Luísa Mesquita
Quando um eleitor do Distrito de Santarém votar nas eleições Legislativas estará a votar num programa político de um partido ou estará a votar nas pessoas que compõem a lista? Pergunta difícil. Dado que não temos votações nominais em Portugal, com excepção da eleição para o Presidente da República parece-me claro que as pessoas votam num Partido e num programa Político. Aliás, esta discussão já foi feita aquando dos orçamentos limianos quando um deputado quebrou a disciplina partidária ou mais recentemente com a fuga do Cherne para Bruxelas pois houve quem defendesse que a substituição era válida porque as pessoas votaram em Partidos e não nas pessoas outros, ao invés, acham que apesar de tudo o voto é muitas vezes nominal.
Esta discussão é tão mais importante quando agora aparece o caso Luísa Mesquita, pois dependendo da opinião de cada um poderemos achar que a direcção do PCP está bem ou que a agora deputada Independente está bem.
A minha opinião, e não passa disso mesmo, uma opinião, é que a Luísa Mesquita deveria abandonar o Parlamento. Partindo do princípio que os eleitores de Santarém votaram num programa Político que está representado num partido só o facto de a deputada não se identificar mais com ele deveria levar ao facto de ela saír. Pior ainda quando a Direcção do Partido a que ela pertence lhe retira a confiança política. Há quem chamasse a esta atitude desonestidade política. Atenção que não estou a discutir os argumentos para a retirada da confiança política ou para o pedido de substituição que foi feito em Novembro último. Isso seria outra discussão e para essa eu não possuo dados para opinar até porque já aqui fui muito crítico com os métodos que o PCP usa para calar todos aqueles que internamente se arriscam a opinar em sentido contrário ao do CC. O que está aqui em causa se é correcto perante os eleitores que votaram PCP e não Luísa Mesquita que ela faça questão em se manter no lugar e assumir o estuto de deputada independente.
Haverá certamente quem terá uma ideia diferente da minha até porque a opinião sobre este caso passa muito por questões de análise muito subjectiva que alteram de facto o sentido da opinião, mas tenho de dizer que desta vez estou de acordo com a direcção do PCP no que ao abandono do lugar diz respeito. Quanto ao resto como já disse atrás não vou opinar.
Etiquetas: Daniel Arruda
36Comenta Este Post
E sobre Barros Duarte ( Presidente eleito da Marinha Grande) e Carlos Sousa de Setubal....
Luisa
Mesquita foi cabeça de Lista de Santarem porque tinha algum prestigio local, negar isso, é negar o óbvio....
Dou o exemplo de Braga que conheço bem.
Os cartazes os outdores da CDU no distrito apresentavam Agostinho Lopes em grande plano. Os simbolos da CDU em rodapé.
Milhares de eleitores votaram na CDU por causa de AL. É claro que outros milhares votavam na mesma independentemente do nº1.
A CDU elegeu um deputado por este ser quem era. Não tenho dúvidas.
Se a CP do CC do PCP trocasse Lopes por outro e este não aceitasse. Ele estaria no seu direito.
Em Santarém não sei o "peso" de Luisa Mesquita.
Mas o problema mantém-se. Será qe estamos a falar de eleições nominais? Ou será que são eleições com base em programas de partido?
E se na óptica do partido ela deixou de cumprir com esse programa(estou apenas a indicar o motivo apontado pelo CC dado que Luísa Mesquita não se pronunciou sobre isso) não será justoq ue seja distituida?
São dúvidas e não certezas pelo que esta discussão é importante.
È assim. Também tenho muito poucas certezas.
A eleição para a AR não é uma Eleição nominal, nem do ponto de vista formal, nem sequer do ponto de vista de como é entendida pelos eleitores.
Na eleição para uma Câmara Municipal tenho muito menos dúvidas,efectivamente. Aì, está em causa um cargo executivo e os eleitores escolhem, até porque as forças políticas também assumem essa nominalide da eleição, a pessoa que querem ver à frente do seu Munícipio.
