Até Domingo
Até Domingo à noite vou estar fora.
Faz parte da tradição...os 30, os 40, os 50, os 60, os 70, os...
A minha mãe fez 70 em Abril, mas a festa a sério, aquela que ela tem desejado alcançar desde a festa dos 60, é amanhã. Vamos lá estar...há assim um misto de sentimentos que não posso deixar que me vençam. A idade ensina-nos a viver um dia de cada vez. O resto não pode entrar na conta dos dias.
Têm sido dias difíceis estes. Contraditórios. Daí alguma ausência do Troll. Parece que têm sido dias feitos para me pôr à prova. As provas cansam. Mas também nos dão alento, se sentimos que não nos saímos mal de todo.
A minha mãe dizia sempre que queria vencer esta prova. Venceu-a.Tenho a certeza que amanhã, quando nos olharmos, a vou ver preparada para começar a pensar na festa dos 80. Mas dia a dia. Como a idade ensina.
Hoje à noite dizia a um amigo, daqueles que nos dão a palavra certa para todas as provas, daqueles que fazem todas as provas valerem a pena: Antecipei-me a ligar porque te podias esquecer e eu ficaria triste. E não corro riscos.
É, deve ser a isto que a minha avó chamava serenidade. Só estar disponível para a felicidade. Não arriscar, sob que pretexto for, a abrir a porta à tristeza ou ao desencanto.
Deve ser por isto que a minha mãe só faz planos para a festa dos próximos dez anos. Vinte seria trabalhoso. E arriscado. E podia ficar triste. A minha mãe tem idade para ser minha mãe.sabe que não estamos disponíveis para isso. Agora, só nos interessa mesmo a felicidade. Já nem nos damos ao trabalho de entrar em discussões filosóficas se isso existe. Recusamo-nos a ficar tristes. A idade não permite. É assim, mais ou menos, como subir até ao 5º andar pelas escadas, ou correr atrás do autocarro. Não sabemos se o problema está nas articulações. Ou no coração.
Costumamos pensar que está nos olhos. E na garganta. Mas isso é porque não podemos gastar tempo a encontrar causas. Com a idade achamos que em algumas coisas nos podemos dar ao luxo
de ficarmos pelos sintomas.
Faz parte da tradição...os 30, os 40, os 50, os 60, os 70, os...
A minha mãe fez 70 em Abril, mas a festa a sério, aquela que ela tem desejado alcançar desde a festa dos 60, é amanhã. Vamos lá estar...há assim um misto de sentimentos que não posso deixar que me vençam. A idade ensina-nos a viver um dia de cada vez. O resto não pode entrar na conta dos dias.
Têm sido dias difíceis estes. Contraditórios. Daí alguma ausência do Troll. Parece que têm sido dias feitos para me pôr à prova. As provas cansam. Mas também nos dão alento, se sentimos que não nos saímos mal de todo.
A minha mãe dizia sempre que queria vencer esta prova. Venceu-a.Tenho a certeza que amanhã, quando nos olharmos, a vou ver preparada para começar a pensar na festa dos 80. Mas dia a dia. Como a idade ensina.
Hoje à noite dizia a um amigo, daqueles que nos dão a palavra certa para todas as provas, daqueles que fazem todas as provas valerem a pena: Antecipei-me a ligar porque te podias esquecer e eu ficaria triste. E não corro riscos.
É, deve ser a isto que a minha avó chamava serenidade. Só estar disponível para a felicidade. Não arriscar, sob que pretexto for, a abrir a porta à tristeza ou ao desencanto.
Deve ser por isto que a minha mãe só faz planos para a festa dos próximos dez anos. Vinte seria trabalhoso. E arriscado. E podia ficar triste. A minha mãe tem idade para ser minha mãe.sabe que não estamos disponíveis para isso. Agora, só nos interessa mesmo a felicidade. Já nem nos damos ao trabalho de entrar em discussões filosóficas se isso existe. Recusamo-nos a ficar tristes. A idade não permite. É assim, mais ou menos, como subir até ao 5º andar pelas escadas, ou correr atrás do autocarro. Não sabemos se o problema está nas articulações. Ou no coração.
Costumamos pensar que está nos olhos. E na garganta. Mas isso é porque não podemos gastar tempo a encontrar causas. Com a idade achamos que em algumas coisas nos podemos dar ao luxo
de ficarmos pelos sintomas.
O misto de, chegamos ao fim dos dez anos...ou cá estamos para mais dez faz parte das causas. É, portanto, para esquecer.
Etiquetas: Isabel Faria
2Comenta Este Post
Minha amiga.
Depois de ler o teu escrito, só me apetecia mandar-te flores. Dois ramos, um para a tua mãe e outro para ti.
Desejo-vos, de todo o coração, um belíssimo dia. Eu também não caibo em mim de contentamento, recebi há dias a notícia de que me teria que preparar para voltar a ser avô. Depois da Sofia e do João, veremos o que nos cai na rifa. Eu cá estou a aguardar.
Um beijinho para ti e outro para a tua mãe.
Obrigado José. pelas flores. E muitos parabéns pelos novo netito...agora provaste e gostaste de ser avô...não queres outra coisa. Passas a vida nisso!!! LOL
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