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quinta-feira, dezembro 25, 2008

A minha camapanha eleitoral


A partir de hoje, até ao final do ano, uma semana inteira pois, considerem-me em campanha eleitoral para comigo. Não faço balanços. Recuso-me a fazer balanços da minha e das minhas vidas. Não conto as pedras do caminho. Os caminhos sem retorno. As luzes que devieram trevas. Não conto as ondas onde não naveguei. Não conto os portos de abrigo que perdi. Não conto as derrotas. Não conto os mares que vi. Muito menos aqueles com que sonhei. Não conto as flores que colhi. Muito menos aquelas que não colhi para as viver. Não conto os sorrisos. nem os olhares. Recuso-me a contar as lágrimas. Não conto os afagos. Recuso-me a contar as partidas. Não conto as palavras que ouvi. Nem as que gostaria de não ter ouvido. Sequer as que disse. Não conto os sorrisos dos amigos. Nem as palavras que só fazem sentido para mim.
A minha campanha eleitoral para comigo é, pois, não feita de balanços mas de promessas. Como sou a minha única destinatária, nem me coíbo de ser demagógica. Aqui irão ficando, pois, na última semana do ano, as coisas que me prometo. Seja quando for, que não me dou prazos nem dead lines. Duma forma perfeitamente egoísta, concedo. Pensando em mim, no meu prazer, nos meus desejos, nos meus sonhos.
Os outros, os colectivos, continuarão a fazer parte de mim. Mas aí não se trata de promessas. São compromissos. Tentarei continuar a ser-lhes fiel. Como até aqui.

1ª promessa:
Uma noite no deserto. Uma noite em que só tenha as estrelas do céu imenso por cima de mim, a areia agora fria debaixo de mim e a meu lado o calor de um sorriso e de uma carícia para ajudar a viver um e a suportar a outra.
Num qualquer dia, seja em que momento for, prometo-me que hei-de ver o anoitecer no deserto. E esperar, aconchegada na noite e nos braços, pelo alvorecer. Pelo meio da noite deixarei de sentir o frio e sou capaz de prometer que ficarei assim para sempre.

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