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sexta-feira, junho 13, 2008

Marchas Populares

As Marchas Populares de Lisboa são para mim sempre um momento importante do ano. Por diversas razões. Por laços familiares que ainda hoje me ligam afectivamente ao Alto do Pina. Porque foi, fez ontem 15 anos, que conheci a minha mulher num dos seus bailes e porque vivi momentos inesquecíveis com “aqueles amigos” nos festejos do Sto António.
Por isso não dispenso as Marchas sendo há mais de 20 anos um espectador atento a todas elas, seja na Avenida sempre que posso ou como hoje em casa.
Por isso a minha alegria este ano é grande. Todas elas se esmeraram quer nas músicas, quer nos arcos, nas roupas e nas coreografias. Até os Tradicionais patinhos feios como os bairros de Benfica ou Carnide (que me perdoem os apoiantes destas marchas) se engalanaram para a grande festa.
Ao contrário de outros anos este ano não consigo ver um claro favorito. A Bica com a homenagem a Simone de Oliveira esteve bem, tal como a Graça, o Beato ou a Mouraria. Mas a que eu gostei mais mesmo assim foi Sta Ingrácia. Fatos Simples e bonitos, uma bonita Marcha e uma coreografia linda. Mas a crónica Alfama é candidata a vencer também tal como Alcântara que se apresentou como eu nunca a tinha visto. Como podem ver o Júri não vai ter tarefa fácil e parece-me que muita da decisão já foi jogada na apresentação no Pavilhão Atlântico que este ano não pude ir ver.
Dois "senãos". O prémio de Marcha mais feia este ano vai para a Ajuda. Tinha de tocar a alguém. E também a presença de Rui Rio. Não que o Porto cidade não possa estar presente nas festas de Lisboa, mas porque cada vez mais o S. João no porto se torna uma festa de afirmação regional que sempre que pode contesta, goza e maltrata o Sul e a cidade de Lisboa em particular.
E sim dispenso os comentários sobre os meus gostos sobre tradições. Gosto delas e ponto.

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4Comenta Este Post

At 6/13/2008 10:35 da manhã, Blogger Isabel Faria escreveu...

Penso mesmo que quem recusa as tradições, tout court, ou o faz por snobismo ou por ignorância. A cultura e a identidade dos povos é feita também das sua tradições.
Penso que a nossa "adesão" a umas e a nossa "recusa" a outras tem, como tu escreves, muito de afectivo.

Conheci as marchas já em adulta e sempre como espectadora. As únicas vezes que me aventurei em Alfama ou na Avenida na noite de St. António, não consegui comer sardinhas nem consegui ver uma marchita que fosse...às marchas não associo, pois, nada de "recordável". Talvez por isso me digam muito pouco. A minha tradição da noite de St. António eras as fogueiras na terra. Como era de noite, às vezes, dava para uma escapadela rápida atrás de uma parede para um beijito ainda mais rápido ao namoradito de então...

Foi a que ficou...por isso ontem emvez de ir para a confusão de Alfama...fiquei-me nas sardinhas da Pena. E mesmo assim confesso que dos dias deguidos de sardinhas foram o meu recorde pessoal...também nas sardinhas não sou muito apoiante da tradição. Mas não por ter algo contra as ditas...apenas pprque acho que não me consigo livrar do cheiro durante cinco dias!!Já pensei meter-me na máquina de lavar !!

 
At 6/13/2008 11:43 da manhã, Blogger josé manuel faria escreveu...

RTP1 e SIC na noite Lisboeta.

Vamos esperar pelo S.João e S.Pedro e comparar.

 
At 6/13/2008 12:01 da tarde, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Para mim é indiferente mas não vejo qual a comparação que se pode fazer das duas festas. A SIC não fez directos dos arraiais mas sim das marchas. No S.João vão fazer directos do quê? Do fogo de artifício?
Não estou a entender onde queres chegar.

 
At 6/13/2008 12:02 da tarde, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Isabel, concordo com isso das tradições e quanto ás sardinhas também, embora tenha de dizer que é da spoucas alturas do ano em que a sardinha me sabe bem.

 

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