Eu cá nunca fui do PCP
Eu cá nunca fui do PCP. Por nenhuma razão em especial. Quando andava no liceu decidi estudar medicina por causa dum amigo meu, cujo pai era médico, e não o podia ver pois estava na Alemanha Oriental e a Pide tinha proibido a família de se lhe juntar.
Fui para medicina. Logo no primeiro dia que lá cheguei dei de caras com uma situação caricata: estava a haver uma espécie de reunião onde um numero grande de alunos (ligados à direcção da associação de estudantes) discutia com um único aluno que não parava de lhes dar combate. A discussão era por causa duma RIA (reunião inter associações) e não era muito interessante mas apercebi-me que os da direcção eram aquilo que se costumava chamar de reformistas e o outro elemento criticava-os abertamente por praticarem uma política elitista e não claramente a favor do povo.
As minhas simpatias cairam, logo, sobre o indivíduo. Quer pela sua coragem, quer pelo seu entusiasmo em defesa do povo. Mais tarde realizei que os da direcção da associação eram do PCP e o outro era maoista e foi preso mais tarde. Os elementos da direcção eram apoiados pelos mais velhos, o outro pelos mais novos.
Depois comecei a entender a prática do PCP quando do assassinato do Ribeiro dos Santos. Mas nem aqui vou discutir esse assunto.
A partir daí o PCP passou a estar relacionado com uma geração mais velha, como a dos meus pais e que eu não aceitava, bem distinta daquilo que nessa altura emergia na juventude e que foram as promessas do Maio de 68, depois do 25 de Abril.
Respeito o PCP como sempre respeitei os mais velhos, o passado, que também é o nosso, mas a vida não pode ficar amarrada a uma receita que nem sequer funcionou, nem a nenhum sistema de crenças por muito materialista que digam ser mas que na prática ´sempre se traduziu por obediência tantas vezes cega à doutrina dos bispos, digo do comité central, por muito puros que se afirmem.
Conheço muita gente do PCP. Mas nunca me encantaram. Tive-os mais vezes como adversários que como aliados ou companheiros. Não são o inimigo. Mas respeito-os. Na medida em que me respeitem.
Fui para medicina. Logo no primeiro dia que lá cheguei dei de caras com uma situação caricata: estava a haver uma espécie de reunião onde um numero grande de alunos (ligados à direcção da associação de estudantes) discutia com um único aluno que não parava de lhes dar combate. A discussão era por causa duma RIA (reunião inter associações) e não era muito interessante mas apercebi-me que os da direcção eram aquilo que se costumava chamar de reformistas e o outro elemento criticava-os abertamente por praticarem uma política elitista e não claramente a favor do povo.
As minhas simpatias cairam, logo, sobre o indivíduo. Quer pela sua coragem, quer pelo seu entusiasmo em defesa do povo. Mais tarde realizei que os da direcção da associação eram do PCP e o outro era maoista e foi preso mais tarde. Os elementos da direcção eram apoiados pelos mais velhos, o outro pelos mais novos.
Depois comecei a entender a prática do PCP quando do assassinato do Ribeiro dos Santos. Mas nem aqui vou discutir esse assunto.
A partir daí o PCP passou a estar relacionado com uma geração mais velha, como a dos meus pais e que eu não aceitava, bem distinta daquilo que nessa altura emergia na juventude e que foram as promessas do Maio de 68, depois do 25 de Abril.
Respeito o PCP como sempre respeitei os mais velhos, o passado, que também é o nosso, mas a vida não pode ficar amarrada a uma receita que nem sequer funcionou, nem a nenhum sistema de crenças por muito materialista que digam ser mas que na prática ´sempre se traduziu por obediência tantas vezes cega à doutrina dos bispos, digo do comité central, por muito puros que se afirmem.
Conheço muita gente do PCP. Mas nunca me encantaram. Tive-os mais vezes como adversários que como aliados ou companheiros. Não são o inimigo. Mas respeito-os. Na medida em que me respeitem.
22Comenta Este Post
Óptimo post, Franco.
Claro e cristalino como a água.
No último parágrafo consegues colocar tudo o que eu diria, duma forma bem mais clara e simples que eu conseguiria dizer.
Eu fui de 1994/2004. Gostei muito, digamos até começar a colocar dúvidas. Conheci por dentro um grande partido muito bem organizado e sério. Com camaradas trabalhadores e amantes do Partido a 100%, boa gente.
É um partido muito difícil de o compreender para quem está de fora.
Nunca mais esquecerei aquela sessão do Congresso de 2000 à porta fechada. Aí assistiu-se verdadeiramente ao que é o PCP.
