A caminho do parque da Bela Vista VI
Chegamos neste caminho a 1994, ano que Madonna incia mais uma das suas revigorantes cambalhotas. Daquelas que a deixam de novo no topo, a milhas de distância do restante Show Buisness. Nesse ano, Madonna lança um dos seus menos conhecidos álbuns chamado Bedtime Stories de onde se destaca pela sua caracteristica autobiográfica (há sempre pelo menos uma autobiografia em cada álbum) o "Human Nature" que tem a frase que ficou conhecida "Ops, I did know i couldn't talk about sex, I'm not sorry, is Human nature". Convem relembrar que estamos em 94, início da cruzada moral que os democratas no Senado tentaram então levar a cabo e que culmina no Caso Mónica Lewinsky. Mas este álbum tem também e, por exemplo, o "Bedtime Story", o "Take a bow" ou o "Secret" canção que para mim é para ouvir e re-ouvir até à exaustão.
Mas o mundo de Madonna nesta altura não se faz só de Canções ou faz-se muito pouco de canções, a ponto de ter parado 4 anos para lançar um novo álbum. Neste periodo Madonna é mãe pela 1ª vez da sua pequena Lourdes. É também altura de filmar Evita, o que obriga a Diva a horas extra de canto e voz. O resultado é o que se viu. Óscar, MTV Award e Globo de Ouro. Um desempenho fabuloso ao lado de Banderas. Madona era outra e nós, os fãs, ainda adorávamos. Aliás, eramos mais a admirar a Diva. Conseguiu captar um novo público nesta fase que viria a ter o seu apogeu naquilo que provavelmente melhor define o camaleão Madonna. A sua polivalência no álbum "Ray of Light" e a sua incursão no electrónico. Quem não se lembra do "Frozen", do "Ray of Light", do "Drowned World / Substitute for Love", do "The Power of Good-Bye" ou dessa canção incompreendida apesar de bela chamada "Nothing Really Matters". Éste álbum é considerado por muitos como o seu melhor álbum. Não é a minha opinião mas eu reconheço que tenho dificuldade em eleger o melhor. Este penso que reflicta a Madonna que temos hoje. Mãe, cabalista e resposável e segura de si como nunca tinha estado. De bem consigo, com o seu passado e sem os fantasmas que tanto a atormentaram.
Escolhi para hoje a sua canção mais mal classificada nas tabelas billabord. "Nothing Really Matters" porque é uma das suas obras mais geniais deste periodo. Letra psicadélica que só tem entrelinhas. A sua voz num registo novo. O génio da Diva no seu esplendor.
.Etiquetas: Daniel Arruda
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E as taxas do parque da Bela Vista? Ou estás de acordo com o Sá Fernandes que começou uma conferência de imprensa a dizer que Lisboa não poderia ter ficado fora do circuito da Mandona? a organização que vai receber mais de 4 milhões de bilhetes, fora os sponsers, ficou isenta de pagar taxas da maior parte do tempo que ocupa o parque e mesmo assim as contas não são feitas à totalidade do espaço. É uma vergonha! Depois disto é a isenção para o rally e assim sucessivamente, com o Sá Fernandes de bico calado e já não é com um fecho ecler, mas sim com um cadeado cuja chave só o Costa a tem.
Anónimo, vou responder pela última vez. Já aqui falámos das taxas noutros posts e a Isabel já te respondeu num comentário.
Esta série de post é só sobre a artista e não sobre este espectáculo.
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