Para a AR a questão é um pouco diferente. Creio que aqui o que está efectivamente em causa, quando votamos é um programa político. Por isso não penso que do ponto de vista das pessoas em causa, seja comparável o que se passou am Setubal, ou na Marinha, com o que se passa com Luísa Mesquita.
Do ponto de vista o PCP, no entanto, não há diferença. E aí está o cerne da qestão. O PCP age da mesma forma para Luísa Mesquita que para Barros Duarte. E que teria agido para com Carlos Sousa se ele não tivesse aceite a renovação.
E depois há outros pontos. O PCP nunca assumiu numa eleição autárquica ou para a AR que há candidatos que dois anos depois irão necessitar de ser renovados...o PCP sabe bem que ninguém acredita que seja a necessidade de renovação que está em causa, até porque não há qualquer semelhança entre a idade de Barros Duarte e de Luísa Mesquita...
Por isso, apesar de muitas dúvidas, concordo contigo, Daniel, na forma como a expões. A questão não está na actuação do PCP, exactamente porque por detrás dessa actuação está uma mentira polítca deliberada está em saber se a de Luísa Mesquita é a mais correcta.
Gostava de saber qual a opinião do Daniel e da Isabel se o caso fosse com o Bloco de Esquerda.
Isabel, obrigado, eu não conseguiria sintetizar melhor o que penso que tu nesse último paragrafo.
José Manuel, como disse não conheço o caso para poder dizer como seria no BE. Mas eu pessoalmente defendo que um deputado que deixe de cumprir com o programam pelo qual foi eleito não deve continuar no parlamento numa bancada que deixou de representar, mas repito que não sei se foi isso que se passou com a Luísa Mesquita.
Felizmente até hoje no BE ainda ninguém foi expulso de nada só por ter ideias diferentes, porque no essencial e quando em representação do BE as pessoas actuam de acordo com o nosso programa. Vê bem que nem a Joana Amaral Dias sofreu represálias por ter apoiado Soares. Porque é uma questão não de programa mas de consciencia.
Espero ter repsondido
Carlos Brito, Zita Seabra , Vital Moreira, 3 exemplos de antigos militantes do PCP, decisivos para que o partido tivesse deputados no Algarve, Aveiro, Coimbra, respectivamente.
Depois deles esses distritos nunca mais tiveram representação PCP.
Coerentemente, José Manuel, deveria ter a mesma...
Acabei, no entanto, de ouvir agora Luísa Mesquita na Sic Notícias. E se Luísa Mesquita diz a verdade, então, a situação muda de figura.
Isto é, a posição do PCP continua a merecer-me a mesma reacção, agravada por não ter cumprido um compromisso assumido com uma sua militante, e entendo muito melhor a de Luísa Mesquita.
Luísa Mesquita acaba de afirmar que só aceitou encabeças a lista de Santarém porque a Direcção do Partido aceitou a sua exigência de se manter no Parlamento até ao final de Legislatura.
Isto não modifica as minhas dúvidas de que ela analise correctamente o que deve ser uma eleição para um cargo representativo, mas dá para entender que não a aceite agora.
Agora, José Manuel, penso que entendeste mal o que eu e o Daniel escrevemos. Nenhum de nós defendeu a posição do PCP, até porque ambos sabemos que ela se baseia numa mentira.Uma mentira quando fala em renovação para subsituir uma deputada por outra deputada da mesa idade. Mentira quando usa alguém para conquistar votos e não por achar que é a pessoa indicada para defender o seu programa.
Por isso a minha posição será também aqui a mesma. Se algum dia o Bloco baseasse o afastamento de um militante ou de um dirigente numa mentira deliberada. Se alguma vez o Bloco usasse essa mentira não só em relação aos seus eleitos mas também aos seus eleitores. Se alguma vez o Bloco tratasse um seu eleito ou militante a quem não tece criticas políticas da forma que o PCP tratou, nas palavras que dela acabei de ouvir, Luísa Mesquita,claro que denunciaria essa actuação. Claro que não calaria a mentira.
