Levam com as 65 horas e vão ser se ainda têm tempo para Democracias...
A Europa da semana de trabalho das 65 horas, anda agora ocupada a ver como ultrapassa o voto dos irlandeses. Já deviam ter aprendido e alterado aquela história da necessidade da unanimidade e, de Portugal à Alemanha, passando pela França, ouvem-se vozes que, já que os irlandeses decidiram armar-se em parvos e, por razões que não interessam nada para o assunto, recusaram o Tratado recauchutado, há que encontar saídas: ou fazem-se referendos novos até que o Sim ganhe ou o Governo Irlandês tem que encontrar uma maneira de mandar o resultado às urtigas, e rapidamente, que até ao fim do ano isto tem que estar resolvido ou afasta-se a Irlanda da UE ou fica lá em part-time, até que o Tratado recauchutado esteja em vigor. Depois, mais à frente, se os irlandeses se portarem bem, pode ser que a Alemanha, a França e mais os outros bem-feitores lhe dêem um chupa-chupa inteiro de novo.
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Sócrates está zangadísimo porque os parvos dos irlandeses lhe querem estragar a carreira - quer-se dizer, se não fosse um mentiroso congénito, conforme anunciado na véspera na AR, os irlandeses ter-lhe-iam já estragado a carreira política (sim porque sem ser esta, ninguém lhe conhece outra, a não ser aquela parte das casas de azulejos na parede).
Cavaco manda os irlandeses resolverem o assunto e questiona-se porque é que os gajos não o ouviram quando ele dizia que os Tratados não se deviam referendar (presume-se que tenha a ver com ser muito complicado para gente inculta compreender Tratados...não há raça que nos/lhes valha para nos/os tornar capazes de decidir questões complicadas).
Durão Barroso diz que não se passou nada.
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Como não havia plano B, segundo o José Manuel, porque os nossos lideres da Europa das 65 horas, partem do princípio, que os povos dos seus países se resignam a tudo o que eles decidem em Bruxelas ou no Parque das Nações, lá andam todos ocupados e tentar encontrar forma de levarem a sua Europa a bom porto. Uma Europa cada vez mais longe dos europeus, mas o que é que isso interessa? Quando tiveram que trabalhar 65 horas por semana os europeus não vão ter tempo de pensar nestas ninharias de Tratados, Referendos e Democracias. É melhor que se comecem a habituar e que ponham os olhos naqueles países avançados onde já se trabalham essas horas todas e ninguém lhes pergunta nada. Cambada de ignorantes e de mal-agredecidos. Quem os conhece bem é Cavaco.
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Sócrates está zangadísimo porque os parvos dos irlandeses lhe querem estragar a carreira - quer-se dizer, se não fosse um mentiroso congénito, conforme anunciado na véspera na AR, os irlandeses ter-lhe-iam já estragado a carreira política (sim porque sem ser esta, ninguém lhe conhece outra, a não ser aquela parte das casas de azulejos na parede).
Cavaco manda os irlandeses resolverem o assunto e questiona-se porque é que os gajos não o ouviram quando ele dizia que os Tratados não se deviam referendar (presume-se que tenha a ver com ser muito complicado para gente inculta compreender Tratados...não há raça que nos/lhes valha para nos/os tornar capazes de decidir questões complicadas).
Durão Barroso diz que não se passou nada.
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Como não havia plano B, segundo o José Manuel, porque os nossos lideres da Europa das 65 horas, partem do princípio, que os povos dos seus países se resignam a tudo o que eles decidem em Bruxelas ou no Parque das Nações, lá andam todos ocupados e tentar encontrar forma de levarem a sua Europa a bom porto. Uma Europa cada vez mais longe dos europeus, mas o que é que isso interessa? Quando tiveram que trabalhar 65 horas por semana os europeus não vão ter tempo de pensar nestas ninharias de Tratados, Referendos e Democracias. É melhor que se comecem a habituar e que ponham os olhos naqueles países avançados onde já se trabalham essas horas todas e ninguém lhes pergunta nada. Cambada de ignorantes e de mal-agredecidos. Quem os conhece bem é Cavaco.
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Etiquetas: Isabel Faria
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