Claro, e mais não digo.
Meu caro
O que é que pretende justificar, com esta converssa da trêta?
Se os respeita, e é por eles respeitado, então porquê esta converssa da trêta?
Ou será isto um produto com o rótulo trocado?
Eu chamo a isto falar para não estar calado!
Caro Chacal,acho que se está a esquecer da frase!!!
Aquilo começava com "Quando o telefeone toca, boa noite." e depois tinham que dizer a frase. Lembra-se?
È que isto de se pedir posts, tipo discos pedidos, tem algumas regras...a gente como está numa de boa vontade até tenta encontrar o disco...agora não subvertemos é as regras do programa. Sem frase não há post e fazemos um programa de...posts pedidos por nós.
Então vá:
"Quando o telefone toca, boa noite"
...
...
Atão??!! assim não vai lá. Continuamos a escrever tretas. Você e´que sabe. Eu até tentei ajudar...
esta tudo dito do anti comunismo que por aqui habita...
António, mesmo que no post do Leal, se assumisse um anti-qualquer coisa, o Leal estava a falar do PCP.
Quando o António, escreve que ao assumir-se como nunca ter pertencido ao PCP, o Leal está a assumir-se anti-comunista, o António está a presumir que fora do PCP não pode haver comunistas, que o PCP é a personificação do comunismo, e, sobretudo, que não se ser algo, significa ser-se anti algo.
Assim: o António, possivelmente não é crstão. È anti-cristão? Também possivelmente não é muçulmano. È anti-muçulmano?
Pois, António, o problema está mesmo em quando transformamos as nossas ideologias em religiões. Deixamos de agir como homens em busca da justiça. Passamos a agir como justiceiros. Nunca dá bom resultado.
Cara isabel faria:
relativamente ao pensamento binário de que me acusa permita-me referir-lhe que estou vacinado. sou antropologo e é talvez o primeiro degrau da nossa formação no humanismo. quando referia o anti comunismo não me referia apenas ao titulo do post. não pense que venho para aqui - ou para qualquer outro lugar - enviar bitaques gratuitos roçando apenas a superficialidade do que foi escrito. bem pelo contrário. todo o post do sr leal é crivado pela mesquinhice e «raivazinha» ao PCP. Claro que, reconheço poder sofrer de algum etnocentrismo, quando referia anti-comunismo referia-me a anti PCP. Perdoe - mea culpa - ter metido tudo no mesmo saco mas para a minha percepção tinha ficado claro que me referia ao odiosinho ao PCP que aqui vou encontrando. e tenho pena, como tenho pena que o Bloco nos dê argumentos para podermos criticar o seu "desvio de direita", a sua fuga da vanguarda da luta classista. Não foram os militantes do Partido Comunista que vieram dizer que o Bloco já nao se assumia revolucionário e classista. Foi o Bloco que o pronunciou, assumindo-se não revolucionário, alto e bom som - favorecido que é nas antenas dos media, relativamente a outras forças de esquerda - o que, pelo menos a mim, de imediato me entristeceu pois percebi que tínhamos perdido potenciais aliados na luta que ate então pensava ser comum, apenas por caminhos diferentes. Percebi que a mistura (saudável, diga-se, embora nem sempre conveniente) de maoistas e trotskistas afinal tinha dado uma embrulhada meramente anti capitalista e nada mais de maior sumo ou alternativa ao sistema. O Bloco acabou por se afirmar uma alternativa, sim!, mas dentro do próprio sistema... Mas dizia: encontrei no post do sr Leal um espírito anti Partido Comunista que me alertou para algo profundo. Ja não se assumem apenas como não revolucionários. estão preocupados em denegrir a imagem daqueles que se assumem enquanto tal. Temos defeitos, claro (que coisa humana não os tem???). Mas honestamente encontro muitos mais no outro lado da barricada. Nesse lado onde o Bloco gora se colocou. Tenho mesmo pena. Honestamente.
saudações cordiais
Caro António Laíns. PEço que me perdoe o abuso mas dizer que o PCP não é do sstema é no mínimo caricato. Em todo o lado onde o PC foi ou é poder, nomeadamente nas autarquias é igual a todos os outros. Cria empresas municipais, dá emprego aos amigos, forja orçamentos, reeinventa PDM's, manipula a REN e RAN a seu belo prazer.
Esperava mais de si. Diga-me o que este PCP tem de revolucionário. Só se forem os dogmas. Desde 74 que o pCP não é revolucionário.
