Eu voto a favor
O seu a seu dono porque acho que devemos discordar se tivermos motivos para isso e concordar sempre que estamos de acordo. Serve esta introdução para dizer que muitas vezes discordei do PCP neste Blog mas que sei reconhecer iniciativas louváveis como é o caso da alteração á lei dos partidos e ao financiamento estatal dos mesmos. A meu ver não se trata de populismo. Trata-se de repor uma justiça. O argumento que ainda ontem ouvi defender que isso iria tornar os partidos mais permeáveis aos lobbys não pega porque isso já alguns são e não foi por falta de legislação. Mais, esta alteração obriga a uma coisa para mim fundamental em política e que se prende com as qustões da militancia. A meu ver obriga os partidos a porem os seus militantes a participarem mais na vida dos seus partidos e com isso a substituir os partidos de eleitores por partidos de militantes e isso meus amigos só pode enriquecer o país e a sociedade amorfa que temos.
Etiquetas: Daniel Arruda
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Talvez....
Mas tambem pode haver outras leituras.
A eleição por braço no ar , e não por voto secreto....
Como se viu com a Somague-PSD, ajudas encapotadas.
E sendo os partidos um dos esteios da DEMOCRACIA, o Estado pagar parte da suas despesas , não será uma forma de todos os cidadãos contribuirem .
Daniel, concrdo...e não concordo.
Concordo com a parte em que afirmas que um Partido não pode depender, apenas ou essencialmente do Eetado, consordando com o realce que dás au que deve ser o contriubuto dos seus militantes.
Mas tembém penso qe nos deveriamos focar sobre essa preocupação do PCP com o retorno ao voto de braço no ar...se eu concordo que a forma de organização interna de um Partido deve depender daquilo que esse Partido decidir, creio que há questões de princípio que se deverão sobrepôr a este direito a decidir sobre a sua organização. O da Democracia é um deles. E, efectivamente, até prova em contrário, anda não descobri melhor método de votação de que o voto secreto e universal..não é necessariamente um voto livre, na nossa Democracia , chamemos assim para simplificar "burguesa" não é a maioria das vezes,mas é infinitas vezes mais livre do que o braço no ar...que um Partido tenha receio de dar essa liberdade aos seus militantes parece-me preocupante.
Um partido com eleitores e sem militantes não quer dizer mau partido. As pessoas são livres de actuarem. Quanto ao braço no ar, só quem nunca esteve no PCP pode ter dúvidas quanto à sua importância para os controleiros.
Votou contra, abre-se um dossier.
Pois, mas a questão é que ninguém é obrigado a estar num partido onde se vota de braço no ar. Quem não está de acordo tenta mudar, se não conseguir e for assim tão importante, sai. foi o que fiz, sem choradinhos.
A questão do braço no ar ou no chão para mim é o menos importante. Cada um sabe de si e embora eu não concorde com ele deve ser cada partido a decidir por si. No entanto para mim é de suprema importancia a questão do financiamento partidários e nessa parte eu concordo com o que ouvi do Bernardino Soares.
O PCP, não é uma virgem cheia de virtudes nesta coisa dos financiamentos.
As Camaras controladas pelo PCP, são centros de emprego do pessoal , que depois sempre que podem ou o partido exige, baldam-se ao trabalho para irem fazer trabalho politico, sem custos para o partido.
Tambem é muito fácil arranjar uma grafica, que fazendo trabalho para o PCP, tambem o faz para uma Camara controlada pelo dito, e depois é só aumentar um pouco o preço, e lá sai a propaganda de borla.
Em suma há muitas maneiras de sacar dinheiro, ou fazer o trabalho politico sem muitos custos directos, e depois vender-se a ideia de que é tudo contribuições espontâneas ....
Aliás basta ver por onde anda a Braga Parques, e como os senhores descaradamente subornavam politicos, tambem por aí podemos ver que algumas constribuições podem ter chegado aos cofres.
Partidos a viverem da militancia, e com fundos dos militantes, é tão verdade, como a falácia do socialismo em Cuba.
Não te deixes enganar pela conversa do PCP. Já reparaste nas campanhas de fundos do PCP? São milhares e milhares de contos (agora de euros)... Será que são os militantes do PCP que estão cheios de masssa ou aquilo só serve para encobrir os "donativos" dos construtores civis nos concelhos de maioria PCP? Deves ser bom rapaz, Daniel, mas não sejas ingénuo.
Tudo o que disseram é verdade. Só quem nunca foi ao avante não viu as carrinhas de camaras municipais e os seus funcionários fazerem trabalho "militante". As gráficas, as construtoras enfim um sem número de coisas todas verdade. No entanto não altera o essencial do post. Os partidos não podem viver do estado. O que o PS recebe do estado dá para suportar milhares de funcionários. Para quê?
Só que estas alterações tÊm de ser acompanhadas de uma fiscalização apertada para que os casos por vós descritos não aconteçam.
Duas notas:
1. O voto secreto sempre foi a forma de funcionamento do PCUS durante os 30 anos da direcção de Stáline. Em que é que ficamos?
2. Seria bom que dessem uma vista de olhos sobre a Lei de Financiamento dos Partidos. Acho muito engraçado quem fala sem conhecer. Posso afirmar que o PCP é auditado regularmente pelo Tribunal de Contas e por uma auditora por eles indicada. Salvo erro em 2004 tal facto traduziu-se pela sua presença física na Soeiro Pereira Gomes quase 200 dias.
As conclusões que as tire quem quiser...
Quanto ao José Manuel Faria deve ter militado noutro PCP. Durante 37 anos sempre tive tarefas de responsabilidade que implicaram direcções de organizações em todos os distritoss do país, excepto Guarda e Região Autónoma da Madeira. Nunca abri um dossier que fosse contra quem quer que fosse, nem conheci quem o tenha feito. Mas o problema deve ser meu.
A mim e a camaradas meus a seguir ao congresso de 2000 foram abertos dossiers sobre tudo o que escreviamos nos jornais, diziamos na rádio (foram pedidas K7)e um conjunto de calúnicas bem organizadas (boatos). A direcção da rádio alertou. Para terem com que fundamentar a expulsão.
Caro Castendo. É assim na dorb. Não se preocupe é passado. O PCP está bem assim.
Acho mesmo que é ingenuidade do Daniel. Se não for o Estado a financiar, quem poderá ser? Os militantes? E achas isso possível? Nos partidos operários, que a malta não tem dinheiro, ficariam sempre esqueléticos. Os partidos da burguesia, com militantes com bons rendimentos, é que se safavam. Ou achas que não há classes e os partidos são todos iguais?
Que democracia é esta onde se vota e depois se passa a vida a obedecer?
Na democracia Grega os cidadãos eram todos iguais e todos podiam ser sorteados para governar.
Ao menos havia equidade.
O Banqueiro diz na TV que os seus lucros são produto da sua capacidade pessoal em organizar a sua sorte e nós imberbes mentais andamos para aqui a discutir coisas ridiculas.
Monteiro
As grandes imobiliarias só podem estar de acordo com o PCP, claro.
Essa coisa de financiamento partidario exclusivamente público e de iniciativas partidarias com doadores claramente identificados é uma garantia que impede de clareza. Eu que pensava que o Arruda era de esquerda...
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