O que está mais uma vez em causa, é se acharia correcto que o camarada em causa persistisse em continuar no Parlamento. E repara que falo no Parlamento.
Em relação à CMS, pelas razões que aqui escrevi hoje e já tinha escrito aquando da tentativa de afastamento de Barros Duarte,se algum dia o BE fizesse isso, acho que o camarda em causa não deveria abandonar a vereação.
Joana Amaral Dias apoiou o Soares como outros apoiaram o Alegre.
Tal como alguns na ultima campanha eleitoral para a Camara de Lisboa, tudo fizeram para denegrirem o candidato apoiado pelo Bloco, Sá Fernandes, e nem esses sofreram qualquer sanção, felizmente....
O PCP até propôs á Luisa Mesquita um emprego numa autarquia da Margem Sul.....
Anónimo Pacheco, não te deveria reponder porque claramente não estás interessado em discutir o post nem o que está subjacente ao mesmo. Isto não se trata de um ataque ao PCP trata-se de uma discussão sobre metodos ou se quiseres sobre questões da nossa democracia. Ninguém está aqui a discutir quem está bem ou mal.
Por fim, não percebi a referencia a Lisboa. Isso serão laivos de sectarismo?
Anónimo das 22h51.
Dá para entender que o que aqui estamos a discutir, ou melhor, que as dúvidas que manifestámos, é em relação à posição de Luísa Mesquita e não à do PCP?
Dá par entender que o que no que à Joana Amaral Dias estava em causa era discutir a sua posição em relação ao Bloco e não a do Bloco em relação a ela? E que essa sua posição, contrariamente ao que afirma, não foi apoiar Mário Soares, como outos fizeram com Alegre, foi ser a Mandátária para Juventude de Mário Soares?
Dá par entender que estavamos a tentar discutir uma situação e mnifestar dúvidas em relação a ela (que fazer? ainda há gente com dúvidas)e não a fazer julgamentos e muito menos a decidir penas?
Dá para entender que há vida para além de Lisboa?
Boa tarde a todos,
As verdadeiras premissas do caso são estas:
1. ESTATUTOS DO PCP - Artº 54º
( http://www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=12&Itemid=38 )
«1. Os membros do Partido eleitos para cargos públicos (Assembleia da República, Assembleias Legislativas Regionais, órgãos das Autarquias e das Áreas Metropolitanas, Parlamento Europeu e outros órgãos ou instituições) em listas promovidas ou apoiadas pelo Partido conduzem, no exercício dos seus cargos, uma actividade de acordo com a orientação política definida pelo Comité Central e, aos diversos níveis territoriais, pelos organismos dirigentes respectivos, e têm o dever político e moral de prestar contas da sua actividade e manter sempre os seus mandatos à disposição do Partido.
2. Os membros do Partido eleitos para cargos públicos têm o dever de, no exercício das respectivas funções e com ampla iniciativa, empenhar todos os esforços e capacidades na defesa dos interesses do povo, articulando a actividade institucional com a actividade de massas do Partido, e de informar os eleitores da sua actividade.
3. Os membros do Partido eleitos para cargos públicos são politicamente responsáveis perante o Partido em cujas estruturas organizativas devem estar inseridos.
4. No desempenho dos cargos para que foram eleitos, os membros do Partido não devem ser beneficiados nem prejudicados financeiramente por tal facto.»
2. Luisa Mesquita ASSINOU, tal como eu assinei quando fui candidato à Câmara e como todos os candidatos e eleitos assinam, um documento neste sentido (espero colocá-lo amanhã no meu blog)
3. Esta é que é a questão! Os Estatutos existem, foram aprovados em congresso e são para TODOS os militantes (como em qualquer partido, sindicato, ordem, colectividade, clube, etc.).
