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sábado, abril 07, 2007

Então não estou já na IV Internacional...cum caraças o que uma pessoa anda numa noite...

( Devo estar ali...não faço ideia é onde...)

A nossa Comunicação Social adora rótulos. Ontem, a Lusa publicava um artigo sobre as divergências de alguns militantes do Bloco em relação ao Regimento para a V Convenção a realizar no primeiro fim-de-semana de Junho.

Nas poucas declarações que fiz à jornalista, frizei que não pertencia a nenhuma corrente política dentro do Bloco. Sou, apenas, militante do Bloco. Não venho da UDP, não venho do PSR nem venho da Política XXI. Nem venho ou estou na Ruptura/ FER. Neste momento, e para esta Convenção, estamos, independentes a elementos da FER, na mesma lista e apresentaremos a mesma moção. Neste momento e para esta Convenção. Do futuro nada sabemos. Do passado sei que tive muitas vezes divergências com as posições dos meus camaradas. E que isso é a riqueza que quero preservar no Bloco.

Na notícia da Lusa, não me metem dentro da FER. Numa notícia do JN feita a partir dessa notícia lá estou eu, já trotskista...numa noite fui directamente para a IV Internacional. Parece-me uma viagem muito rápida, mas devo ter ido de TGV...

Não sou trotskista. Não sou leninista. Não sou estalinista nem maoísta. Sou marxista e militante do Bloco. Ponto.
Se o JN me quer meter rótulos, problema dele. É díficil exigir que a CS seja isenta e seja séria. Vou enviar uma carta ao Jornal a dizer que nunca tive uma fotozita daquelas com uma porrada de caras mais ou menos barbudas em cima da cama??? Vou. Mas serve para quê? Ser da FER, ter vindo da UDP ou do PSR não são crimes...no meu caso são apenas incapacidades. Já me custa, às vezes, estar casada com o Bloco quanto mais ser poligama...

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22Comenta Este Post

At 4/07/2007 4:29 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Isabel, tinha escrito aqui umas coisas sobre a teu posicionamento sobre o Bloco, mas infelizmente perdeu-se (e eram um texto um pouco comprido o que me deixou, como deves compreender aborrecido, a internet caiu e estava a escrever em directo no comentário. Sem estar a rememorar tudo o que disse deixa-me que te diga que me surpreende o teu alinhamento com uma proposta alternativa GLOBAL, porque apenas tinha percebido que as tuas, como as minhas, não eram divergências com essa amplitude. Eu compreendo a notícia e as afinidades do JN se ler o Vosso manifesto. De facto ele não constitui novidade nenhuma a quem conhece as posições da rotura/FER e as suas posições que sempre manifestaram em anteriores convenções. Nada de novo. Deixa-me dizer-te que discordo profundamente das mesmas e que o Bloco a seguir essas posições já hoje não existia e não tinha futuro. De resto não consigo perceber a existência de tendências "político/partidárias" organizadas, sou aliás contra. São nefastas e deviam já ter acabado 8 ou 9 anos depois do surgimento do Bloco. Vou reservar a minha opinião para os debates da convenção, mas desde já digo-te que esse tipo de oposição, não leva a lado nenhum e seria a morte anunciada do Bloco, na linha do era preconizado e seria mais um pequeno partido, se as práticas políticas que preconizais, fossem adiante. O que é preciso responder é como criar condições para alargar mais o Bloco a outros pensamentos de esquerda e alargar a base de apoio de modo a constituir-se como uma alternativa de PODER e não de simples resistência ou protesto. O povo que sofre e passa dificuldades quer mais que politiquisses, quer encontrar soluções que dêem respostas as suas necessidades e bem estar. Não sendo assim somos mais um igual aos outros, um partidozito para satisfazer certas pessoas e alguns interesses carreiristas. Estamos no século XXI, porra!

 
At 4/07/2007 5:00 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

isabelinha se fôres poligama arranja um espaço para mim no teu coração, gostava de te comer.

 
At 4/07/2007 5:54 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Fernando, não sou da FER.
Estando no Bloco ao tempo que estou posso garantir-te que as tendências organizadas dentro do BE não são apenas as da FER. Não me pareece que daí venha mal ao Bloco. Mal ao Bloco vem, de facto, se o fecharmos dentro de nós e não o abrirmos cá para fora, como tu muito bem dizes.Mal ao Bloco virá se nos contentarmos em crescer eleitoralmente e desperdiçarmos outros lugares para ser a alternativa que soubemos, e bem, ser no Parlamento. As empresas. Os sindicatos. As universidades. É essa alternativa que não me parece que estejamos a criar. Ser alternativa social, é um combate que não podemos perder.O futuo dirá se o estamos a fazer correctamente.

Como já ontem disse aqui, não tenho nenhuma necessidade nem vontade de protagonismo nem de fazer "carreira". Mas o que não me parece é que devamos calar diferenças com receio que nos ponham rótulos ou que nos acusem de querer ser poder(poderes).

