Luis Pastor canta José Saramago
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Luis Pastor: Nascido em Berzocano (Cáceres), Luis Pastor chegou a Madrid no início dos anos sessenta. No verão de 1970 decide viajar pela Europa e, com a sua guitarra, visita vários centros de emigrantes na Alemanha, França e Bélgica. Dois anos depois abandona a sua carreira de empregado de seguros e decide cantar até aos nossos dias. É logo em 1972 que sai o single que, contendo os temas “La Huelga del Ocio” e “Com dos Años”, é muito apreciado nos círculos de protesto social e político. Lançando ainda em 1973 um novo single que incluía uma versão musical de “El Niño Yuntero”, de Miguel Hernández e “Hace falta Saber”, é em 1975 que Luis Pastor assina um contrato discográfico com a companhia Movieplay e lança o seu primeiro LP, “Fidelidad”. “Vallecas” (1976), “Nacimos para ser Librés” (1977) e “Amancer” (1981) foram os álbuns que se seguiram. Em 1983 foi contratado pela TVE para desempenhar o papel de um cego que cantava cantigas sempre alusivas à realidade quotidiana. “Nada es Real” (1985), disco que edita com a companhia Fonomusic, começa a destacar-se pelas variações musicais do cantautor urbano que se começa, cada vez mais, a afirmar. “Por la Luna de tu Cuerpo” (1986) e “Aguas Abril” (1988) afirmam, progressivamente, uma carreira a solo.Em Agosto de 1991 grava, em directo, no Teatro Romano de Mérida, um LP duplo. “Directo” será o trabalho daí resultante, editado por uma nova casa discográfica, Pasión, e conta com a presença de dois músicos convidados: a voz de Pablo Guerrero e a guitarra de Raimundo Amador. Demonstrando sempre uma grande capacidade de sobrevivência, Luis Pastor grava, em 1994, o CD “La Torre de Babel” e, no ano seguinte, cria a sua própria marca musical dentro da discográfica independente extremenha, Jammin, onde edita “Flor de Jara”. Em parceria com a revista “El Europeo” lança “Diário de a Bordo” (1998) e “Por el Mar de mi Mano”. “Piedra de Sol” (2000) será o primeiro disco de uma trilogia onde o autor recupera as suas canções mais antigas com novas versões.Reconhecido com a Medalha da Extremadura (2003) e o Prémio A La Lealtad Republicana (2005) tem, desde então, apresentado trabalhos como “Pásalo” (2004), gravado e produzido por Chico César no Brasil e “Dúos” (2006), uma recompilação de todos os duos dos discos anteriores com músicos como: Miguel Rios, Chico César ou a portuguesa Dulce Pontes. Em Novembro de 2006 lança um novo disco-livro com desenhos de Javier Fernández de Molino e prefácio de José Saramago, com dois CD’s, em castelhano e português. “Nesta Esquina do Tempo” é o último trabalho constituído por catorze poemas do escritor português, cantados com a colaboração de João Afonso e de Pasión Vega.
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Boa sorte para quem vive em Lisboa.
Mas nós, os que moram longe, amanhã temos outro "conserto" e é preciso todos irmos tocar!
Penso que aqui em Lisboa não haverá surpresas. Tenho pena mesmo é de não poder estar neste concerto, mas como esou numa mesa de voto... não tenho outro remédio.
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