4. Quem não está de acordo não se torna militante (ou não é candidato).
5. Por exemplo conheço quem, noutros partidos, não queira ser candidato para não ter que revelar a lista dos seus bens caso seja eleito. É uma opção legitima.
6. Que eu saiba um partido comunista é uma «associação de homens e mulheres livres», parafraseando os clássicos do marxismo...
António, ninguém pos isso em causa e pela minha parte muito antes pelo contrário. Defendi aqui que não me parecia correcta a posição da Luísa Mesquita. Não quis entrar, por razões mais ou menos óbvias nas motivações que levaram o PCP a adoptar esta atitude para com a deputada. Porque acho que nao o devo e porque conheço o suficiene dos métodos do PCP para não querer ir por aí.
Quanto ao que transcreveu, parece-me óbio que cada um quando é candidato por um partido sabe ao que vai, mas gostaria de lhe dizer que o papel que assinou não é obrigatório nas listas da CDU. Há qum não o assine e é candidato.
António, segundo Luísa Mesquita afirmou ontem na Sic Notícias, o único documento que ela assinou foi um Documento em que a Direcção do seu partido se comprometia a assegurar que LM finalizasse o seu mandato, condição que ela impôs para ser cabeça de lista por Snatarém. Luísa Mesquita mentiu ou não?
E mantenho uma dúvida, qual dos pontos dos Estautos Luísa Mesquita violou para ser substituida?
E onde está nos Estatutos que um Deputado deve colocar o seu lugar á disposição se o Partido sem ser por violação desses Estatutos entender subsitui-lo?
"(...)Tal como alguns na ultima campanha eleitoral para a Camara de Lisboa, tudo fizeram para denegrirem o candidato apoiado pelo Bloco, Sá Fernandes (...)"
Folgo em saber que as justas críticas que enderecei ao Sá Fernandes não foram esquecidas.
De resto, e em 2 tempos, o Sá Fernandes veio a demonstrar a sua verdeira natureza e propósitos!
O Zé faz falta pra despedir a malta? Não aos despedimentos na CML!!!
Carissimos,
Daniel, sei que há quem não assine e seja candidato. Basta não ser do PCP. Mas não só. Aliás aqui em Penalva só eu é que assinei e porque quis.
Isabel, recordo o José Magalhães. Mesmo depois do Álvaro Cunhal ter mostrado na televisão o que ele tinha assinado manteve que nunca tinha assinado nada... Já agora uma melhor leitura do artº 54. Está lá «(...) e manter sempre os seus mandatos à disposição do Partido»
Sem entrar em detalhes, que são conhecidos de todos os militantes do PCP que comparecem às reuniões dos seus organismos, o problema começou, há largos meses, por ser outro. Tem que ver com o ponto 4 do citado artigo, e por aqui me fico...
Viva o PCP!!! Repitam comigo, camaradas: "Viva o PCP!!!"
Com todos os erros e insuficiências que possa ter, é o único Partido que os trabalhadores têm em Portugal!!!
Famoso artigo 4:
"No desempenho dos cargos para que foram eleitos, os membros do Partido não devem ser beneficiados nem prejudicados financeiramente por tal facto."
No PCP ninguém se anda a encher em "representação do povo". Somos um partido comunista, com identidade própria e vergonha na cara - não somos um albergue espanhol com todos os órfãos da extrema-esquerda portuguesa, que já não são nem extrema nem muito esquerda.
Num Partido de massas como o PCP, volta não volta surgem algumas folhas que entretanto... secaram!
É triste, mas é da lei da vida. Ser comunista aos 20 anos é fácil, mas aos 40... Há alguns que traem, mas a ESMAGADORA maioria segue VOLUNTARIAMENTE o seu Partido! O Partido Comunista Português!
