Lembram-se dos sobreiros da Portucale?
Na edição do passado dia 12 do corrente o DN publica uma notícia interessante onde se revela que, afinal, a burocracia portuguesa não é assim tão demorada. E passa a fazer a cronologia de um pedido de autorização para abate de sobreiros qu necessitava de reconhecimento como de utilidade pública para ser efectuado. Assim dia 7 de Março de 2005 a Portucale pede a tal autorização. A 8 de Março de sai o despacho em Diário da República que reconhece a utilidade pública no projecto turístico e a autorização para o abate. A 9 de Março de 2005 a Portucale é informada da autorização.
Não é fantástico? Eis aqui uma prova da eficácia do governo demissionário de Santana Lopes/P.Portas. É o chamado movimento Foi você que pediu uma declaração de utilidade pública?
Digam lá. Não estão com saudades destes cromos? Não sentem falta desta eficácia gestora? Deste verdadeiro estado da arte de gestão?
3Comenta Este Post
Isso é exactamente a táctica deles. Vê o caso da tentativa de suborno ao José Sá Fernandes. Só passado quase um ano é que o ministério público vai deduzir acusação. Durante todo o tempo os prevaricadores tiveram todo o tempo para se "limparem"
Boa Leal, confesso que já me tinha esquecido deste caso.
Grande posta esta.
É crucial estar atento ao presente. neste momento, quando se trata de interesses, digamos de amigos, o PIN é isntatâneo: basta juntar água.
Veja-se o caso do Ikea (em reserva agrícola) e da Pescanova. E não há Tribunal que actue sobre o abuso que na prática acontece.
Aliás, neste país, as câmaras autorizam que se construa em terrenos agrícolas, e depois sobram as pedras para cultivar...
na CML há coisas bem piores. Investiguem a concessão do bar no museu da electricidade...
Enviar um comentário
<< Home