Luis Pastor canta José Saramago
Por acaso ouvi na rádio que amanhã, dia 11 Fevereiro, dia do referendo, às 18 horas no Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa, haverá um concerto de Luís Pastor a companhado pela Orquestra Sinfónica da Extremadura) !Entrada GRÁTIS!. Não sei que melhor maneira de celebrarmos o Zeca Afonso! Aproveitem.
Luis Pastor: Nascido em Berzocano (Cáceres), Luis Pastor chegou a Madrid no início dos anos sessenta. No verão de 1970 decide viajar pela Europa e, com a sua guitarra, visita vários centros de emigrantes na Alemanha, França e Bélgica. Dois anos depois abandona a sua carreira de empregado de seguros e decide cantar até aos nossos dias. É logo em 1972 que sai o single que, contendo os temas “La Huelga del Ocio” e “Com dos Años”, é muito apreciado nos círculos de protesto social e político. Lançando ainda em 1973 um novo single que incluía uma versão musical de “El Niño Yuntero”, de Miguel Hernández e “Hace falta Saber”, é em 1975 que Luis Pastor assina um contrato discográfico com a companhia Movieplay e lança o seu primeiro LP, “Fidelidad”. “Vallecas” (1976), “Nacimos para ser Librés” (1977) e “Amancer” (1981) foram os álbuns que se seguiram. Em 1983 foi contratado pela TVE para desempenhar o papel de um cego que cantava cantigas sempre alusivas à realidade quotidiana. “Nada es Real” (1985), disco que edita com a companhia Fonomusic, começa a destacar-se pelas variações musicais do cantautor urbano que se começa, cada vez mais, a afirmar. “Por la Luna de tu Cuerpo” (1986) e “Aguas Abril” (1988) afirmam, progressivamente, uma carreira a solo.Em Agosto de 1991 grava, em directo, no Teatro Romano de Mérida, um LP duplo. “Directo” será o trabalho daí resultante, editado por uma nova casa discográfica, Pasión, e conta com a presença de dois músicos convidados: a voz de Pablo Guerrero e a guitarra de Raimundo Amador. Demonstrando sempre uma grande capacidade de sobrevivência, Luis Pastor grava, em 1994, o CD “La Torre de Babel” e, no ano seguinte, cria a sua própria marca musical dentro da discográfica independente extremenha, Jammin, onde edita “Flor de Jara”. Em parceria com a revista “El Europeo” lança “Diário de a Bordo” (1998) e “Por el Mar de mi Mano”. “Piedra de Sol” (2000) será o primeiro disco de uma trilogia onde o autor recupera as suas canções mais antigas com novas versões.Reconhecido com a Medalha da Extremadura (2003) e o Prémio A La Lealtad Republicana (2005) tem, desde então, apresentado trabalhos como “Pásalo” (2004), gravado e produzido por Chico César no Brasil e “Dúos” (2006), uma recompilação de todos os duos dos discos anteriores com músicos como: Miguel Rios, Chico César ou a portuguesa Dulce Pontes. Em Novembro de 2006 lança um novo disco-livro com desenhos de Javier Fernández de Molino e prefácio de José Saramago, com dois CD’s, em castelhano e português. “Nesta Esquina do Tempo” é o último trabalho constituído por catorze poemas do escritor português, cantados com a colaboração de João Afonso e de Pasión Vega.
Luis Pastor: Nascido em Berzocano (Cáceres), Luis Pastor chegou a Madrid no início dos anos sessenta. No verão de 1970 decide viajar pela Europa e, com a sua guitarra, visita vários centros de emigrantes na Alemanha, França e Bélgica. Dois anos depois abandona a sua carreira de empregado de seguros e decide cantar até aos nossos dias. É logo em 1972 que sai o single que, contendo os temas “La Huelga del Ocio” e “Com dos Años”, é muito apreciado nos círculos de protesto social e político. Lançando ainda em 1973 um novo single que incluía uma versão musical de “El Niño Yuntero”, de Miguel Hernández e “Hace falta Saber”, é em 1975 que Luis Pastor assina um contrato discográfico com a companhia Movieplay e lança o seu primeiro LP, “Fidelidad”. “Vallecas” (1976), “Nacimos para ser Librés” (1977) e “Amancer” (1981) foram os álbuns que se seguiram. Em 1983 foi contratado pela TVE para desempenhar o papel de um cego que cantava cantigas sempre alusivas à realidade quotidiana. “Nada es Real” (1985), disco que edita com a companhia Fonomusic, começa a destacar-se pelas variações musicais do cantautor urbano que se começa, cada vez mais, a afirmar. “Por la Luna de tu Cuerpo” (1986) e “Aguas Abril” (1988) afirmam, progressivamente, uma carreira a solo.Em Agosto de 1991 grava, em directo, no Teatro Romano de Mérida, um LP duplo. “Directo” será o trabalho daí resultante, editado por uma nova casa discográfica, Pasión, e conta com a presença de dois músicos convidados: a voz de Pablo Guerrero e a guitarra de Raimundo Amador. Demonstrando sempre uma grande capacidade de sobrevivência, Luis Pastor grava, em 1994, o CD “La Torre de Babel” e, no ano seguinte, cria a sua própria marca musical dentro da discográfica independente extremenha, Jammin, onde edita “Flor de Jara”. Em parceria com a revista “El Europeo” lança “Diário de a Bordo” (1998) e “Por el Mar de mi Mano”. “Piedra de Sol” (2000) será o primeiro disco de uma trilogia onde o autor recupera as suas canções mais antigas com novas versões.Reconhecido com a Medalha da Extremadura (2003) e o Prémio A La Lealtad Republicana (2005) tem, desde então, apresentado trabalhos como “Pásalo” (2004), gravado e produzido por Chico César no Brasil e “Dúos” (2006), uma recompilação de todos os duos dos discos anteriores com músicos como: Miguel Rios, Chico César ou a portuguesa Dulce Pontes. Em Novembro de 2006 lança um novo disco-livro com desenhos de Javier Fernández de Molino e prefácio de José Saramago, com dois CD’s, em castelhano e português. “Nesta Esquina do Tempo” é o último trabalho constituído por catorze poemas do escritor português, cantados com a colaboração de João Afonso e de Pasión Vega.
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Boa sorte para quem vive em Lisboa.
Mas nós, os que moram longe, amanhã temos outro "conserto" e é preciso todos irmos tocar!
Penso que aqui em Lisboa não haverá surpresas. Tenho pena mesmo é de não poder estar neste concerto, mas como esou numa mesa de voto... não tenho outro remédio.
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