Karl Marx - 190 anos
Estava agora a ver o Jornal na SIC Notícias e o Mário Crespo recordou-me que Marx nasceu a 5 de Maio de há 190 anos.
Recordei o poema de Álvaro de Campos e acabei por confirmar que Marx é a prova que o não confirma. Marx tornou-se de tal forma parte da nossa civilização, que o dia do seu nascimento e da sua morte serão, porventura, os únicos dias que não recordamos.
...
Lembrava, Mário Crespo, que Marx morreu na miséria, em Londres, e que ao seu funeral foram 11 pessoas. Pormenores que, possivelmente, a maioria de nós nunca teve interesse nem tempo para saber, enquanto lia o Manifesto ou tentava ler o Capital.
...
O único pormenor que sabia era a frase da lápide. Mas mesmo essa a aprendi da sua vida, da sua obra, dos meus sonhos, das nossas lutas e não da sua morte: Proletários de todos os países, uni-vos!
...
A vida e a história negaram certezas. Os homens trairam princípios e deturparam objectivos. Mas todos nos fizemos com Marx.
E todos os que ainda acreditam que o Capitalismo não é o fim da história nem o fim dos homens, continuam a ver a frase da lápide não como uma coisa do passado, mas como um passo para o futuro.
Recordei o poema de Álvaro de Campos e acabei por confirmar que Marx é a prova que o não confirma. Marx tornou-se de tal forma parte da nossa civilização, que o dia do seu nascimento e da sua morte serão, porventura, os únicos dias que não recordamos.
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Lembrava, Mário Crespo, que Marx morreu na miséria, em Londres, e que ao seu funeral foram 11 pessoas. Pormenores que, possivelmente, a maioria de nós nunca teve interesse nem tempo para saber, enquanto lia o Manifesto ou tentava ler o Capital.
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O único pormenor que sabia era a frase da lápide. Mas mesmo essa a aprendi da sua vida, da sua obra, dos meus sonhos, das nossas lutas e não da sua morte: Proletários de todos os países, uni-vos!
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A vida e a história negaram certezas. Os homens trairam princípios e deturparam objectivos. Mas todos nos fizemos com Marx.
E todos os que ainda acreditam que o Capitalismo não é o fim da história nem o fim dos homens, continuam a ver a frase da lápide não como uma coisa do passado, mas como um passo para o futuro.
Etiquetas: Isabel Faria
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