lado, não me parece muito saudável.
Estudo: Imigrantes trabalham muito por pouco dinheiro http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=244260
Aznar defiende al Papa argumentando que los musulmanes no piden perdón por conquistar España http://www.20minutos.es/noticia/155333/0/aznar/musulmanes/papa/
António, todos nós fomos jovens e quisemos mudar o Mundo. Tenho a tua idade. Sei o que isso é. E sei o que é o desencanto. E a amargura. E sei da vontade de desistir. E sei o que ver pessoas em lugares onde só chegaram com jogos mais ou menos sujos, com expedientes...com o nosso consentimento. Postas lá po nós. Por muitos de nós. Somos um povo cansado, dizes. Mas a minha questão é: é sina nossa sermos um povo cansado? E desiludido? E triste? Aquela treta do fado, tem mesmo que ser a nossa sina? Não somos sobretudo um povo cansado de colocoarmos nas mãos de D.Sebastiões o nosso presente e o nosso fututo? Muitos de nós preferiamos o Juan carlos ao cavaco, mas fomos nós (a amioria de nós) que lá colocou o cavaco. Não sei, António. Não me parece que cansado seja o termo...somos um poco extremamente comodista. E egoísta qb. Não duvides que já muitas vezes pensei em mandar tudo ás urtigas...também sei que nunca serei lider de nada...mas por enquanto mandar tudo ás urtigas era, ainda, deixar de me reconhecer. E já deixei de reconhecer tanta gente, que se me deixo de reconhecer a mim, estou feita... Fizeste-me ter vontade de escrever sobre o meu desencanto, António...só que receio que não seja hora para isso. Afinal, ele pode esperar....
A pergunta posta só assim foi propositada. Oiço falar muitas vezes no descrédito nos políticos mas nunca nos lembramos de assumir reponsabilidades dos nossos actos. Falamos do dever que os políticos têm de chegar á população mas ninguém se interroga porque é que as pessoas fogem da informação. Gostava de ver um programa tipo um contra todos sobre temas das revistas cor de rosa. Acho que haveria muitos milionários. Somos um povo que gosta de se vitimizar. Admiramos os espanhois por saírem á rua quando Aznar os enganou mas nós tivemos o caso Santana e juntaram-se 50 pessoas á porta de S. Bento. Usamos expressões como, "Política Europeia, o que é que isso nos diz a nós?" ou ainda, "médio oriente? O que vale é que isso fica longe.", ou ainda "que chatice, agora por causa dos tempos de antena, aquela chulice, a novela atrasou meia hora"
Para mim a culpa não está nos políticos. Está nas pessoas. Temos os políticos que merecemos. Acho até que no dia em que alguém imposer uma ditadura o povo, ou grande parte dele, fica feliz. Poupa-se a maçada de ter que ir votar e gramar com as campanhas eleitorais.
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António, eu não sei se é tão simples assim...que os politicos estão desacreditados é um facto. Mas basta lembrar os resultados das últimas autárquicas para verificar que essa "desacreditação" não fez perder eleições. Pelo contrário. Os mais desacreditados, com processos judiciais em cima, venceram quase todas as votações nos lugares onde concorreram. Não me parece que possamos esquecer que quem faz os nossos politicos, somos nós. Quem escolhe os mais corruptos, somos nós. Quem se alheia criticamente, somos nós.Quem se está borrifando, quem quiser que se desenrasque, somos nós. Culpar os "politicos" pelo nosso comodismo e pelo nossso constante assobiar para o lado, não me parece muito saudável.
Só uma dicas:
Estudo: Imigrantes trabalham muito por pouco dinheiro
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=244260
Aznar defiende al Papa argumentando que los musulmanes no piden perdón por conquistar España
http://www.20minutos.es/noticia/155333/0/aznar/musulmanes/papa/
António, todos nós fomos jovens e quisemos mudar o Mundo. Tenho a tua idade. Sei o que isso é. E sei o que é o desencanto. E a amargura. E sei da vontade de desistir. E sei o que ver pessoas em lugares onde só chegaram com jogos mais ou menos sujos, com expedientes...com o nosso consentimento. Postas lá po nós. Por muitos de nós.
Somos um povo cansado, dizes. Mas a minha questão é: é sina nossa sermos um povo cansado? E desiludido? E triste? Aquela treta do fado, tem mesmo que ser a nossa sina?
Não somos sobretudo um povo cansado de colocoarmos nas mãos de D.Sebastiões o nosso presente e o nosso fututo? Muitos de nós preferiamos o Juan carlos ao cavaco, mas fomos nós (a amioria de nós) que lá colocou o cavaco.
Não sei, António. Não me parece que cansado seja o termo...somos um poco extremamente comodista. E egoísta qb.
Não duvides que já muitas vezes pensei em mandar tudo ás urtigas...também sei que nunca serei lider de nada...mas por enquanto mandar tudo ás urtigas era, ainda, deixar de me reconhecer. E já deixei de reconhecer tanta gente, que se me deixo de reconhecer a mim, estou feita...
Fizeste-me ter vontade de escrever sobre o meu desencanto, António...só que receio que não seja hora para isso. Afinal, ele pode esperar....
A pergunta posta só assim foi propositada. Oiço falar muitas vezes no descrédito nos políticos mas nunca nos lembramos de assumir reponsabilidades dos nossos actos. Falamos do dever que os políticos têm de chegar á população mas ninguém se interroga porque é que as pessoas fogem da informação. Gostava de ver um programa tipo um contra todos sobre temas das revistas cor de rosa. Acho que haveria muitos milionários. Somos um povo que gosta de se vitimizar. Admiramos os espanhois por saírem á rua quando Aznar os enganou mas nós tivemos o caso Santana e juntaram-se 50 pessoas á porta de S. Bento. Usamos expressões como, "Política Europeia, o que é que isso nos diz a nós?" ou ainda, "médio oriente? O que vale é que isso fica longe.", ou ainda "que chatice, agora por causa dos tempos de antena, aquela chulice, a novela atrasou meia hora"
Para mim a culpa não está nos políticos. Está nas pessoas. Temos os políticos que merecemos. Acho até que no dia em que alguém imposer uma ditadura o povo, ou grande parte dele, fica feliz. Poupa-se a maçada de ter que ir votar e gramar com as campanhas eleitorais.
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