Eu?
Terrorista eu? Então e que nome tem uma Igreja que continua a negar o uso do único meio cientificamente comprovado como eficaz para impedir o alastramento da SIDA?
Terrorista eu, porque um dia achei que não tinha condições para ter e para criar um filho? Então como se chama a alguém que diariamente se opõe ao uso do único meio que pode impedir o alastramento de uma doença que diariamente mata milhares de filhos e deixa milhares de filhos sem pais?
Basta de hipocrisia. Basta de imoralidade. Quem paga pelas mortes dos que a Igreja ensina que usar preservativo é um pecado? E pelo seu sofrimento?
Terrorista eu que achei que tinha direito de ter um filho que pudesse amar? Pela minha parte, Sua Santidade, retribuo-lho o epiteto.
Etiquetas: Isabel Faria
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Se o aborto fosse permitido há muitos anos seria melhor para todo o mundo, porque o mais certo era este blog não haver porque nem tu nem o arruda tinham nascido. Sou pelo aborto!!! Só o aborto pode salvar o mundo desta corja.
Olha lá, meu caro, então e depois brincavas com quê??? Não vês que a gente nasceu mesmo para te dar uma razão para viveres??? Somos umas boas almas, acredita.
Pois é Isabel a pequena Sara foi morta á fome e com pancada, por uma mulher que a teve, e certamente não a desejou.
Para o Ratzinger e para esta escória, eu diria rebotalho, que se acoita nos movimentos do não,essa mulher não é uma terrorista, pois não abortou...mesmo sendo culpada da morte da filha...
Para o Ratzinger e os ditos partidários do não, os padres que violaram crianças, não são terroristas nem merecem condenação, aliás o Ratzinger ,durante anos, tudo fez para abafar o escandalo.
Para os paridários do não a Republica não pode legislar sobre o tema, como dizia há algumas semanas, um alto funcionario da Igreja Catolica Portuguesa.
Para os partidários do não a mulher não pode ter liberdade de escolha, é meramente uma parideira , e não um ser humano com consciência, responsabilidade, e acima de tudo para eles ,NÂO È UMA CIDADÂ DE PLENO DIREITO.
Por isso debater , discutir, com semelhantes asnos, é perder o nosso tempo, o que eles queriam se tivessem força para isso, era instituirem uma autocracia catolica, semelhante ás autocracias islâmicas que vigoram no Irão ou na Arabia Saudita.
São uns tristes.....
Viva a Isabel e o A. Pacheco, pelo que dizem e tão bem defendem!
Eu sou pelo SIM, no referendo que se aproxima.
Sabes Isabel, eu acho que a Igreja nem merece resposta. Sou franca, quando ouvi esse disparate, ainda pensei escrever qualquer coisita, mas nãovale a pena. Falam para si mesmo, para os que querem ouvir essas palavras e está tudo dito. Aliás seria cómico, se o assunto não fosse tão triste, saber quantas católicas mesmo muito praticantes, cumprem esses preceitos lá da Santa Madre Igreja. É uma batalha que sabem perdida, mas vão ainda gastando cartuchos...
Pois é. O PapaRat é mesmo assim.
O Teixeira Lopes, veio a terreiro verberar o convite ao Rui Rio, para estar presente numa a acção de apoio áo SIM.
Acho que errou.
Rui Rio SEMPRE foi um apoiante das despenalização, já durante o outro referendo, foi um dos poucos deputados do PSD , que assumiu esse apoio, tem por isso na minha opinião todo o sentido não só convidá-lo, como penso que é uma exigência democratica.
Este tema é demasiado importante até pelos seus contornos, para por questões de politica autarquica, alienar vozes.
Rio terá de ser criticado pelo que fez ou não durante os seus mandatos á frente da Camara do Porto.
O cidadão Rui Rio, é importante que esteja ACTIVAMENTE na campanha do SIM.
O que a padralhada vai dizendo vincula-os a eles e à carneirada beata que os segue.
É coisa lá dessa gente, onde não me meto. As aberrações que vão proferindo, dignas de quem não vive neste mundo, mas noutro, de fantasia, completamente alheados da realidade, entram-me a cem e saem-me a mil.
São hipócritas, fundamentalistas, totalitários e delirantes?
Que se fodam.
O que me preocupa é essa escumalha bafienta achar, com razão, que é influente junto das populações, principalmente das camadas provincianas, medrosas, não esclarecidas, iletradas e brutas que nem uma bota da tropa.
