Sons de Abril com gente dentro
Como diz o repórter ainda era demasiado cedo para se escrever a história.
No Largo do Carmo, o regime caía. Há um misto de alegria (ainda) contida e de medo que me recordo de ter partilhado quando me cruzei com os blindados da Escola Prática de Cavalaria, que regressavam de Lisboa, quando, já no autocarro, regressava a casa, num dia em que as aulas pararam para começar o futuro.
À noite possivelemente vi estas imagens...não sei. Havia tanta coisa a fazer que a televisão não deveria ser prioridade.
Depois, nos dias a seguir, estes rostos, estas vozes, fizeram os nossos dias. Às vezes, quando páro o olhar no olhar daqueles homens, sinto que ficará para sempre uma dívida por pagar. Não a de terem feito o 25 de Abril. A de o termos deixado ir morrendo.
Etiquetas: Isabel Faria
2Comenta Este Post
Isabel.
Quanto a este post, não o comento.
Vou copiá-lo e publicá-lo no "estounasesta", concordas?
Claro que sim, José. È um video cheio de imagens e de sons daqueles que nos recusaremos sempre a esquecer.
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