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domingo, agosto 10, 2008

Mahmud Darwich - 1942-2008


Também nós amamos a vida quando podemos.
Dançamos entre dois mártires e no meio deles erguemos
um minarete de violetas ou uma palmeira.
...
Também nós amamos a vida quando podemos

Ao bicho-da-seda roubamos um fio para tecer o nosso céu
e estancar este êxodo.
Abrimos a porta do jardim para que o jasmim saia para a
rua como um dia bonito.
...
Também nós amamos a vida quando podemos....

Na morada que escolhemos, cultivamos plantas vivazes e
recolhemos os mortos.
Sopramos na flauta a cor da distância,
desenhamos um relincho no pó do caminho.
E escrevemos os nossos nomes, pedra a pedra. Tu, ó raio,
ilumina a nossa noite, ilumina-a um pouco.
...
Também nós amamos a vida quando podemos.

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