O meu post de hoje era, no seguimento do que é a minha postura dentro do Troll, uma brincadeira. Não é porque achei que era altura de, em vez de me afastar, porque não concordo com algumas coisas, tentar alterá-las, que vou deixar de brincar quando bem me apetece. Com o Bloco, com os meus camaradas do Bloco e comigo própria.
A vida é demasado curta, como dizia ontem o Daniel, para ser levada de cara de pau...

 
At 4/07/2007 9:26 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Isabel, dia a dia aparecem novas questões.

Repara o Bloco tem 8 anos , numa primeira fase, foi a UDP o PSR a Politica XXI e mais outros movimentos e cidadãos sem filiação.

É natural que vindo de organizações diferentes com posturas ideologicas diferentes ( se bem todos de esquerda)numa primeira fase não houvesse essa osmose necessaria, que fizesse sentir a todos os militantes, que tinham de despir a camisola do grupinho e vestir a camisola do Bloco.

Mas isso ao fim de oito anos de varias batalhas, de combates comuns, é passado, agora o que não é passado é que realmente existem diferenças politicas sobre o que deve ser o Bloco, e como consolidar e alargar esta casa de todos nós.

A comunicação social está no seu papel de tentar fazer sangue, de arranjar lutar fracticidas pois isso é que vende papel, por isso quando surgem do nada este tipo de jornalista a pedir entrevistas há que ter o maximo cuidado na forma como se expôe as nossas posições, para que depois elas não sejam deturpadas .

Quanto ao debate em si espero que ele seja proficuo , sem esquecer que a actuação politica e a consolidação de um partido como o Bloco, tem de ter em conta a realidade em que se insere,e não imaginar cenarios idilicos, e propostas totalmente desfasadas da realidade,porque isso é meio caminho andado para o abismo.

 
At 4/07/2007 11:03 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Voltando á vaca fria, parece que se está a tentar discutir a forma e não o fundo.

E o importante são as ideias.

O debate importante não se faz em convenções e congressos, etc, o dabate deve ser feito antes, cada militante deve ter acesso a todas as moções, deve debater as várias propostas, e em consciência deve decidir individualmente aquilo que entende ser a o rumo correcto a seguir.

É nesta fase que o debate sereno e profundo deve existir , as convenções servem sempre para consagrar as moções maioritarias em termos de apoio dos delegados, e democraticamente é assim que deve ser, quem reunir maior consenço, é que deve assumir o comando da nau, e prestar contas pelo trabalho feito, e pela aplicação das propstas aprovadas.

Não digo que se devam silenciar as vozes discordantes, pois as propostas derrotadas hoje poderão com a evolução da realidade serem maioritárias amanhã, mas o debate como disse deve ser feito antes da convenção.


Já agora desculpa lá mas toda estas historia de grupinhos, sacristias, ao cabo de oito anos é no minimo estranha.

O Bloco alargou-se a muita gente que nunca tinha intervido na vida politica, vieram ao Bloco, pela sua irreverencia, pela sua acutilância, por acharem que na esquerda era o partdo que lhes merecia maior confiança.

Sabem lá estas dezenas de milhares de militantes e simpatizantes, o que é a Ruptura Fer, ou A politica XXI, o PSR alguns terão ouvido falar por ser o partido donde o Louçã é originário, e mesmo a UDP por ter tido representação parlamentar, e ter tido uma actividade mais visivel,mas hoje isso para a maioria deles são coisas do passado.

Agarrar-se a siglas para fazer vingar propostas é um mau caminho,o Bloco é soma do seu passado mas sobretudo é o presente e esperemos que seja o futuro.

Quem não perceber isto e em lugar de propostas e ideias, quiser pôr á frente o espirito de grupo ou de fracção, certamente que sairá vencido.

Por isso vamos é discutir ideias, e deixemo-mos do espirito de grupo.
___________________________________
Olha uma boa proposta qual a melhor forma de combater o traste que tem aqui a fotografia, que se diz admirador do Le Pen o tal que despreza os portugueses que trabalham em França.

 
At 4/07/2007 11:23 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Sobre poderes e carreiras temo que o que disse ontem foi mal interpretado.

Julgo que ninguem vem ao Bloco para fazer carreira isso seria uma total falta de logica.

Carreira faz-se isso sim nos partidos do arco do poder, é lá que estão os tachos é lá que se ganha dinheiro, vem-se para o Bloco como dizia o Padre Max para servir o povo e não para se servir do povo.

Quanto á questão do poder ou dos poderes, aí é uma questão mais complicada, mas se o espirito de capelinha, não prevalecer, e prevalecer o debate das ideias, essa questão não terá qualquer relevância.

 
At 4/08/2007 12:13 da manhã, Blogger Isabel Faria escreveu...

A.Pacheco, nunca tive capelinhas desde que entrei para o Bloco. O meu problema é que me fui deparando com a necessidade de ter capelinhas...e com as capelinhas de muitos.

Mas concordo contigo. O que interessa são propostas políticas. A mim interessa-me saber, por exemplo, porque numa Faculdade como a de Letras de Lisboa. deixámos a oposição organizada aos nazis do PNR, em exclusividade ao PCP...a Faculdade de Letras de Lisboa, não é uma faculdade qualquer...para o BE.