Mas essa gente vota. E tem medo. E obedece cegamente ao padreca lá da paróquia, que tem mais autoridade do que a legítima autoridade.
Isso sim, é preciso combater.
Exacto!
O que será mais terrorista?
Fazer um aborto ou deixar uma criança vir ao mundo para ser tratada como lixo?!
Que cstigo deveriam ter aqueles que cometem tais actos? Alguém se atreve a nomear?
meus amigos....todas as opinioes k li tem a sua dose de razao...a culpa nao e do ratzinger...ja o joao paulo II era da mesma opiniao...alias todo o nucleo duro da "santa igreja" é da mesma opiniao.o k nos faz interrogar como raio e que no sec XXI e k pessoas de tao boa educaçao,cultura e sensatez ainda permitem uma coisa destas!mais dificil(se bem que um facto que tolero com mais facilidade)ainda e mesmo a influencia que estes"servos de deus" tem nas tais pessoas "provincianas,medrosas e nao esclarecidas".
Bem e dificil mas este NEGOCIO da fe e mesmo assim....eu costumo dizer que: a fe nao pode ser contrariada por factos...ainda que cientificos e que sabemos poder salvar milhoes de vidas.enfim...viva a religiao!-_-
Desde o último referendo, pouco ou nada se fez em matéria de educação sexual. Não no sentido formal - como alguns fizeram crer que seria possível pôr em prática, nomeadamente nas escolas (quer na propaganda do 'sim', quer na do 'não').
Depois de um boom de informação sobre os comportamentos de risco em matéria sexual, e não só, motivada pela forte propagação do SIDA, nos anos 80, procurou-se capitalizar, e bem, esse fluxo de informação na década seguinte, de forma a moldar a sexualidade diminuindo também o risco de uma gravidez indesejada.
O que é certo é que os jovens desta década continuam a descurar a prevenção, num claro retrocesso comportamental. A falha está aí e essa não é substituída por uma solução de recurso como é o aborto. Esta crítica não é moralista nem se dirige ao comportamento dos indivíduos na sua intimidade.
A SOCIEDADE evolui a uma vertiginosa velocidade, a virtualidade ganha terreno e a materialização dos valores assume um risco tremendo para quem procura um eixo em si próprio.
Nesta matéria, como em tantas outras, vive-se a ideia de que com um acto instrumental se resolve um problema momentâneo de forma definitiva.
Quem abortou diz-me que não, que não é assim, que as 'marcas da memória' se mantêm por toda a vida. Pelo que não pode o Estado - apenas para pôr fim «a uma sucessão de julgamentos de mulheres pelo crime de aborto que confrontaram a nossa sociedade com uma lei obsoleta e injusta, que coexiste com o drama do aborto clandestino» (Programa do Governo) - demitir-se do seu papel anterior e, ainda por cima, anunciar juízos de valor sobre a actualidade da lei em vigor e a sua justeza.
DEMITE-SE também o Estado nas políticas de apoio à família. É inadmissível e desonesto que, sempre que os arautos do 'sim' falam da 'necessidade' de mudar a lei, não falem das medidas de apoio à família, à sua formação, ao seu desenvolvimento.
Lanço, por isso, este desafio: não será mais injusto pedir a uma mulher que toma conhecimento de uma gravidez imprevista oferecer-lhe uma (ilusória) 'solução chave-na-mão' sem lhe dar - o Estado - a possibilidade de optar pela segurança e conforto da decisão pela vida, pela novidade, pela criação de um projecto de continuidade da sua existência, apoiada na segurança, no impulso positivo?
OUVI hoje mesmo alguém dizer - com algum sarcasmo, é certo - que estamos atrasados na criação do 'welfare state' e já querem acabar com ele. Pois bem, não seria muito melhor propor esta equação à mãe que lida com a dúvida do momento?
É que não se trata de ver nesta questão o fundamentalismo de que todas as gravidezes são desejadas. Quantas não foram e produziram a maior felicidade às suas famílias e à sociedade. Trata-se da honestidade da abordagem do problema, como tal, como um problema, cheio de dúvidas e incertezas a que as respostas devem ser construtivas e não demissionárias.
Essas respostas, como se prova, não existem no 'sim'. Nem agora, na campanha. Temo que não se debata a dúvida que apenas se fechem os punhos em torno desse radicalismo da liberdade da mulher, que seguramente a merece, mas como qualquer ser humano. Parece é que, assim, há um que não a tem. E esse direito é inalienável.
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