U ke ke kerem keu faça????
Já o ano passado aqui deixei um post a dizer que não gostava do Carnaval. E não gosto. Nunca gostei de datas para se ser. Datas para se ser solidário. Datas para se ser feliz...
Chega ao Natal e convida-se os sem-abrigo para almoçar. Chega dia 26 e desvia-se o olhar e muda-se de passeio.
Chega-se ao Natal e visitam-se familiares que durante o resto do ano se deixam abandonados na sua solidão e na sua espera.
E leva-se a música a hospitais que o resto do ano, nem nos queremos lembrar que existem, não vá o Diabo tecê-las e até pode dar azar...
Chega o Carnaval e finge-se que se está feliz. E finge-se que se ri porque não se está feliz. E esquece-se que muitas vezes durante o ano, se esqueceu de rir e se esqueceu de se estar feliz. E que até se podia ter estado. Que isto para se estar feliz e para se rir, às vezes, só basta desviar um cadito o olhar do umbigo.
Não tenho nada contra quem sai para a rua. Quem se despe do resto do ano. Mas não sou capaz. Olho de uma forma enjoada para as serpentinas. De uma forma irritada para as bombinhas de mau cheiro e de uma forma sobranceira (que me irita solenemente, mas que não consigo evitar) para as piadas de Carnaval.
Do Natal ainda curto os sonhos e o bacalhau...do Carnaval, nadica de nada...desejo sinceramente que todos ( e em especial o nosso Daniel) se divirtam muito...e sinto um misto de inveja e de alívio (só de lembrar uma vez que me mandaram com um ovo para cima quando saía da empresa à noite e ainda tinha uma viagem de autocarro e de comboio até Oeiras, me enche de pele de galinha e de borbulhagem), por estar sossegadinha no meu cantito, nestes dias...
Não será possivel, ao menos, trocar as serpentinas por filhoses????
(Nota: por causa do post do ano passado, a dizer mal do dito, recebi um Email a convidar-me para Terça Feira ir dizer mal do Carnaval ao Rádio Clube Português...não sei a hora nem nada...mas depois conto...a não ser que me tragam filhoses e eu desista de publicamente chamar nomes ao gajo, lá estarei...).
Chega-se ao Natal e visitam-se familiares que durante o resto do ano se deixam abandonados na sua solidão e na sua espera.
E leva-se a música a hospitais que o resto do ano, nem nos queremos lembrar que existem, não vá o Diabo tecê-las e até pode dar azar...
Chega o Carnaval e finge-se que se está feliz. E finge-se que se ri porque não se está feliz. E esquece-se que muitas vezes durante o ano, se esqueceu de rir e se esqueceu de se estar feliz. E que até se podia ter estado. Que isto para se estar feliz e para se rir, às vezes, só basta desviar um cadito o olhar do umbigo.
Não tenho nada contra quem sai para a rua. Quem se despe do resto do ano. Mas não sou capaz. Olho de uma forma enjoada para as serpentinas. De uma forma irritada para as bombinhas de mau cheiro e de uma forma sobranceira (que me irita solenemente, mas que não consigo evitar) para as piadas de Carnaval.
Do Natal ainda curto os sonhos e o bacalhau...do Carnaval, nadica de nada...desejo sinceramente que todos ( e em especial o nosso Daniel) se divirtam muito...e sinto um misto de inveja e de alívio (só de lembrar uma vez que me mandaram com um ovo para cima quando saía da empresa à noite e ainda tinha uma viagem de autocarro e de comboio até Oeiras, me enche de pele de galinha e de borbulhagem), por estar sossegadinha no meu cantito, nestes dias...
Não será possivel, ao menos, trocar as serpentinas por filhoses????
(Nota: por causa do post do ano passado, a dizer mal do dito, recebi um Email a convidar-me para Terça Feira ir dizer mal do Carnaval ao Rádio Clube Português...não sei a hora nem nada...mas depois conto...a não ser que me tragam filhoses e eu desista de publicamente chamar nomes ao gajo, lá estarei...).
Etiquetas: Isabel Faria
1Comenta Este Post
Tenho um sentimento semelhante pelo carnaval, a institucionalização das coisas, aborrecem-me, mas aqui, onde vivo, estou mesmo no centro dele.
Darei disso conta, na Sesta, quando o mesmo acabar.
Já agora, guarde-me umas filhoses, que sou doido por elas, bem como por todos os fritos, desta época.
Enviar um comentário
<< Home