Silly Season
Não tenho aqui colocado os meus artigos de opinião na imprensa local. Não que não sejam interessantes mas têm sido mais de denuncia de questões locais e que provavelmente ninguém iria entender. Este é ligeiramente diferente apesar de ainda ser muito local e por isso partilho-o com vocês.
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Acabou a silly season e acabaram também as Festas de Corroios. Todos os partidos já se apresentaram para o novo ano legislativo e tenho pena em dize-lo sem nenhuma surpresa de monta. Falta apenas (à data que escrevo este texto) o PCP cuja reentre está marcada para a Festa do Avante mas também não me acredito que haja muitas surpresas. Factos relevantes durante este período de “Férias” só os houveram pelos piores motivos. A Somague que financia o PSD pagando-lhe avolumadas facturas, o nosso 1º Ministro que paga a criancinhas para serem figurantes em anúncios do Governo, Alberto João Jardim que continua a sua cruzada pela ilegalidade da Madeira, o inexplicável acordo PS/BE em Lisboa e as reacções ao acto da Associação Verde Eufémia no Algarve num campo de milho transgénico. A nível local que se soubesse passou-se muito pouco. Também o que esperar, pois se em época de actividade normal já não se passa muito nesta então não se passa mesmo nada. Mas este ano ainda pude apontar a substituição do Presidente da Junta de Corroios e o aproveitar desta época de férias para se abater mais uma árvores sem saber muito bem quando se vai realizar a reflorestação. Em suma, tudo normal.
Sobram então as Festas de Corroios que este ano também não trouxeram nada de novo, nem de velho diga-se. Não sei se por não estarmos em ano de eleições estas Festas não tiveram direito a um aumento de dois dias, o cartaz foi mais fraco que em anos anteriores e ao invés do investimento nas actividades económicas deu a impressão de que existiam muito mais “barracas” de comes e bebes. Mas havia outra coisa que eu queria dizer sobre as festas. É uma casmurrice minha eu sei mas tantos anos hei-de batalhar nela que alguma vez será feita. Atendendo á quantidade de lixo variado que se produz, cartão, vidro, plástico não seria normal colocarem-se eco pontos no recinto das festas de modo a que se pudesse separar o lixo? É que andamos nós a ensinar aos nossos filhos que o lixo é para reciclar, orgulhamo-nos e bem, das escolas do concelho pois muitas têm a bandeira verde do ambiente e depois numa iniciativa do Poder Local não se dá o exemplo? Mas como disse. É uma casmurrice minha. Aliás as questões do ambiente passam muito pela casmurrice de alguns pois por vezes parece que ainda ninguém reparou que o planeta é de todos e que todos sofreremos com as alterações climáticas. Ninguém parece se incomodar pelo facto de os autocarros ainda não usarem combustível amigo do ambiente. Ninguém parece se incomodar com o facto de se substituírem frotas inteiras de automóveis e não haver a preocupação de o fazer por veículos híbridos. Ninguém parece preocupado se os edifícios públicos que poderiam ser pioneiros no uso de energias alternativas como a solar continuarem a ser um sorvedor de recursos e já agora de dinheiro ao usarem a electricidade da rede. Parece que a poupança da água é apenas um assunto dos outros e que os jardins públicos são um caso “à parte” onde se pode esbanjar água com regas a meio da tarde, na hora do calor, onde os dispersores podem estar apontados ao alcatrão e aos carros que passam em vez de estarem a regar os espaços verdes e onde é normal que se rege a relva por tanto tempo e tantas vezes por semana que há plantas que apodrecem.
Não se leia aqui uma crítica á Câmara do Seixal que não o é. O Seixal não é diferente dos outros. Infelizmente estas situações repetem-se por todo o país, de norte a sul. Tenho é este problema de me preocupar e gosto de me preocupar 1º com o espaço que me rodeia, o meu bairro, a minha freguesia e o meu concelho, ou como dizia Pacman dos Da Weasel no concerto das Festas quando cantou o “Revolução”: (de cor por isso pode ter algumas palavras diferentes)
Antes de se partir para outras conquistas é na nossa casa que devemos começar a mudar pois se todos fizermos isso de certeza que estamos a contribuir para um Mundo melhor.
Sobram então as Festas de Corroios que este ano também não trouxeram nada de novo, nem de velho diga-se. Não sei se por não estarmos em ano de eleições estas Festas não tiveram direito a um aumento de dois dias, o cartaz foi mais fraco que em anos anteriores e ao invés do investimento nas actividades económicas deu a impressão de que existiam muito mais “barracas” de comes e bebes. Mas havia outra coisa que eu queria dizer sobre as festas. É uma casmurrice minha eu sei mas tantos anos hei-de batalhar nela que alguma vez será feita. Atendendo á quantidade de lixo variado que se produz, cartão, vidro, plástico não seria normal colocarem-se eco pontos no recinto das festas de modo a que se pudesse separar o lixo? É que andamos nós a ensinar aos nossos filhos que o lixo é para reciclar, orgulhamo-nos e bem, das escolas do concelho pois muitas têm a bandeira verde do ambiente e depois numa iniciativa do Poder Local não se dá o exemplo? Mas como disse. É uma casmurrice minha. Aliás as questões do ambiente passam muito pela casmurrice de alguns pois por vezes parece que ainda ninguém reparou que o planeta é de todos e que todos sofreremos com as alterações climáticas. Ninguém parece se incomodar pelo facto de os autocarros ainda não usarem combustível amigo do ambiente. Ninguém parece se incomodar com o facto de se substituírem frotas inteiras de automóveis e não haver a preocupação de o fazer por veículos híbridos. Ninguém parece preocupado se os edifícios públicos que poderiam ser pioneiros no uso de energias alternativas como a solar continuarem a ser um sorvedor de recursos e já agora de dinheiro ao usarem a electricidade da rede. Parece que a poupança da água é apenas um assunto dos outros e que os jardins públicos são um caso “à parte” onde se pode esbanjar água com regas a meio da tarde, na hora do calor, onde os dispersores podem estar apontados ao alcatrão e aos carros que passam em vez de estarem a regar os espaços verdes e onde é normal que se rege a relva por tanto tempo e tantas vezes por semana que há plantas que apodrecem.
Não se leia aqui uma crítica á Câmara do Seixal que não o é. O Seixal não é diferente dos outros. Infelizmente estas situações repetem-se por todo o país, de norte a sul. Tenho é este problema de me preocupar e gosto de me preocupar 1º com o espaço que me rodeia, o meu bairro, a minha freguesia e o meu concelho, ou como dizia Pacman dos Da Weasel no concerto das Festas quando cantou o “Revolução”: (de cor por isso pode ter algumas palavras diferentes)
Antes de se partir para outras conquistas é na nossa casa que devemos começar a mudar pois se todos fizermos isso de certeza que estamos a contribuir para um Mundo melhor.
Etiquetas: Daniel Arruda
4Comenta Este Post
"Não tenho aqui colocado os meus artigos de opinião na imprensa local. Não que não sejam interessantes"...
Passou-se e já faz às claras o que era suposto fazer com discrição. Que convencido que este gajo é!
Anónimo, podias-te explicar melhor? e de preferencia em Português.
Além de convencido é burro.
Pois sou. Fazes-me um desenho para eu perceber melhor?
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