A mim interessa-me saber porque é que vamos abdicando, publicamente, de criar alternativas às lutas de calendário da CGTP? Porque é que vamos desistindo de ser alternativa (não é criar sindicatos paralelos, como o PCP fez nos bancários) é criar alternativas ao burocratismo e à partidarização de muitos sindicatos da CGTP?

A mim interessa-me saber como é que vamos assumir publicamente que queremos Sindicatos de trabalhadores e não de efectivos, como dizia Luís Fazenda, no final da Marcha do Emprego? E como vamos entrar nas empresas e lutar por isso. Ou sair às ruas e lutar por isso.

A mim interessa-me encontrar a forma de o BE ser a alternativa nos Movimentos sociais, que é no Parlamento.

Isto também é o que eu quero discutir...

O que eu não permito é que teimem (a CS já estava à espera...) em me meter em capelinhas SÓ porque eu quero discutir isto.

Quanto ao debate se fazer antes das Convenções. Concordo. Discordo é que só se possa fazer antes das Convenções. E que as Convenções apenas sirvam para mostrar aos outros. E já agora (e isto é uma questão de fundo, A.Pacheco, não de forma) o que não aceito mesmo é fazer da Convenção do meu Partido, a Assembleia da República...

Mas volto a convidar-te...dá uma voltita ao Alterbloco. Eu preferia mesmo continuar a discussão lá. Creio que é o lugar certo. Desculpa.

 
At 4/08/2007 2:06 da manhã, Blogger Daniel Oliveira escreveu...

É normal que a comunicação social tente caracterizar as listas a partir de quem as dirige politicamente. Devo dizer-te que, respeitando (como sabes que respeito sempre) estou boquiaberto. Não fazia ideia que estavas nessa lista e tenho uma certa dificuldade em perceber a tua ligação ideológica à lista. Mas vem aí o debate e terás oportunidade de me explicar.

 
At 4/08/2007 2:13 da manhã, Blogger Daniel Oliveira escreveu...

Por fim, tenho uma verta dificuldade em perceber porque é anti-democrática a regra da proporcionalidade. E ver-te usar expressões como Parlamento Burguês, como se o lugar onde estamos, com deputados eleitos, fosse uma coisa suja e desprezível. Nºao corresponde ao discurso que te conheço, aqui e noutros fóruns.

 
At 4/08/2007 11:30 da manhã, Blogger Isabel Faria escreveu...

Daniel, bem vindo ao Troll.

Claro que eu sei que é normal a CS fazer assim...mas também é normal eu, apesar da CS, fazer assim... dizer, aqui fora, ou no Partido que não sou, não fui, nem serei militante de nenhuma das correntes organizadas dentro do Bloco. Sou militante do Bloco, que, neste momento, por razões que poderemos discutir um dia destes (também as que não passam pelos documentos públicos que entretanto aparecerem), estou com camaradas da FER numa Moção e numa lista. Agora, o que eu entendo na CS, recuso-me a entender dentro de nós.
É engraçado falar-se em direcção política, só quando nos referimos a alguns...na lista e na Moção estão camaradas vindos dos mais variados lugares. A construção da Moção tem sido um caminho cheio de cedências. Cheio de passos em frente e de recuos. Discutida ao mais infimo pormenor, exactamente porque todos temos a noção de que é isso o Bloco. Um espaço de respeito por ideias, propostas, passados diferentes. Até hoje, na elaboração da Moção tem prevalecido o que é, para mim, o Bloco. E esta é uma questão ideológica. Que, neste momento me coloca aqui e não noutro lugar. Posso, se quiseres, um dia dar-te prmenores porque entendo que a encontro aqui e não noutro lugar...fora destes foruns.

Quanto à proporcionalidade, pois aí não estamos mesmo de acordo. Nunca me passou pela cabeça, hoje ou há 30 anos, não chamar ao Parlamento, Parlamento burguês. Nunca me passou pela cabeça não considerar imprescindível que, em 2007, a nossa alternativa não tenho que passar por lá. Sempre fiz campanhas eleitorais de uma forma séria, entusiástica...agora nunca me esqueci é que as regras que lá imperam são as regras de um Parlamento que nada tem a ver com a minha concepção de democracia de base.

Trazer a proporcionalidade que tem a ver com número de votos para a nossa casa...não, Daniel.
E sobretudo não, com as desculpas esfarrapadas que tu sabes e eu sei que estão a ser usadas para o fazer. Na Convenção somos, antes de delegados eleitos, por qualquer moção, militantes do Bloco. Como entenderia que deveria ser num Parlamento...não burguês. Antes de deputados eleitos por um Partido com 7% ou de um com 40%, deputados eleitos por cidadãos que representam individualamente o mesmo votando Bloco ou votando PS...repito se no Parlamento que, pelo facto de chamar burguês eu sei que que tu sabes que não o considero nem sujo nem desprezível...aceito essa regras, em nossa casa não. Repito o que escrevi na minha carta. A Democracia dá trabalho, Daniel. Mas não quero nada abdicar dela. Por isso faço campanhas eleitorais. E por isso não aceito o Regimento do Bloco. E por isso , apesar de fazer campanhas eleitorais, sempre a achei que a alternativa socialista que todos preconizamos tem que ser bem maior do que, apenas, a que lá vamos construindo. E bem. Repito.

