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domingo, agosto 31, 2008

Espero que ele não tenha razão

Tenho um amigo dos tempos de juventude que há pouco tempo atrás me dizia a propósito de eu nunca o conseguir contactar por telemóvel ao fim de semana ou depois do horário de trabalho que não se queria sujeitar mais a ser vijiado como se ele próprio vivesse num big brother á escala global. Dizia-me ainda que não usava o multibanco se não fosse estritamente necessário nem passava pela via verde entre outras coisas. Defendia ele na altura que o estado não tem nada que o andar a controlar nem a saber o que ele faz nas 24 horas do dia. Que não confia nas instituições que controlam os dados fornecidos e que o Estado não lhe é credor dessa confiança. Eu discordei dele como ainda discordo mas é um facto que cada vez mais estamos encurralados em chips e em seguranças que em bom rigor e com um uso abusivo nos podem vir a tornar refens de um estado que eu acho que ninguém quer.
O estado a que o Estado chegou preocupa-me pois as liberdades de muito são constantemente postas em causa por causa dos atropelos de um poucos e por causa da ineficácia das políticas dos sucessivos governantes. A solução é sempre pelo lado mais fácil. O da repressão. Mas nunca Se pensou em combater o que de facto motiva a que uns poucos a "escolher" (ficar) no lado mais sombrio da vida.
Espero que o tempo não venha a dar razão ao meu amigo.

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