Toda esta conversa da Mesquita é mesmo dor de cotovelo pelo enxovalho que a classe trabalhadora deu ao Bloco e ao seu parasitismo político na última manifestação da Inter-sindical - aquela que vocês tentam destruir com as alianças que fazem com o PS.
Que lindo! Todos aqueles panfletos sbre um comício revisionista largados no chão como flocos de neve! Recordo ainda a cara de enterro dos pobres diabos que destribuiam em vão aquela papelada divisionista - sim divisionista, que isto de meterem os partidos numa manifestação sindical... Ai que ferve o sangue de cada vez que penso naquilo que o Bloco fez para o sucesso da manif (um rotundo 0,00000000001%) e na forma totalmente oportunista como foi lá pôr aqueles pendões da "Europa Social" - mas só alí, só percurso da manif, pois em mais nenhum outro ponto do país puseram aquilo.
E por aqui me fico, mas nunca se esqueçam: nunca é tarde para se arrependerem e abandonarem à sua triste mas bem REMUNERADA sorte esses grandes lutadores anti-capitalistas como o miguel Portas, o Fernando Rosas ou o Francisco Louçã.
Andam vocês a pagar cotas para eles andarem bem vestidos com roupas de marca. Meditem!
José Dias Coelho
António, tem razão quanto ao ponto 4...nada disso altera o facto de eu achar que o PCP trata muito mal os seus militantes quando os quer "renovar" e eles entendem que não devem ser "renovados". Mas essa análise ficará, creio, para os militantes e os eleitores do PCP.
Pela minha parte, qua não sou nem uma nem outra coisa, faz-me muita confusão.
Anónimo, só porque tenho a certeza que o que escreveu não passa de uma brincadeira parva publiquei o seu comentário.
Até eu que tantas divergências tenho com o PCP, metia as mãos no lume que nenhum militante do PCP escreveria as barbaridades que o sr. escreveu e depois assinava como o sr. assinou -já tive militantes do PCP aqui a escrever barbaridades do género...talvez até piores...mas nunca chegaram ao ponto da desfaçatez de as assinar com um nome que vos deveria honrar terem tido convosco.E cuja memória deveriam honrar.
Por isso está de certezinha a brincar...e não passa de um pobre diabo que pensa que tem piada. Há gente assim por aí.
Ah e só para fazer a minha boa acção do dia...nós no Bloco pagamos quotas. Cotas, costumam chamar-nos os putos...está a ver a diferença?
Caro pintor,
A sua prosa em nada me afecta pois não passa de insulto gratuito. Neste post ninguém ofendeu o PCP, falamos sobre um processo de uma deputada.
Mas o sectarismo de alguns comunistas deveria envergonhar outros que por aqui comentam. As vergonhas e os aproveitamentos, acontecem em todo o lado, infelizmente. Felizmente que nalguns Partidos eles aparecem menos que noutros.
Quanto ao resto do coementário, falas do que não sabes e como tal não mereces crédito. Só uma nota par a roupa de marca pois recordei-me de um membro da CT da Autoeuropa, militante comunista por sinal, que pediu um dia a um camarada para lhe mostrar nos estatutos do PCP onde estava escrito que não se podia ter um BMW ou que se tinha de ser pobre ou fazer um voto de pobreza. Ele não encontrou. Nem ele nem os camarada sdeputados como o Filipe, ou o Bernardino que vestrem fatos de boas marcas, ou mesmo o ex secretário Geral do Carlos Carvalhas. Não seja triste que lhe fica mal. Sabia que a inveja é um dos 7 pecados mortais?
1) Cota: do latim (quota), "a parte que toca a cada um".
in Dicionário da Língua Portuguesa, 8ª edição revista e actualizada da Porto Editora. Boa? Boa!
2) Há mais Marias no Mundo! José Dias Coelho, cidadão português nº 10263480. Perceberam, ou é necessário enviar uma fotocopia do BI
3) As camisas de marca que no meu partido, os meus camaradas possa usar NÃO SÃO RESULTADO da actividade política que desenvolvem. No PCP os eleitos entregam o dinheiro ao Partido, no Bloco (segundo creio, mas por favor, corrijam-me, provem que estou enganado), levam-no para casa, não é? Ai pois é! Cada um come como quer.
