O novo governo

O novo governo está na ordem do dia. Como não podia deixar de ser. Dos ministros que ficaram não posso dizer muito mais do que fui dizendo ao longo dos 4 anos da anterior legislatura. En relação ás pessoas que entraram de novo e dos quais se conhece algo. Alberto Martins foi promovido a minístro depois de ter sido um dos líderes de bancada parlamentar mais fracos de que há memória no PS. Jorge Lacão, também ele ex líder da bancada e cuja única actividade política relevante foi ter levado "um bigode" de Marcelo Rebelo de Sousa aquando da revisão constitucional que culminou com a imposição do referendo para a questão do aborto também é promovido a Minístro dos assuntos Parlamentares o que não promete nada de bom. Não me lembro que a capacidade de dioalogo seja o seu forte.

Nos independentes a pasta do trabalho fica entregue a uma reconhecida sindicalista da UGT, o que não abonando em favor dela, ois todos sabemos o que é a UGT também abre uma margem de expectativa quanto ao trabalho que ela poderá realizar. Sempre é melhor uma sindicalista que o patrão das empresas de trabalho temporário por muito que a sindicalista seja reformista. Parece-me que a pasta da cultura também ficará bem entregue. Pelo menos é uma ministra com obra para mostrar do tempo que esteve á frente de organismos oficiais. O resto parecem-me, pois desconheço-as pessoas, técnicas pelo que o tempo dirá se é uma aposta ganha, com um senão. O ministro da Agricultura parece-me claramente o elo mais fraco de todo o governo. Espero estar enganado.

No seu todo parece-me um governo que não vai fugir da matriz do anterior o que só por si é assutador. Ou seja, vamos ter uma legislatura com mais do mesmo e com isso não acho que tenha grande futuro.

A ver vamos.