 
At 4/08/2007 11:37 da manhã, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Olá Daniel, não sou eu que vou responder pela Isabel ás dúvidas que tu colocas, mas também te posso perguntar como e reves no regimento da maioria. Afinal a falta de democracia só é má quando estamos em minoria? Ou não foi isso que levou á saída de muitos militantes do PCP? Também poderia perguntar como é que alguém que já afirmou pubicamente não gostar, de lhe causar incomodo a palavra socialista e socialismo nos documentos concordar com algo que a tem escrita quase 20 vezes nas 1as 4 páginas.
Quanto ao ideológico quem está boquiaberto sou eu. Se durante anos foi normal a coexistencia de sociais democratas com troskistas não vejo porque agora só porque os troskistas são da FER não possa haver aproximação entre várias pessoas e sensibilidades. Ou será que não era assim. Não é verdade que tu (social democrata) e o Louçã Trotskista se entendem? Porque haverá de ser diferente com os outros.
Quanto ao regimento apenas espero que o bom senso impere. Seria um espectáculo demasiado triste haver pessoas proibidas/censuradas de falar na convenção do Bloco.
Quanto

 
At 4/08/2007 11:41 da manhã, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Quando escrevi "Ou não foi isso que levou á saída de muitos militantes do PCP?" estava obviamente a referir-me aos que saíram do PCP e entraram para o Bloco, pois aos que se mudaram para o PSD não me dizem respeito.

 
At 4/08/2007 1:22 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Falas em camaradas da FER?????

Desculpa mas não sei o que isso é, para mim são camaradas do Bloco de Esquerda que por acaso vieram de uma organização que tinha esse nome.

Mas parece que para alguns ,a FER é mais significativa que o Bloco de Esquerda , senão qual a necessidade de definir uma moção como sendo originaria de um grupo?

Olha é isto que eu chamo espirito de capelinha, e é contra isto que todos os homens e mulheres que aderiram ao Bloco de forma não sectaria , e que são a esmagadora maioria, não aceitam

Dispam a camisola do grupo , vistam a camisola do Bloco, e então o debate será aquilo que deve ser, uma discussão de ideias.

Quanto aos pontos Fac. Letras, sindicatos, estamos perfeitamente de acordo, só que isso faz-se com militancia, e para isso é necessario que ela exista.

Como vamos consegui-la, não é certamente com grupinhos e capelinhas, mas sim com propostas e com alternativas crediveis .

Sobre o debate , nunca em nenhum congresso ou convenção , até pelo seu curto prazo, se discutiram as moções programaticas de qualquer partido, com a profundidade que um debate sério e esclarecedor merece, é antes na sua preparação, nos debates sectoriais com militantes, na contribuição DE TODOS, que esse debate de ideias se deve fazer com profundidade.

E digo-te honestamente, se o debate não fôr feito seriamente e enpenhadamente antes, a convenção vai servir unicamente como feira de vaidades.

Desculpa mas são os muitos anos de andar nisto, que me fazem falar assim.


Como estamos só a debater questões gerais, julgo que se justifica este meu comentário aqui no TROLL.

 
At 4/08/2007 1:35 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Daniel Oliveira estamos todos no BLOCO, viemos das mais variadas organizações, vieram tambem para o Bloco nestes anos homens e mulheres sem qualquer filiaçãso partidaria anterior, e até jovens que nunca intervieram politicamente, e que neste momento são a esmagadora maioria dos militantes e simpatizantes do Bloco.

Ao cabo de oito anos voltarmos a discutir os grupinhos de onde viemos, em lugar das ideias , e do necesario aprofundamento do projecto, é alo para mim sem qualquer sentido.

A comunicação social faz disso cavalo de batalha, o ex-UDP que diz algo diferente do ex-PSR, o ex-PCP que dis algo diferente do ex -politica XXI, mas isso é a C.S: será que lhe queremos dar razão?????

Basta leres tambem os comentários, no TROLL , no Barnabè , no Arrastão dos militantes do PCP, para veres que eles sempre tentaram atacar o Bloco por esse lado, será que lhes vamos dar razão?

Como disse anteriormente, o Bloco não é já uma a somas da partes dos partidos e movimentos que o constituiram, e sim algo de novo, era bom que TODOS o entendessem.

 
At 4/08/2007 4:06 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

A.Pacheco, tinha começado aqui um comentário...fui almoçar e voltei para continuar o comentário...continuei...faltou a luz...e pimba, lá se foi o comentário. Porra!!!
Bem, um resumo do dito.

Falo dos camaradas da FER com o mesmo à vontade com que há semanas fui ao Hotel Mundial assistir a uma sessão pública organizada pelos camaradas ligados à revista Manifesto, entre os quais o Daniel Oliveira...ouvi-os. Concordei com algumas das suas posições. Discordei doutras...recebi uma chamada e vim cá fora atender...onde estás Isabel? numa sessão dos camaradas da Política XXI, no Hotel Mundial. Ponto. Não senti que daí veio mal ao mundo, a mim ou ao Bloco. Não iria dizer que estava numa sessão do BE, porque não estava...estava numa sessão de camaradas que, duma forma normal, usando um direito como cidadãos e como militantes do BE, se juntaram para discutir um documento próprio.
Não pedi desculpas. Não me preocupei minimamente...porque me hei-de preocupar em dizer camaradas da FER?