4) "Toda esta conversa da Mesquita é mesmo dor de cotovelo pelo enxovalho que a classe trabalhadora deu ao Bloco e ao seu parasitismo político na última manifestação da Inter-sindical - aquela que vocês tentam destruir com as alianças que fazem com o PS."
Sobre as coisas sérias, não falam vocês. Passam ao largo da verdade que dói.
Assina:
José Dias Coelho
(eu, me, myself, and I - não o outro)
Caro José Dias Coelho.
1º- Se é esse de facto o seu verdadeiro nome as minhas desculpas. Como calcula não precisava de dar o BI...
2º - Quanto à cota, ainda sou do tempo em que só quota constava do dicionário...
3º - Quanto ao resto, ao que você considera importante, havia ali em baixo um post sobre a manifestação. Este era sobre a Luísa Mesquita.
4º- Triste a forma como você trata camaradas seus. Ou como insinua razões. Folhas que secaram. Sublinhar o artigo 4...triste.
5º - Ainda mais triste o ar de comício...com vivas e tudo. E invejas e dores de cotovelo...meu caro José Dias Coelho, em poliíica não há dores de cotovelo. Há erros políticos. Há opções políticas. Há insuficiências. Há atitudes politicas. As dores de cotovelo é na escola. Aquele menino tem uma bola maior que a minha...
Grandes erros políticos são, por exemplo, o coligação PS/BE na CML, a coligação PS/BE no congresso da Fenprof, a coligação PS/BE na Univ. Nova, a coligação PS/BE no referendo ao aborto e outro erro será a futura coligação governamental PS/BE.
Outro grande erro político é a vossa insistência em querer partidarizar manifestações sindicais e unitárias. não vos dá vergonha terem posto os pendões da "europa social" APENAS no percurso da manif? Não vos dá vergonha terem atacado a Greve Geral de 30 de Maio e depois irem fazer o vosso número para as manifestações da CGTP? Passam a vida a falar nos "activismos" daqui e dacolá, mas nem de binóculos a gente vê (com raras excepções, é verdade!) os activistas do Bloco no terreno.
Pode até ser que um dia o Bloco tenha maior votação que o PCP, mas essa linha de argumentação só vem comprovar o vosso reformismo cada vez mais assumido: só reformistas valorizam sobre a luta operária e popular o totoloto viciado das eleições.
E sim, há folhas que secam! O Partido é uma árvore, frondosa, imensa, com mil um ramos com folhas verdes e viçosas. De vez em quando algumas secam - deixam de ser comunistas. Acontece! é pena, mas acontece. Pelas folhas que secam, outras nascerão. E "Graças a Deus", nos últimos tempos, as folhas secas foram quase todas para o Bloco - aquele partido de intelectuais que não consegue ver o óbvio: o caso "mesquita" vem todo empolado após a grande manif dos 200.000. Coincidência? Continue a ver a bola do benfica.
José Dias Coelho
e não é coincidência, ainda que dele não seja familiar, que tenha o mesmo nome do pintor que deu a vida pela causa do comunismo. viva o PCP!
Caro CAMARADOVSKY,
Volto a dizer que não fale do que não sabe e por isso deveria corrigir o seu ponto 3.
Quanto ao ponto 4 sou delegado Sindical eleito pelos meus colegas e vou nas manifestações onde quero e me apetece. Se nenhum dos meus colegas o contesta porque haverias tu de contestar.
NOTA: Importas-me dizer em qiue ponto dos estatutos do PCP ou do BE diz que não se pode ter camisas de marca e já agora onde está escrito que para se ser comunista se tem de ser pobre.
