Post roubado à intervenção do passado Sábado...por absoluta falta de tempo para mais!
Camaradas, boa tarde
Hoje trago-vos boas e más notícias. Comece-se pelas más, que, às vezes, deve-se guardar o melhor para o fim para nos dar alento e força para continuar.
Em Portugal, desde o início do ano, diariamente, 250 trabalhadores ficam sem emprego. No mês de Abril, entre despedimentos colectivos e individuais, 11 574 pessoas ficaram desempregadas.
Assim, em Abril de 2009, diariamente, 385 pessoas, homens e mulheres com famílias, com casas para pagar, com filhos para criar, com vidas para viver, ficaram sem trabalho.
Metade dos desempregados são trabalhadores não qualificados. A grande maioria deles dificilmente voltará a encontrar um novo posto de trabalho.
A guilhotina da espiral desemprego / precariedade /pobreza ou precariedade /desemprego /pobreza, tolhe-nos hoje os passos e faz-nos abdicar de direitos. Aqui e no resto da Europa, nenhum trabalhador que hoje entre numa empresa, mesmo os que ainda mantêm um vínculo contratual que anteriormente lhe daria segurança e garantia de futuro, marca o ponto sem se questionar até quando o irá fazer. Nenhum trabalhador marca o ponto, sem pensar qual o direito que lhe vão tentar retirar naquele dia, qual a proposta “irrecusável”, a imposição, que lhe vão apresentar.
Em Portugal, os Contratos Colectivos de Trabalho foram arrumados numa prateleira cheia de pó, onde o fantasma, o medo do desemprego nos impede de chegar. O Código de Trabalho de Vieira da Silva, tornou-se o garante de que se quisermos ter trabalho por mais uns tempos…temos que abdicar hoje de ter trabalho com dignidade e com direitos.
Agora, camaradas, as boas notícias. Nas nossas mãos está a alternativa. E pelas nossa mãos passa o futuro.
Para combater a inevitabilidade das sopas dos pobres cada vez com mais pobres e de cada desempregado ou precário de hoje se tornar um pobre de amanhã, para combater o regresso das praças de jorna dos tempos do meu pai, em que a precariedade tornou a vida do meu filho, dos nossos filhos, o nosso programa eleitoral apresenta medidas urgentes contra a exclusão social e a pobreza, combatendo as suas causas e levando os responsáveis e não as vitimas a pagarem a crise que criaram.
No dia 7 de Junho temos a oportunidade, mas também a obrigação, de mostrar o primeiro cartão vermelho às políticas que tornaram a Europa mais injusta, mais desigual, mais pobre, menos livre e menos democrática. No dia 7 de Junho temos a oportunidade, mas também a obrigação, de desafiar todos a construir uma nova Europa.
Neste local, tão apropriado a assumir compromissos, mesmo ao lado do monumento mandado construir em homenagem às vítimas da intolerância, neste tempo de grave crise económica e social em que o neo-liberalismo implodiu e com ele o modelo social da Europa comunitária, aqui fica o compromisso do Bloco de Esquerda de, em Portugal e na Europa, construir uma esquerda nova para os tempos novos, anti-capitalista, socialista, combativa que não abdique da luta, não cruze os braços nem mate a esperança.
E o compromisso de todos nós de não desistir da luta pela construção de um País e uma Europa novas com justiça social, com trabalho com direitos e com direito ao trabalho.
A 7 de Junho, vamos em Bloco, votar no Bloco de Esquerda.
Hoje trago-vos boas e más notícias. Comece-se pelas más, que, às vezes, deve-se guardar o melhor para o fim para nos dar alento e força para continuar.
Em Portugal, desde o início do ano, diariamente, 250 trabalhadores ficam sem emprego. No mês de Abril, entre despedimentos colectivos e individuais, 11 574 pessoas ficaram desempregadas.
