A caminho do climax
- Bom dia.
- Em que posso ser útil?
- Eu nem sei por onde começar ...
- Não se acanhe
- Sabe, é que eu só liguei porque tinha de gozar com este cartaz.
- A sério? Não gostou?
- tu tu tu tu (a chamada caíu)
.
Agora um pouco mais a sério. Como já devem ter percebido estou a falar muito de cartazes políticos nos últimos tempos mas de facto estou assustado. O ano nem a meio chegou e ainda não houve nenhuma das 3 eleições previstas e a estupidez propagandística já atingiu um auge que me deixa antever que o climax desta escalada de "non sense" seja bombástico.
Alguém me explica qual o sentido deste cartaz? Qual a sua função que não seja o da chacota para o autor? Quem foi o sujeito que escolheu as fotos? È que numa campanha autárquica em que muitas vezes os materiais de propaganda são de origem local e os criadores meros curiosos admite-se muita coisa, mas numa campanha nacional? Eu que o diga há 4 anos, que tive um cartaz mau mas pelo menos tive depois quem me explicasse onde estavam os erros e os "ruídos" do cartaz. Mas este? De uma estrutura nacional? Fonix!!!!!!!!!!
A única mensagem que eu retenho deste cartaz é que as candidaturas ao "tacho" já começaram e que todos são precisos para preencher as vagas. Por isso deixo um conselho à Manuela.
Hoje estás só porque tudo está perdido, as eleições, o partido, os amigos. Mas não te preocupes. Se houver um milagre e tu ganhares as eleições, não faltarão amigos que hoje te crucificam na praça pública e o partido será teu outra vez.
Mas claro, para isso era preciso um milagre e já agora outro responsável pelo markting.
Etiquetas: Daniel Arruda
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Se este é mau o anterior era bem pior, fazia lembrar um anuncio post-mortem, ou na melhor da hipoteses um anuncio a um cangalheiro.
Por acaso até acho este aind apior que o anterior. Mas são decididamente os dois maus.
Comenta aí por favor os cartazes do berloque de esquerda. É que me dão uma vontade de rir que não fazes ideia. Então aquele das empresas com lucro não poderem despedir trabalhadores é do caraças pá. O meu pai grande trabalhador até tinha uma empresa de distribuição de produtos para cafés, restaurantes, escolas, etc. Tinha meia-dúzia de empregados entre distribuidores, motoristas, cozinheiras, etc. Aquilo até dava lucro. Então não é que o meu pai faleceu, ninguém quis tomar conta daquilo (se calhar por não terem graveto ou jeito para gestores), tivemos que fechar a porta, despedir o pessoal. Que achas? Eu deveria ter ficado com os empregados, levá-los para minha casa, dar-lhes de comer, dar-lhes banho, papel higiénico, etc. Comenta aí esse cartaz e outros tão bem feitos como este. És muito artolas.
Tenho pena do teu pai. Porque faleceu o que é sempre mau, mas acima de tudo porque não te ensinou nada. Ou então foste tu que não quiseste aprender. Contra isso não posso fazer nada.
O teu comentário é tão parvo que não merece mais respsota.
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