Estou nesta moção para discutir ideias...com quem as quiser discutir. Descobri numa notícia do DN que havia trotskistas morenistas e mandelistas...que o Gil Garcia era uma coisa e o Louçã, a outra...já me esqueci das diferenças...estou-me borrifando para elas. Neste momento, por exemplo, apoio a posição do Gil Garcia que considera errado o regimento da Convenção e não apoio a do Louçã que se revê (creio) nela. Ou ao contrário...o Gil apoia a minha posição e o Louçã...não. Onde é que isto encaixa na IV Internacional é algo que não me diz nada, nem ao Bloco. Nem à base eleitoral do BE, que nos deu 8 deputados...nos elegeu o Sá Fernandes ou esteve com o Francisco nas Presidenciais.
Se a CS quiser gastar o seu tempo a fazer estes encaixes, problema dela. Se alguns dos mesus camaradas também o quiserem fazer, problema deles.
A ti, convido-te a ler a nossa Moção assim que for publicada e começar a ser discutida. Depois discutiremos o que não estivermos de acordo.

Quero discuti-la antes da Convenção, seguramente. Mas não consigo aceitar que a Convenção seja um Comício. Não tenho paciência para passar um fim de semana em comícios...mas mais que isso, não aceito que, em nome da organização, se coarcte a Democracia. Este ponto para mim é de fundo. Como disse na carta que enviei e que podes ler no AlterBloco, para mim a Democracia num Partido de Esquerda é genético. Nada a fazer...
Já agora, mais uma vez te convido a dares lá um saltito e a dizeres o que pensas da tal proporcionalidade...

 
At 4/08/2007 4:16 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

isabelinha vamos lá ao que interessa...quando é que me deixas comer-te?

 
At 4/09/2007 11:03 da manhã, Blogger Daniel Oliveira escreveu...

Isabel e Daniel,
A diferença não está nas companhias, mas no conteúdo, que é sempre o que me interessa. Exigir mais estreitamento ideológico do Bloco não era o que esperava de vocês, por tudo o que vos ouço e leio. De resto, defendo uma Convenção onde não seja possível que 10% dos delegados tomem, por desrespeito à democracia, 90% do tempo. Como aconteceu (e vocês sabem que aconteceu) na última convenção. As regras criam-se (sempre) para condições concretas. Lembro-me do debate sobre o Partido da Esquerda Europeia. Quem o ouvisse, na Convenção, pensaria que a posição que teve pouco mais de 40 votos iria esmagar. Na verdade, inscrições em massa e organizadas impediram que o debate correspondesse à realidade do partido. Também acho que cada delgado funciona por si. Mas para isso é preciso que funcione.

E é de mim que ouvem isto, um defensor de sempre da autonomia e de cada militante.

Por fim, como deves imaginar, não tenho nada contra a palavra socialismo. Nem a favor. Acho que ela é de tal forma abrangente que diz muito pouco. É apenas esse o meu problema com ela. Mas há aí uma confusão: eu quando falo de divergências ideológicas não falo de semântica, como é o hábito em muitas discussões à esquerda. Acho mais relevante o debate sobre o "Parlamento Burguês". Eu, como sabem, não tenho linguagens para fora e para dentro. Se defendo que devemos concorrer ao Parlamento é porque o acho fundamental para a democracia. Não o vejo apenas como uma espaço de propaganda.

O regresso do BE ao espaço da pequena fortaleza de extrema-esquerda, ideologicamente pura, seria uma tragédia para o BE e para a esquerda. E espanta-me que vocês não subscrevam esta evidência.

Por fim: quem dera ao PCP que o seu problema fosse a proporcionalidade das oposições. A comparação é infeliz, Daniel. O problema do PCP é a falta de proporcionalidade e a unanimidade forçada. O oposto, portanto. E o argumento do "Parlamento Burguês" sempre foi o usado para contrariar a implementação de regras democráticas.

 
At 4/09/2007 12:46 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Daniel,como teu problema não é das companhias, mas dos conteúdos...então convido-te primeiro a leres a Moção e depois, então, a encontrares os tais pontos de estreitamento ideológico, mas sem preconceitos, sem que as companhias sejam decisivas, mas sim os conteúdos...aceitas o convite?

Quanto à tal proporcionalidade, bem aí não chegaremos nunca a acordo...até porque me parece que estivemos em Convenções diferentes. Eu não vi correrias, não vi filas, vi um camarada sentado a meu lado que entregou calmamente o pedido de intervenção e que falou na altura dele...não vi quem quer que seja ocupar 90% do tempo e outros 10%...até porque os camaradas para quem parece que o Regimento é, agora, feito, apoiavam, então,a moção da maioria e estavam na mesma lista. E a moção alternativa, a da camarada Helena do Carmo, não ocupou na Convenção, 90% do tempo...por favor,Daniel, vamos ser claros.

