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segunda-feira, novembro 30, 2009

Ligação em Alta velocidade a Espanha

Recebi o texto que se segue por E-Mail. Vem de uma pessoa que tem ideia e fala pelo que me foi possível apreceber com conhecimento de causa e isto nada tem a ver com o facto de eu concordar com ele até porque não sei quem é sequer. Podem consultar as suas ideias aqui no "Maquinistas"
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Tendo em conta as actuais limitações económicas do nosso país, será muito improvável avançar desde já com a construção da terceira travessia sobre o Tejo entre Chelas e o Barreiro, que seria das maiores pontes do mundo e que iria custar, incluindo os respectivos acessos, vários milhares de milhões de euros. Poder-se-ia construir o troço de Badajoz até ao Pinhal Novo, aproveitando a estação ali existente, que possui seis vias na sua plataforma, duas das quais estão sem utilização. Esta solução seria perfeitamente exequível e o investimento necessário estaria ao alcance de Portugal, tendo em conta as ajudas dos fundos comunitários. A Espanha já está a construir a linha de Alta Velocidade (AV), em bitola (distância entre carris) europeia, desde Madrid até Badajoz e espera concluir a obra em 2013. Segundo vários especialistas, o prazo de quatro anos é realista, por esta via utilizar terrenos mais favoráveis do que a via Madrid-Sevilha (470 Km), que também foi terminada no mesmo prazo, mas de construção bem mais complicada. Se nada for construído, em território nacional, os comboios só poderão circular de Madrid até Badajoz e o tráfego será muito baixo, pois a região de Lisboa será um importante gerador de tráfego que ficará excluído. Quando foi construída a autovia desde Madrid até Badajoz, do lado português houve um atraso de cerca de dois anos na construção da auto-estrada, a A6. Durante esse período, as viaturas - ao chegarem a Badajoz -, podiam continuar a viagem para Lisboa pela antiga Estrada Nacional. No caso dos comboios de bitola europeia, se não existir qualquer via deste tipo, desde a fronteira até Lisboa, estes serão obrigados a terminar a viagem em Badajoz. A Espanha terá que investir milhares de milhões de Euros em várias centenas de quilómetros da nova via e terá um retorno muito baixo, relativamente ao que esperava, e a região de Lisboa ficará isolada da nova rede ferroviária, o que provocará graves prejuízos para a economia da nossa capital. Convém recordar que o material circulante vai ter que ser encomendado três anos antes da obra estar terminada.
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O QUE SE DEVERIA FAZER?
A melhor solução seria terminar o troço Pinhal Novo-Badajoz em 2013, de modo a conectar a região de Lisboa à rede de bitola europeia. Este troço de 180 Km será, provavelmente, o mais simples e barato de construir em toda a Europa por atravessar uma região plana e de baixa densidade populacional. A linha de bitola europeia, que vem de Madrid até Badajoz, deveria ser prolongada para se ligar aos dois nós da nossa rede ferroviária: Pinhal Novo e Poceirão Pinhal Novo é um nó de passageiros que mais tarde será ligado a Lisboa. Poceirão é um nó de mercadorias que deveria ser conectado a Sines e Setúbal.Para cumprir esta finalidade, basta só unir a linha mista - de mercadorias e passageiros - em bitola europeia, desde Badajoz até ao Pinhal Novo, porque é a intercepção de várias vias, e no Poceirão ligar aos portos de Setúbal e Sines. Este troço poderia ser comum à futura linha para o Algarve, evitando, assim, a construção de uma via "diagonal" Sines-Évora-Badajoz que é uma redundância, em bitola ibérica, uma vez que esta distância entre carris vai deixar de existir nos próximos anos. No Pinhal Novo, os passageiros já podem ir de comboio suburbano para diversos pontos de Lisboa e da margem Sul, ou de longo curso, no Alfa Pendular e Intercidades, para o Algarve e para o Norte do País.Quem quisesse poderia utilizar a viatura particular, estacionando o seu automóvel na estação do Pinhal-Novo, em vez de o fazer em Badajoz, o que pouparia tempo, num percurso de ida e volta de cerca de 360 Km. Do Pinhal Novo a Lisboa são 25 Km que podem ser efectuados, em 25 minutos, através da Ponte Vasco da Gama. Mais tarde, e quando o país tiver maiores disponibilidades financeiras, seria construída a terceira travessia sobre o Rio Tejo, desde o Pinhal-Novo até a Lisboa, o que seria uma obra que permitiria uma construção faseada, até se atingir o objectivo final de ligar a estação central de Lisboa à rede de bitola europeia.
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1Comenta Este Post

At 1/08/2010 5:09 da manhã, Blogger hfrsantos escreveu...

bravo, ja agora tb podiamos fazer a linha em bitola europeia entre Faro e fronteira do Algarve para que o TGV que chega a Huelva possa vir ao Algarve.Sao so 60km de linha, ainda é menos que Badajoz Poceirao.
E porque nao fazer os 100km de linha que dista do Porto a fronteira com a Galiza. E quando tivermos dinheiro logo faremos a linha Aveiro Salamanca e acabamos a nova ponte sobre o Tejo.
Mas o Governo so pensa em Lisboa, por isso o resto do Pais vai ter que esperar pelo TGV enquanto em Lisboa se vai comecar ja a fazer a nova Ponte sobre o Tejo.
Regionalizaçao é preciso para que o dinheiro seja distribuido equitativamente por todas as regioes.
Ou pensam que houvesse um Governo Regional no Norte e outro no Algarve nao se avanssaria desde hoje com a ligaçao internacional das respetivas linhas de comboio(60km Faro fronteira e 100km Porto fronteira). Ainda é menos que Poceirao-Badajoz.

 

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