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terça-feira, fevereiro 27, 2007

A constância de Constâncio

O governador do Banco de Portugal afinal só ganhou 280.000 euros em 2005 tendo investido cerca de 570.000 euros em aplicações financeiras no mesmo ano. Isto se fizermos fé no artigo saído hoje no Diário de Notícias primeira página. Já os dois vice governadores do banco central da república ganharam menos 30.000 euros que Victor Constâncio. Coitados!
Assim sim. Contas claras que não há nada para esconder e é tudo limpinho pois segundo o mesmo artigo não devem nada a ninguém. Eu não tenho ambições a ganhar tanto como o governador do banco central mas, como todos os portugueses gostaria de dizer, como ele, que não devo nada a ninguém. Mas o meu salário não permite.
Isto devia fazer-nos reflectir um pouco sobre as classes sociais que nós temos em Portugal. A velha concepção da luta de classes já não faz sentido para mim. Para mim o que verifico foi a emergência de uma classe especial - os gestores - que qual espécie de aristocratas especiais de corrida, têm direito e acesso a todo o tipo de benesses e poderes. Não podem deslocar-se em carros normais pois devem ter problemas de coluna (vertebral?), só podem ter residência em certos lugares chiques e afastados do bulício da populaça e, só podem conversar e discutir com os da sua espécie pois não entendem o estrebuchar da plebe. E é ele da "família" socialista...

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