Assim, em Abril de 2009, diariamente, 385 pessoas, homens e mulheres com famílias, com casas para pagar, com filhos para criar, com vidas para viver, ficaram sem trabalho.
Metade dos desempregados são trabalhadores não qualificados. A grande maioria deles dificilmente voltará a encontrar um novo posto de trabalho.
A guilhotina da espiral desemprego / precariedade /pobreza ou precariedade /desemprego /pobreza, tolhe-nos hoje os passos e faz-nos abdicar de direitos. Aqui e no resto da Europa, nenhum trabalhador que hoje entre numa empresa, mesmo os que ainda mantêm um vínculo contratual que anteriormente lhe daria segurança e garantia de futuro, marca o ponto sem se questionar até quando o irá fazer. Nenhum trabalhador marca o ponto, sem pensar qual o direito que lhe vão tentar retirar naquele dia, qual a proposta “irrecusável”, a imposição, que lhe vão apresentar.
Em Portugal, os Contratos Colectivos de Trabalho foram arrumados numa prateleira cheia de pó, onde o fantasma, o medo do desemprego nos impede de chegar. O Código de Trabalho de Vieira da Silva, tornou-se o garante de que se quisermos ter trabalho por mais uns tempos…temos que abdicar hoje de ter trabalho com dignidade e com direitos.
Agora, camaradas, as boas notícias. Nas nossas mãos está a alternativa. E pelas nossa mãos passa o futuro.
Para combater a inevitabilidade das sopas dos pobres cada vez com mais pobres e de cada desempregado ou precário de hoje se tornar um pobre de amanhã, para combater o regresso das praças de jorna dos tempos do meu pai, em que a precariedade tornou a vida do meu filho, dos nossos filhos, o nosso programa eleitoral apresenta medidas urgentes contra a exclusão social e a pobreza, combatendo as suas causas e levando os responsáveis e não as vitimas a pagarem a crise que criaram.
No dia 7 de Junho temos a oportunidade, mas também a obrigação, de mostrar o primeiro cartão vermelho às políticas que tornaram a Europa mais injusta, mais desigual, mais pobre, menos livre e menos democrática. No dia 7 de Junho temos a oportunidade, mas também a obrigação, de desafiar todos a construir uma nova Europa.
Neste local, tão apropriado a assumir compromissos, mesmo ao lado do monumento mandado construir em homenagem às vítimas da intolerância, neste tempo de grave crise económica e social em que o neo-liberalismo implodiu e com ele o modelo social da Europa comunitária, aqui fica o compromisso do Bloco de Esquerda de, em Portugal e na Europa, construir uma esquerda nova para os tempos novos, anti-capitalista, socialista, combativa que não abdique da luta, não cruze os braços nem mate a esperança.
E o compromisso de todos nós de não desistir da luta pela construção de um País e uma Europa novas com justiça social, com trabalho com direitos e com direito ao trabalho.
A 7 de Junho, vamos em Bloco, votar no Bloco de Esquerda.
Etiquetas: Isabel Faria
Publicado por Isabel Faria às 9:31 da tarde
4 Comentários
4Comenta Este Post
a fer n tem escola de malta concisa
Tanta demagogia. Não tens um pingo de vergonha na cara. Que fazes tu para criar empregos? Então queres atacar quem dá trabalho? Eles vão-se embora para o estrangeiro, não percebes? E ninguém é obrigado a dar emprego a ninguém. Se não estás bem muda-te pois pelas tuas teorias deve haver no mundo muito lugar onde pensam como tu. Ou não haverá? Pensa bem e não sejas demagoga.
Arménio, o teu humor às vezes deixa-me algo atrapalhada... Não entendi. Sorry!
Caro Anónimo, como deve calcular estou vacinada contra esse tipo de linguagem Às vezes não tenho paci~encia e não publico...outras aqui fica. Tenho sempre a esperança que quem escreva este tipo de comentários, um dia mais tarde, volte a passar por aqui e se envergonhe...ingeunuidades, eu sei.
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