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quinta-feira, maio 15, 2008

Caminhando pelo direito a amar

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At 5/15/2008 11:48 da tarde, Blogger Daniel Arruda escreveu...

O pior na sexualidade portuguesa é a hipocrisia. A histório do "ai que horror" e do "ai que nojo".
Relembro sempre a frase de um sociologo que defende que o ser humano é no seu nascimento bissexual eque depois a sociedade é que heterosexual devido aos seus valores morais. Se isso for verdade só posso dizer é que a sexualidade em Portugal é um espelho fiel de uma sociedade atrasada e moralo-decadente.
A verdade é que as coisas vão mudando e cada vez mais os portugueses vivem a sua sexualidade sem tabus ou preconceitos.

 
At 5/16/2008 8:25 da manhã, Blogger cereja escreveu...

É verdade Daniel, mas até essa atitude tem mudado imenso. Quando comparamos com o que se passava há umas dezenas de anos, nem é preciso ir muito, muito atrás, aí há 40 anos, vemos a enorme mudança.
Eu noto isso por exemplo na aldeia onde tenho uma casinha, terra muito pequena mas onde vivem muitos casais de homossexuais. A gente da terra fala deles com a maior naturalidade. A minha mulher a dias, por exemplo, trabalha também em casa de um casal gay e só se mostra aborrecida quando ele muda de namorado - toma as dores dele, o que acho muita graça.

Há mudança, sim. Para mim que sou mais velha isso nota-se bem.
Mas claro que são passinhos ainda pequenos, a Espanha como sempre vai mais depressa...

 
At 5/16/2008 10:02 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Eu até estava para escrever qualquer coisa mas depois do que li já nem me atrevo.Bolas....Por este andar qualquer dia um avião passa a ser um passarinho.

 
At 5/16/2008 7:43 da tarde, Blogger Leal Franco escreveu...

Sexualidade é sexualidade. Não existe bi-sexualidade, nem hetero-sexualidade, nem homo-sexualidade, nem stereo-sexualidade. Existe é sexualidade.
Nos animais como nas hienas a manifestação da sexualidade é sinónimo de plenitude, de PODER. Como Reich bem demonstrou existem problemas na sexualidade humana por questões relacionadas com o exercício do poder, do controle.
É por isso é que existe a tal hipocrisia, o tal mete-nojo, o atraso, a pasmaceira e as babosices que normalmente são associadas a estas coisas.

 
At 5/16/2008 7:50 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Destruam as ideias que quizerem nas cabeças dos vossos filhos - quanto aos meus, não reconheço a ninguém esse direito (mesmo tendo a consciência que não vivemos num estado de direito!!!).

 
At 5/16/2008 7:55 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Anónimo das 10.02, não entendi bem essa do avião e do passarinho. O post era sobre amor entre seres humanos...

 
At 5/16/2008 8:12 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Anónimo das 7.50, a eduacção dos nossos filhos não passa por lhes destruir ou incutir idéias. Passa por lhes reconhecr autonomia para fazerem as suas próprias ideias.
Educar, para mim, não é pesacr o peixe...é dar-lhes a cana e ensiná-los a pescar.

O meu filho tem quase 18 anos, é assumidamente heterosexual e nunca lhe vi ou ouvi qualquer tipo de comentário ou de olhar homofóbico.
Raramente falámos, ao longo destes anos, de opções sexuais. Habitualamente as nossa conversas mais sérias eram sobre tolerãncia e respeito pelo outro. Pelos outros.
E resultou.Não precisei de destruir nada. Ou de construir nada. Limitei-me a aceitar as suas próprias construções. Que são, neste caso, as mesmas que as minhas. Apenas, tenho a certeza, porque ele, conscientemente entendeu que eu estava certa...O facto de em muitos outros casos discordar de mim (por exemplo acho que dificilmente o vou ver a militar num Partido...e há muito que me vê a militar num Partido)dá-me aquela sensação reconfortante do dever cumprido. Que nos fica quando criamos seres humanos livres. Que não tem que pensar como nós. Apenas têm que pensar.E não que ficar eternamente agarrados a preconceitos. Nossos ou dos outros.

 
At 5/17/2008 2:35 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

sr. anónimo das 10.02 se continuar a escrever quiserem com Z estará a baralhar as ideias dos seus filhos.... mas numa coisa estamos de acordo não vivemos realmente num estado de direito ou por exemplo o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo já estaria contemplado na lei.
Maria

 
At 5/17/2008 2:38 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

ops... sr. anónimo das 7:50pm
Maria

 
At 5/17/2008 10:00 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Evidente que o post era sobre o amor!
Eu não reprovo as ligaçóes homosexuais,já Socrates e Platão as enalteciam.O que não gosto são os metodos utilizados para demonstrar tal amor.


Gosto muito de mel mas prefiro as abelhas....

 
At 5/17/2008 6:58 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Anónimo das 10.00h, eu até também posso não gostar...mas quem sou eu para as criticar? Melhor, que direito tenho de o fazer?

Posso achar que muitas das atitudes de alguns homossexuais são delibaradamenre exibicionistas e não ter muita paciência para exibicionismos. Mas isso não terá, seobretudo, a ver com a marginalização e a descriminação de que são alvo? De que se sentem alvo?

 

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