O BE pelo menos foi honesto. Não é altura das revoluções e muito menos á escala nacional. No dia em que a Europa estiver madura para mudar ela far-se-á de uma maneira ou de outra mas para isso há um caminho a fazer e cada um falo-á à sua maneira.
Caro António. vamos lá colocar as coisas no seu tempo. Ou nos seus termos ideológicos. Quando muitos militantes do Bloco, ainda acreditavam e lutavam pela Revolução, chamassem-lhe Denocrática e popular ou Socialista, já o PCP tinha publica e assumidamente enveredado pelo caminho parlamentar como o único caminho. Aliás, basta ver o que foi o PCP em 74/75 e o que foram muitos dos moviemntos que o PC chamava de Extrema-Esquerda e de onde vieram muitos dos que dirigem hoje o BE. E nem estou a dizer isto como crítica, a uns ou a outros, estou a afirmá-lo como facto. Provável (de possivel de ser provado).
Nesse tempo a critica que se fazia ao PCP, possivelmente o António é muito novo e não viveu esses temps,era exactamente o seu reformismo. O ter abdicado de mudar a sociedade e o de a querer gerir.
Há quanto tempo a Revolução Socialista saiu do léxico oficial do seu Partido?
Quanto ao favoreciemnto nas antenas dos média, sabe que está a falar de questões que não pode cientificamente provar. Todos os estudos sobre tempos de antena provam que o PCP é, neste momento, favorecido em relação ao BE na nossa CS burguesa. Por isso também não é por aí que se pode medir o reformismo ou o radicalismo de quem quer que seja.
Se chegarmos agora às questões mais contemporâneas e mais pragmáticas, subscrevo as palavras do Daniel. Onde, quando tem poder, o PCP funciona como alternativa e não, apenas, como gestor, algumas vezes mais eficiente, outra nem tamto, do sistema?
Nas Câmaras que governa? Dê-me o exemplo de uma, onde hoje, o PCP seja alternativa às gestões do PS ou do PSD, em termos de defesa do ambiente ou de defesa dos trabalho com direitos, por exemplo?
Agora não me venha dizer que estas criticas são denegrir a imagem do PC, pois terei que lhe voltar a falar em dogmas...eu, que dentro do meu Partido sou critica em relação a tanta coisa, apresento alternativas a tanta coisa, era só o que me faltava que houvesse dirigentes ou militantes do meu Partido que me viessem acusar de, ao fazê-lo estar a denegrir a imagem do Bloco, e não o aceitassem como, apenas, uma forma de usar a minha liberdade individual.
E se não aceito no Partido no qual milito...compreende que também não o aceite no seu.
Por isso voltamos ao meu comentário ao seu comentário: enquanto o António vir uma critica a actuaçaões e a opções políticas (muitas vezes, bem mais do que a opções ideológicas) como tentativas de denegrir imagens o António está, objectivamente, a ser dogmático. A meter tudo no mesmo saco. E, apesar do mea culpa, a considerar que qualquer critica ao PC é anti-comunismo, e eu reitero o que já muitas vezes escrevi: não faço nenhuma questão em ter certezas quanto à forma certa de mudar o mundo...só quero te a certeza que não desisto de o mudar.
cara Isabel e Daniel
as perguntas e argumentos que utilizaram carecem justificações fundamentadas - principalmente baseadas nos estatutos e programas do meu partido. Não me nego a fazê-las. apenas não tenho oportunidade no momento. mas ficam prometidas. Mas, de cor, poderia rebater muitos dos vossos argumentos, e essa do ser muito novo não pega mesmo (por acaso a isabel e o daniel são assim tão antigos para que possam discutir com legitimidade MArx? ou isso parte da leitura e aprofundamento que se faça sobre qualquer assunto? admiti, e sei-os, queo meu Partido tem defeitos. a diferença é que não os espalho na Praça publica. debato-os e combato-os no seu seio, na MINHA casa. Quando a revoolucionário ou não - e olhe que parlMENTARISMO NÃO É obrigatoriamente antagonico a revolucionarismo -, quanto a partido do sistema ou não, vejamos a declaração de principios. O Partido Comunista Português assume ser anti capitalista - tal como oBloco . e apresenta uma solução e programa que permitam e construam uma sociedade socialista (como refere Lenin, chegados ao poder - ainda que por via parlamentar - é necessario destruir toda a estrutura do estado burgues.) Aqui o Bloco distancia-se. Assume-se inter classista, nao revolucionario, o que quer dizer que, se chegados ao poder (e honestameente de mal o menos) aproveitam e utilizam a esrutura de estado burguesa. Quanto a revolucionarismo de ambos os partidos estamos conversados, não? o resto prometo (porque acho as nossas discussões muito saudaveis e nunca me nego a nenhuma - porque aprendo com todas) responder e rebater logo que me seja possivel. para dizer a verdade estes cinco minutos roubei-os ao meu tempo de trabalho e depois ainda acusam a esquerda de laxismo e de falta de produtividade.
saudações
"O Partido Comunista Português assume ser anti capitalista - tal como oBloco . e apresenta uma solução e programa que permitam e construam uma sociedade socialista (como refere Lenin, chegados ao poder - ainda que por via parlamentar - é necessario destruir toda a estrutura do estado burgues.)"
