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segunda-feira, maio 19, 2008

Tapar o Sol com a peneira

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At 5/19/2008 11:48 da manhã, Blogger ilha_man escreveu...

A subida dos extremos é pontual, e não estrutural, pois deve-se a factores como o descontentamento social em relação a questões como a saúde,educação e emprego,subida do preço de bens essenciais.
Da mesma forma que quando há um aumento da insegurança e emigração clandestina há uma subida pontual dos partidos do extremo direito, como se viu em França com Le Pen...e onde está hoje Le Pen? Praticamente na falência política, pois os votos pontuais que ele recebeu foram direitinhos para o partido de Sarkozi que se apresenta um pco mais ao centro.

 
At 5/19/2008 11:56 da manhã, Blogger Daniel Arruda escreveu...

ilha, desta vez não concordo de todo contigo. O fenómeno Le Pen é distinto pois a sua subida não foi apoiada em bases coisa que não acontece com o BE e PCP. O programa político era limitado e ao sabor da onda do momento ao contrário do BE e PCP.
Há grandes diferenças entre uns e outros.

 
At 5/19/2008 12:54 da tarde, Blogger ilha_man escreveu...

Não sei, veremos quais as benesses sociais que o PS dará em 2009. O estudo fala numa subida da esquerda nos últimos 6 meses. E nestes 6 meses a contestação social foi grande com as políticas do governo, e claro que a esquerda reivindicativa ganhou intenções de voto com isso. Mas intenções de voto não são votos nas urnas, e tal como se diz o estudo, na hora da verdade o descontentamento pode ser mostrado pela abstenção ou pelo voto nos partidos mais à esquerda, e isto também pq o PSD de hoje não se tem mostrado como alternativa.
Como disse no outro comentário, acho que as subidas dos extremos estão sempre ligadas a fenómenos pontuais.E como disse no princípio deste comentário tb vai depender das benesses dadas no ano de eleições.
Mas se for mesmo estrutural isso significa que estamos mais reivindicativos o que é um excelente sinal...

 
At 5/19/2008 9:08 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Ilha_ man, faz-me sempre um bocadinho de confusão essa de extremos. Há alguma diferença entre a política do PS a a política do PSD? Não. Então o PCP e o BE não são extremos de nada. São Partidos de Esquerda. DE esquerdas diferentes, com oriens diferentes e projectos diferentes, mas que se podem colocar no que convencionalmente se chama de Esquerda. O PS e o PSD situam-se naquela coisa meio amorfa a que se convencionou chmar Centrão e o PP assume-se como de Direita.
Extremos em Portugal só se a Direita tiver e são esses anormais que andam de cabeças rapadas a perseguir africanos, estrangeiros e gays...

Agora claro que concordo contigo quando afirmas que 2009 vai ser ano de campanha e que o PS vai tentar por todos os meios estancar a oposição que a sua política cria.
Eu continuo a acreditar, por exemplo, que Sócrates vá protelar as alterações ao Código de Trabalho para depois de 2009.

E evidentemente que sei que reivaindicamos mais com fome do que de barriga cheia...e a política deste Governo juntamente com a conjuntura internacional não nos augura para já barrigas muito cheias...ok, suficientemente cheias.

 
At 5/19/2008 11:52 da tarde, Blogger Fernando escreveu...

E o que esta esquerda vai fazer com mais votos? Pôr lá mais uns deputados? E depois? O que muda isso de substancial? Vai continuar o rotativismo entre o PS e o PSD. O que gostava de saber é como conseguir mobilizar as pessoas para afastar o Bloco Central do Governo. Para mudarem as políticas. A esquerda se quer ser Governo mesmo para mudar alguma coisa tem de fazer rupturas sérias e abrangentes. E isso passa por um programa mínimo de Governo e de mobilização e uma política de unidade de todas as forças vivas em volta dele, sem sectarismos e sem exclusões por preconceito. É a minha opinião. Sinceramente não fico particularmente efusivo se o Bloco ou o PC crescerem alguns deputados (a não ser que retirem uma maioria absoluta ao PS).

 
At 5/20/2008 10:33 da manhã, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Fernando, mas a questão para mim é essa. retirar a maioria ao PS e se possível for que a esquerda parlamentar se apresente como uma alternativa de governo viável ou que pelo menos possa condicionar o PS. Uma nota eu falei em esquerda parlamentar e não em um dos partidos da esquerda. Acredito que esta resalva faz uma enorme diferença e para bom entendedor meia palavra basta.

 

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