Daniel:
Tu podes ter um ferrari e uma casa de campo. A questão é: tens o ferrari por ganahares a lotaria, por herança, pelo teu trabalho na iniciativa privada... ou por "representares o povo e os trabalhadores?" Essa é a questão e o resto é conversa! Álvaro cunhal - esse herói popular poderia ter tido tudo e ter sido tudo. o camarada nunca usou "camisas de marca" - mas se tivesse usado por ter recebido uns cobres da herança familiar, qual era o problema?
O problema - problema vosso - está quando certos jornalistas falhados conseguem catapultar sua carreira e rendimentos pela sua luta "anti-capitalista" se não queres ver, azar! Nós ficamos bem. Eu, pelo menos, não ando a contribuir para a reciclagem de carreiras pessoais.
Por fim, e vou mesmo terminar, faço um apelo a todos os militantes honestos do Bloco para se juntarem ao grande partido comunista português. Vão ver que poderão discutir com toda a liberdade no seio da nossa organização, vão ver que os comunistas não mordem e que a luta consequente contra o capital de faz no PCP! Meditem, camaradas, ainda vão a tempo do arrependimento. Ainda vão a tempo de dar uma guinada consequente ao vosso combate. No PCP não ostracizamos ninguém. Os casos de que falam são maus exemplos de pessoas que deram - no seu dvido tempo - grande contributo à luta do proletariado, mas que resolveram ir hoje para outras paragens.... Sem problemas, o partido não é uma prisão. Dixaram de acreditar... paciência! Vão para outras paragens. só faz falta quem quer estar. E quem quer estar, independentemente das opiniões diversas que possa ter, será sempre benvindo. Vocês falam muito do "estalinismo" do PCP, mas despeço-me com esta pequena provocação: no PCP, as direcções dos nossos sectores [por exemplo, metalúrgicos, professores ou outras] não são escolhidas pelo comité Central, mas eleitas pela base - ao contrário do Bloco no qual a vossa organização do Trabalho reunida em plenário não pôde votar documentos ou eleger uma coordenadora. Vá, deixem-se de preconceitos e abracem o único partido que representa a classe trabalhadora e não Zés, Xicos e miguéis em bicos de pés à espreita de honrarias e ministérios.
Viva o PCP! è tão lindo o meu partido com a foice e o martelo...
josé dias coelho
nº2 (o sósia)
josé dias Coelho
josé dias coelho
nº2 (o sósia), ganhe vergonha na cara !!!
Isabel:
Refute aquilo que digo com ARGUMENTOS!!! Se demonstrar por a + b que aquilo que escrevo é mentira, faço a minha retratação pessoal e universal neste vosso blog. Até LÁ aguente-se às broncas do seu partido... e boa sorte na empreitada
josé dias Coelho
"Meditem, camaradas, ainda vão a tempo do arrependimento. Ainda vão a tempo de dar uma guinada consequente ao vosso combate. No PCP não ostracizamos ninguém".
O JCD é um mentiroso e provocador.
Basta questionar a democracia norte-coreana, e abre-se um dossier contra o militante.
Eu acho piada quando vêm para aqui falalr de liberdade de expressão depois do que fizeram ao João Amaral e a tantos outros. Falarem de liberdade de expressão quando nãos e podem apresentar documentos alternativos no congresso. Falar de liberdade de expressão e calarem o Carvalho da Silva antes da Greve porque ele tinha uma opinião diferente. Falar de liberdade de expressão quando há militantes que são excluídos de lisas sindicais só por defenderem alianças á esquerda em vez do orgulhosamente sós. Defender a liberdade de expressãoe defender Cuba e a Coreia. Defender a liberdade de expressão e aceitar a china como ela é. Defender a liberdade de expressão e correrem com a Luísa Mesquita.