Quanto à história do Parlamento Burguês, não entendo onde está o choque. Se continuamos marxistas (eu continuo marxista), continuamos ou não a analisar a sociedade dividida em classes sociais? Luta de classes já não nos diz nada? Sociedade capitalista também não?
Claro que estamos no Parlamento. Claro que o consideramos fundamental para a Democracia. Mas pelo facto de estarmos no Parlamento e de o considerarmos fundamental para a Democracia, deixou de haver luta de classes? Ou necessariamente de ser marxista?

Mas olha um dia destes experimentamos a perguntar aos nossos camaradas, apesar de estarmos todos por opção no Parlamento, como o caracterizamos??? Queres apostar que aí, a minoria és tu?????

E subscrevo completamente essa tua ideia de que voltar a uma pequena fortaleza (abstenho-me de a caracterizar...) seria um desastre para o Bloco. Por iso é que me custa tanto ver um filme sobre o percurso do Bloco nestes 8 anos e verificar que fomos perdendo tanta gente pelo caminho, gente que possivelmente continua a votar no Bloco mas que se vai desmobilizando para as outras lutas...e por isso é que me custa tanto ouvir comentários algumas vezes tão sectários quando ouso colocar dúvidas e tecer criticas.

 
At 4/09/2007 1:07 da tarde, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Daniel, continuas a cometer um erro que é o de conotar a moção alternativa á FER. Já reparaste que eles estão em minoria nesta tendencia? Estão e vão continuar a estar pois já deu para ver nestes dias que o apoio que tem vindo a crescer é de sectores ex-UDP, e de muitos independentes que nada têm a ver com a história passada e que entraram na política porque achavam que o BE era diferente e querem lutar por essa diferença. Por isso o argumento FER é estafado e errado.

Quanto ao Parlamento. Caro amigo. O reconhecimento que aquilo é um parlamento Burgues não invalida que seja necessário estar lá para poder mudar a sociedade. O reconhecimento não invalida que possamos ser críticos com as regras do seu funcionamento. O seu reconhecimento não invalida que achemos que as regras estão viciadas á partida.

Não sei do que falas em relação á última convenção. Eu tal como tu inscrevemo-nos a meio dos trabalhos e falámos. Houve algum problema? Que eu saiba não. Falas na questão do Partido das Esquerdas Europeias. E?!?!?! Havia Camaradas que tinham ideias contrárias. Foi votado não foi. Intrevieram 10 camaradas da FER e a resuloção teve cerca de 250 votos contra. Valeu a pena terem falado ou não?!?!?!?! Ou será que houve quem não gostasse do contraditório?

Mas gostaria de vltar ao teu 1º paragrafo:
"A diferença não está nas companhias, mas no conteúdo"
Desculpa mas isso não será um pouco paternalista de mais? Quer dizer. Tu advogas-te o direito de achar com quem devemos acompanhar a cada momento das nossas vidas atendendo ao que cada um pensa e se pensa como tu u não? O critério de boas e más pessoas está se pensam ou não como tu? Eu nunca pensei da mesma forma que tu mas até ao momento houve sempre o respeito um pelo outro de aceitar o que o outro pensava. Pelos vistos há coisas que mudaram. E não me parece que tenha sido a minha postura. Não te condeno por não ter aparecido ninguém da tua tendencia no Encontro de Trabalho. Respeito que para ti o tema trabalho e sindicatos e CT's é irrelevante. Para mim não é. Poderia aqui dizer que não é uma postura de esquerda. Que é demasiado social democrata, mas não o faço porque acho que numa esquerda plural o respeito pela tua posição faz com que se encontre os equilibrios necessários para que se possa ser suficientemente aberangente para ser aglutinador de várias vontades e ideias.

Não sei onde foste buscar a ideia da esquerda ideológicamente pura. Já te disse mais acima, esse argumento está estafado. A FER está em minopria nesta moção e na lista que a vai acompanhar.

Por fim, Daniel, não vejo diferença nenhuma entre o que faz o PCP com as unanimidades forçadas e esta tentativa de silenciamento das oposições na Convenção do BE. E volto a dizer que acho de muito mau tom que sejam aqueles que se queixaram no PCP da falta de democracia a ponto de o abandonar sejam agora alguns dos que querem o mesmo sistema no BE só porque são maioria. Ou será que não achas que proibir-se pessoas de falar na reunião magna de um partido não é uma tentativa de forçar uma unanimidade que na realidade não existe.

 
At 4/09/2007 8:34 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Tenho a experiência e o conhecimento político, suficiente, para fazer o enquadramento político de algumas afirmações. São as ideias e o pensamento político de um agrupamento político que aliás não são novidade nenhuma para quem acompanha minimamente as posições política e a actividade dos partidos que estão expressas no Manifesto alternativo.

