I'm back

Pois é, cá estou eu depois de umas merecidas férias com o meu filho onde aproveitei para ir á terra ver a família e ir a um casamento.
Para quem não sabe a minha terra fica na Alemanha o que não sendo muito longe não me permite por exemplo ir ao fim de semana ver a família, pelo que aproveito estas alturas para lá dar uma saltada e matar saudades. O que me vale, "bloguisticamente" falando, é que a Isabel tratou tão bem da assoalhada que eu até aquilo que trazia para falar já está escrito uns post mais abaixo, ou seja, a morte de Jorg Haider. Não tive hipotese de ler a imprensa portuguesa mas li o que dizia a alemã e vi os telejornais, embora de fugida e mais importante ouvi o que dizia a voz popular. As opiniões dividiam-se. Uns achavam que se tinha tratado de assassinato ou sabotagem e outros de uma falha de condução. Afinal ele ia a ultrapassar numa estrada regional a mais de 150Km/h onde o limite de velocidade é de 80 Km/h. Mas a verdade é que as hipóteses estavam e estão em cima da mesa. Mas o pior é que estas opiniões também reflectiam quer nos media quer na voz popular aquilo que politicamente se pensa. A ideia de sabotagem decorre da ideia de que Haider estava a tornar-se incómodo para o poder e se era incómodo era porque tinha razão no que defendia. Esta constatação é ainda mais preocupante se pensarmos que daí se fazem os martires e é isso que a extrema direita quer fazer dele neste momento. Do homem que foi silenciado.
Enfim, são apenas uma achega a um tema que penso que pode aquecer nos próximos tempos. Já agora de referir que já há também anedotas sobre o acidente e que nao deixam de reflectir uma vontade política como por exemplo:
Sabem qual a diferença entre o Falco (cantor austriaco falecido num acidente de viação após choque contra uma arvore, não sei se estão a ver as semelhanças) e Jorg Haider?
É que o Falco vai ser lembrado para sempre.