Mas se queres "pessoalizar" as coisas poderiamos começar pela linda história que os media inventáram de um operário que chegou a secretário geral do PCP apesar de ter trabalhado muito pouco tempo e há mais de 30 anos não entrar numa empresa a não ser para fazer campanha eleitoral. Isto são os média a levarem alguém ao colo. MAs nunca o Jerónimo foi atacadop por isto. Tal como o fransisco Lopes nunca foi atacado por ser um profissional da Política que já não entra num local de trabalho há décadas, Diz-me o que fez na vida Bernardino Soares sem ser viver á conta dos eleitores. Dizme o que fez o Bruno sem ser político. Alguma vez trabalhou? Queres o curriculum dos deputados do BE?
Tem vergonha na cara e retrata-te e se quiseres começa a discutir o post que tem a ver com o que se está a passar com a Luísa Mesquita.
Mas vocês não defendem Cuba? Estão dispostos a defender o Hammas, mas não defendem Cuba? Ai pobrezinha da esquerda portuguesa! Ao que isto chegou!
Pondo alguma água na fervura, pois esta discussão não leva a lado nenhum aqui fica o que escrevi sobre a matéria do post do Daniel:
Num mundo tão dicotómico continua a ser verdade para todos que os militantes do PCP ou são parvos ou ingénuos e que os militantes que se afastam são "críticos" e inteligentes. Algumas considerações:
1.
É justo afirmar que Luísa Mesquita só passou a ser crítica da direcção do PCP, recentemente. Só tenho conhecimento das suas críticas a partir do momento em que lhe foi pedido para renunciar ao seu cargo de deputada, mas admito que sejam anteriores. Contudo não me recordo de Luísa Mesquita ter levantado a voz contra os processos a Carlos Brito ou Edgar Correia bem como, não me lembro de uma palavra sua sobre João Amaral.
Por isso, partindo do princípio que Luísa Mesquita possa ter razão, não me parece muito crível a tese que seria uma voz incómoda na bancada parlamentar do PCP.
2.
É bem verdade que a legislação em vigor refere que o titular do cargo de deputado é o eleito, tal como é verdade que os Estatutos do PCP referem que os militantes do partido eleitos para cargos públicos em listas do PCP têm o dever de prestar contas da sua actividade e de manter o cargo à disposição do Partido. Portanto, tal como o PCP pode retirar a confiança política a um militante eleito, esse eleito poder-se-á manter em funções, passando então a estar em incumprimento do disposto no Estatutos do Partido.
3.
O argumento que os eleitores de Santarém votaram na Luísa Mesquita e que portanto estariam a ser traídos, parece-me absurdo. Não me parece, que uma enorme maioria dos eleitores que vota no PCP o faça pelos seus cabeças de lista. Até diria que sucede exactamente o contrário. A maioria dos eleitores do PCP, ou conhece os Estatutos do PCP ou vota por concordar na generalidade com a linha política definida pelos seus militantes, e não por quem encabeça as listas.
http://rb02.blogspot.com/2007/10/lusa-mesquita.html
Tiago, como deves ter reparado deixei a discussão lá mais para trás...porque de facto já não é discussão.
Até porque não gosto de ser gozada...se não me apetecer gozar também. E não me apetecia /apetece.
Ontem passei pelo teu Blog e tu dizes que passam por lá camaradas meus a encher aquilo de parvoíces...olha começo a duvidar...acho que são os mesmos. Só que se transfiguram conforme o lugar onde vão.
Até me lembrei do teu vizinho medroso ao ler estes comentários e tudo...ou vice versa.Até o dicionário me pareceu comum.
A minha opinião sobre o que penso sobre este assunto (e já agora sobre as dúvidas, coisa que a mim não me incomoda nada reconhecer, mas que há quem cultive não ter) ficaram lá mais para cima.
estão muito bem uns para os outros, a FER e o PCP.
Profunda essa comparação Silveira (com maíuscula, faxavor!!!).
E a quantidade de Prsidentes de Cãmara e de deputados que a FER tem renovado ultimamente, senhores...mais que as mães digo-te eu!!!
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