Isabel sei que não és da FER. Mas até podias ser, não via mal nenhum. Como sabes sou contra as tendências "organizadas", especialmente se como acho que é o caso, existem para fazer valer as suas posições e não, com humildade democrática, disponibilizar-se a "pôr em causa" o seu grupo, em nome da "construção de uma esquerda popular, plural, combativa e influente que seja capaz de reconstruir a esperança". Estranho bastante, eu que acompanho há muito os teus escritos esta viragem total no teu pensamento político. Não devo ser o único. Não é possível estar-se com a maioria nas posições políticas durante 8 anos e de repente estar-se com as posições políticas que são o seu oposto.

O Manifesto "alternativo" não é a continuidade ou o melhoramento dos programas submetidos às convenções e aprovados pela maioria, que contaram com o teu voto! É o seu contrário. A tua posição é uma mudança de posição POLÍTICA era bom que isso fosse dito. Porque se fosse divergências, aqui e ali sobre alguma posição do Bloco, aqui ou ali, ou sempre, sobre o comportamento/atitude dos dirigentes, sobre o funcionamento da organização, à margem do que foi aprovado, isso são criticas que deves expressá-las,(e que algumas subscrevo) com força, determinação, com coragem, nos locais onde achares melhor, mas não como uma alternativa GLOBAL e ao arrepio das tuas anteriores posições políticas. Se mudaste de posição política, como transparece do manifesto é justo que reconheças que isso é uma alteração do teu pensamento político.

E quanto ao pensamento político, ok é o teu e o dos camaradas que te acompanham ou acompanhas, estarei aí para a discussão política, mas como já disse seria a morte do Bloco, o seu fechamento a outras correntes plurais à esquerda, o fim da esperança de um partido das esquerdas, de um partido que almeja ser poder e tem de ser poder para mudar as políticas a favor dos mais pobres. Não se trata de ter o socialismo ao virar da esquina, trata-se de melhorar a vida das pessoas que não se compadece com discussões estéreis. O que essas pessoas esperam de nós, (não é discussões sobre ismos, o socialismo, o comunismo, outros ismos [isso são questões ideológicas para pensadores políticos - essa discussão cabe na UDP, no PSR, NA FER, na política XXI]é uma alternativa DE FACTO que traga algum bem estar, emprego, segurança, dignidade, e uma vida vivida com mais tranquilidade e para isso é preciso criar ambientes, ideias, propostas que dêem confiança de que há ALTERNATIVAS CREDÍVEIS ao liberalismo económico. Os mais pobres precisam que se olhe para eles hoje.

(do manifesto)
a)"assumir a luta pela revolução social, PROTAGONIZADA PELA CLASSE TRABALHADORA, para a SUPERAÇÃO do CAPITALISMO e o ADVENTO DO SOCIALISMO num sistema MULTIPARTIDÁRIO.
b)"Globalização das lutas DOS TRABALHADORES ...no quadro de uma nova ORDEM MUNDIAL SOCIALISTA.

O que é isto Isabel? Achas mesmo que esta discussão cabe no Bloco? Superação do capitalismo? Advento do Socialismo? Liderança da Classe trabalhadora?

3 - ...ultrapassando a actual linha "europeísta de esquerda" que se vem desenvolvendo num quadro SOCIAL DEMOCRATIZANTE, com ASPIRAÇÕES ou CONCRETIZAÇÕES de GESTÃO DO CAPITALISMO...

Como? ASPIRAÇÕES DE GESTÃO DO CAPITALISMO!
O que isso quer dizer?
E o que significa?
NUM QUADRO SOCIAL DEMOCRATIZANTE!

Tantas respostas para dares...

o Ponto 8 é extraordinário e a loucura total- " ...Reclamar a participação de todas tendências do BE no exercício de cargos electivos ... recorrendo ao método proporcional..."

Isto é a desconfiança total e o desrespeito pelo consenso e solidariedade política!

9 - Recusar a personalização dos cargos ... e a limitação dos mandatos nos cargos uninominais ...

Isto é "Ad hominen". Que confiança podemos dar ao eleitorado do Bloco se não confiamos nos aderentes para
e na democracia dentro do Bloco?

10 - Reclamar a existência de CONCURSOS ... para o preenchimento de cargos profissionalizados.

Mas isto é um partido ou é uma empresa?

Fico-me por aqui para já...

Sobre o regimento.
Tenho dúvidas.
A grande discussão faz-se antes da convenção nos plenários de aderentes com a presença de representantes das moções, tal como sempre foi feito. Na convenção também deve haver espaço para a discussão mas não deve ser o palco principal do debate. Tendo a concordar com o a.pacheco.

Mas teria curiosidade em saber se os eleitos do Bloco nas autarquias defenderam ou apresentaram alguma proposta nesse sentido de que os tempos de discussão fossem distribuídos pelos inscritos e não por uma regra de proporcionalidade eleitoral que já foi consagrada no número de eleitos. Alguém apresentou? Aí sim faria pleno sentido. Na assembleia municipal de Viana foi apresentada pelos eleitos do Bloco uma proposta e rejeitada pela maioria, para os tempos de discussão serem distribuídos com base nos inscritos. Mas a diferença é precisamente essa é que lá não há discussões prévias.

