Gris
Sei lá porquê, há pessoas que vamos perdendo ao longo da vida. Amigos. Os caminhos descruzam-se. As distâncias impõem-se. O tempo falta. Talvez também porque, de repente, nos damos conta que falamos outra linguagem. Criámos outros laços. Sei lá porquê, há pessoas que, pelos caminhos das nossa vidas, vamos perdendo o contacto. Desfazendo o nó.
Um dia sabemos que a vida que nunca foi mãe, passou a ser mesmo madrasta. Sabemos por terceiros, sabemos por acasos, mas sabemos.
Sentimo-nos culpados. Pelas palavras que não dissemos. Os momentos maus em que não estivemos. Os nós que deixámos desatar. De braços cruzados.
A porra é que agora as palavras de nada servem. Os laços quando se partem, partem mesmo. Não podemos estar onde não estivemos.
Sei lá como é que eu agora te posso dizer conta comigo...e não saber a pouco. E a tardio. A falso?
Um dia sabemos que a vida que nunca foi mãe, passou a ser mesmo madrasta. Sabemos por terceiros, sabemos por acasos, mas sabemos.
Sentimo-nos culpados. Pelas palavras que não dissemos. Os momentos maus em que não estivemos. Os nós que deixámos desatar. De braços cruzados.
A porra é que agora as palavras de nada servem. Os laços quando se partem, partem mesmo. Não podemos estar onde não estivemos.
Sei lá como é que eu agora te posso dizer conta comigo...e não saber a pouco. E a tardio. A falso?
Etiquetas: Isabel Faria
3Comenta Este Post
Isabel, não sou grande fã de ditados ou provérbios, mas aquele que diz «mais vale tarde do que nunca» parece-me adequado. Há vínculos que se partem mesmo, outros porém apenas se desgastam. E para os segundos há sempre remédio...**
Eu sei, Sin.
Eu sei isso...mas...nem sempre é assim tão linear.
Mas tentarei ver se tem remendo, sim. E, sobretudo, se o remendo ajudará alguma coisa...aliás, já hoje dei o passo que tinha que ser dado...um encontro na maif do 25 de Abril é sempre um bom pretexto para tentar remedias deslaços.
Espero que hoje esse deslaço volte a ser laço ;)**
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