Parabéns
"Aquele senhor que desde a infância me conhece
Com que direito se enternece
Quando me vê?"
Reinaldo Ferreira
De tudo, de tudo que me deste? Se tivesse mesmo que escolher só uma coisa, de tudo o que me ensinaste?
Escolheria, creio eu, se a isso fosse mesmo obrigada, teres-me ensinado a não esconder o embargo na voz e os olhos vermelhitos quando olhas o teu neto, vês uma cena lamechas de um filme qualquer, me lês um poema que fizeste a uma flor ou a uma nuvem...
Não sei fazer poemas como tu...mas aprendi contigo a nunca esconder o embargo da voz. Nem a desviar os olhos molhados.
Parabéns, pai. Obrigado pela felicidade que me dás cada vez que te enterneces quando me vês. Apesar de me conheceres desde a infância. E de ela, às vezes, começar a parecer longe.
Com que direito se enternece
Quando me vê?"
Reinaldo Ferreira
De tudo, de tudo que me deste? Se tivesse mesmo que escolher só uma coisa, de tudo o que me ensinaste?
Escolheria, creio eu, se a isso fosse mesmo obrigada, teres-me ensinado a não esconder o embargo na voz e os olhos vermelhitos quando olhas o teu neto, vês uma cena lamechas de um filme qualquer, me lês um poema que fizeste a uma flor ou a uma nuvem...
Não sei fazer poemas como tu...mas aprendi contigo a nunca esconder o embargo da voz. Nem a desviar os olhos molhados.
Parabéns, pai. Obrigado pela felicidade que me dás cada vez que te enterneces quando me vês. Apesar de me conheceres desde a infância. E de ela, às vezes, começar a parecer longe.
Etiquetas: Isabel Faria
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