E acabo por agora. Desculpem-me só ter dirigido estas questões à Isabel, mas apenas ela tem respondido aos meus comentários. O Daniel não se tem dado a esse trabalho. Já agora o Daniel Arruda, por não ter lido bem, rebate o que o Daniel Oliveira foi muito claro a afirmar e não está em discussão: que não é as companhias que estão em causa mas as ideias.

 
At 4/09/2007 9:33 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Fernando, estes excerto são do "Começar de Novo" Sobre a Europa. Possivelmente falamos da mesma Europa. Só que entretanto vamos aceitando mais ou menos acriticamente a outra...ou será desta Europa que fala a Refundação Comunista, nosso parceiro no PEE, quando participa num Governo que mantém a politica laboral e social de Berlusconi e continua a aceitar a participação de tropas italianas em Países soberanos?


"A quinta conclusão é decisiva para o nosso futuro: a Europa em que
Portugal tem interesse e vantagem em participar é a que sabe projectar o melhor da sua História no futuro. É uma Europa capaz de valorizar todas as identidades, das nacionais às de classe, das migrantes ao multiculturalismo, e fazê-las convergir na defesa das suas conquistas civilizacionais e no combate à barbárie que a globalização espalha pelo
planeta"

"...dar expressão ao desenho de uma outra Europa. Uma Europa que respeite a
soberania das suas nações, seja capaz de sustentar as conquistas sociais, que não
prescinde do objectivo do pleno emprego e que, ao mesmo tempo, é capaz de interrogar
a sociedade de consumo em que vive e o seu papel na economia mundial e nas relações com o Terceiro Mundo."

Mais à frente o "Começar de Novo":
"É por isso que não podemos iludir o essencial: o direito à escolha de um modelo de desenvolvimento não capitalista para o país é indissociável do combate por uma Europa que o possa garantir."
Conheces outro modelo de desnvolvimento não capitalista que não o socialista de que falamos em
" SUPERAÇÃO do CAPITALISMO e o ADVENTO DO SOCIALISMO num sistema MULTIPARTIDÁRIO"

Mais à frente no "COmeçar de Novo":
"O NOSSO PROJECTO: DEMOCRACIA PARA O SOCIALISMO"

Quase a terminar ainda o "Começar de Novo": "O Bloco renova a herança do socialismo e inclui as
contribuições convergentes de diversos cidadãos, forças e movimentos que ao longo dos anos se comprometeram com a busca de alternativas
ao capitalismo."
Mais uma vez te deixo a pergunta Fernando, conhecemos outras alternativas ao capitalismo?
Onde está acontradição em mim que sempre me revi no "Começar de Novo" e em mim que assino a Moção que hoje apresentámos?

Há assim tantas perguntas para serem respondidas? que o "Começar de Novo", documento fundador do Bloco não tivesse há oito anos respondido...

Quanto ao resto, convido-te a ler a nossa moção. Porque no resto entram pormenores que não gostaria de trazer para o Troll (lamento, mas é uma opção). Deixa-me só responder-te à tua pergunta: se é um Partido ou uma empresa? continuo a acreditar que é um Partido. È assim que o quero. Algumas vezes não é tão grande assim a diferença. Permite-me, no entanto, que faça questão de deixar estes pontos de funcionamento interno para dentro do Partido. Para mim é uma questão ética que assim seja.
Por isso te enviei um Email com algumas tentativas de explicação. Preferiste colocar-me as tuas dúvidas aqui...respeito isso., Fernando, assim como te peço que respeites que a algumas não responda aqui.

Só aquela questão sobre os eleitos autarcas: na minha Assembleia de Freguesia, aquando da primeira reunião, apresentei essa proposta e foi aceite. Até hoje essa proporcionaliddae aqui nunca existiu. Sei, por exemplo, que um camarada em Almada apresentou o seu desacordo numa AF dominada pelo PCP e conseguiu levar a sua avante...para mim, portanto, esta parte não é novidade. Se o BE como Partido a apresentou não sei. Que alguns camaradas o fizeram, sim. Que nas autarquias ou o Parlamento eu tenha que aceitar regras que pretendo não ver seguidas por um Partido de Esquerda, sobretudo se esse Partido for o meu, disso não tenhas dúvidas.

Deixa-me também dar-te uma informação sobre as tais reuniões para discussão prévia das moções. Não é correcto que seja "como sempre foi". Desta vez o Regulamento prevê apenas uma reunião por concelho que pode ser individual, isto é, como há três moções para a Convenção, poderemos caso alguma ou algumas entendam não fazer discussões conjuntas, ter em cada concelho, três comícios.
Todas as outras reuiniões a haverem, serão organizadas por cada uma das moções. Convidando ou não as outras.
Se eu mudei, Fernando, e não assumo uma mudança por tu ou alguém o entender assim...então e o Bloco?

 
At 4/09/2007 10:32 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

FErnando, dado que as perguntas são para a Isabel não lhes vou respondre mas devo dizer que não existe nenhuma má vontade na minha ausência de resposta. O facto é que a Isabel quixa-se do mesmo, tal como tantos outros. Infelizmente não tenho neste momento o tempo que gostaria de ter para o Troll pelo que estou calão nas respsotas. respondi ao Daniel Oliveira por razões que me parecem óbvias.

 

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