Não é verdade o PCP defende a democracia avançada( cultural, social, politica e económica).
Os pequemos e médios comerciantes e indústriais ´não fazem parte da estrutura burguesa? O PCP vai destruir todo o privado?
Retórica, António!
O PCP diz-se revolucionário para inglês ver.
Só o modo de funcionamento pode ser considerado leninista ( centralismo democrático), o conteúdo e o programa há muito é reformista. E não é por apoair Cuba que muda a agulha.
O exemplo do PCP quando tem poder é paradigmático. Onde está a acção revolucionária nas dezenas de câmaras que governa?
a qualidade de vida nos municípios em que o executivo camarário é do PCP, comparados com outros, fala por si. nem discuto. interesse-se pelo país e procure.
quanto a pequenos comerciantes e ta... retórica a sua. sabe perfeitamente que o conceito de classe não é estanque.
e desde que o inglês - alem de acreditar e ver - sinta na pele, por mim tudo bem...
quando a atitudes revolucionarias da muito pano para mangas... terei muito gosto em debate-las consigo... já ouviu falar em conjunturas? ou será que não sabe, como alertava o Álvaro (desculpe a ousadia) que por vezes é preciso dar um passo atrás para dar dois em frente... acha mesmo possível tomar a revolução apenas com médio pássaro na mão??? olhe que não vale tudo... quando a poder autárquico não recebemos lições de ninguém! muito menos das bandas se Salvaterra.
saudações. e não se irrite.
Não quero entrar aqui mais na discussão mas o que é que há em Salvaterra que você não aprove. Por acaso é um tema que eu gosto de referir. Já agora a Presidente da Camara era do PCP e saíu por razões que também seria de bom tom descutir para se juntar a quem á esquerda lhe deu um projecto com o qual se identificava mais.
Pode responder porque é que ela saíu e quais as suas divergencias com a Camara de Slavaterra?
Seria uma discussão interessante sobre poder autarquico.
Só mais uma coisa que ainda nenhum militante do PCP me consegui explicar de forma convincente.
Destruído o estado Burguês o que é que se construia. Com base em que modelo leninista. É algum dos que foram experimentados no passado ou será novo?
Agradecia também uma resposta.
daniel: desculpe mas não lhe dou o peixe todo. referencia bibliográfica para responder a sua questão (não se assuste, o livrinho é pequeno) "o estado, questão central de cada revolução". citei de cor, mas acho que é assim. ler o Álvaro vai fazer-lhe bem. Lenine também toca no assunto (e muito). mas as referencias estão neste que lhe indiquei. sempre é fonte mais leve.
quanto a Salvaterra pergunte a judiciaria. as coisas do meu partido dizem respeito aos seus militantes. e mais fácil uma fuga de informação na fonte que lhe indiquei. há fumo???
António se sabe alguma coisa diga. O que se sabe é que TODOS os processos contra a Presidente da Camara de Salvaterra estão a ser arquivados por falta de provas ou porque a razão está do lado da autárca porque as mesmas não passavam de represálias por ela não ter deixado que lhe untassem as mãos.
Isso dos boatos é baixa política e não lhe fica bem. Ou sabe e diz ou cala.
Mas dou-lhe uma de borla. Sabia que a Presidente da Camara de Salvaterra não fomenta as tão queridas pelo PCP, empresas municipais ao ponto de até das parcerias entre várias camaras (nas empresas municipais) ter saído?
Sabia que a REN é num relatório nacional da smais bem conservadas em Salvaterra.
Diga-me no que discorda da presidente da Camara de Salvaterra em políticas de fundo ou terei que achar que apenas estava a papaguear.
Quanto ao modelo gostava ao menos de uma vez ouvir uma opinião pessoal e não as ideias dos outros.
O que pensa o António?
Ou será que não tem pensamento próprio?
Porque será que todos me mandam ler o Cunha em vez de dizerem o que pensam?
caro daniel. as ofensas pessoais não lhe ficam bem. coisa que não fiz, não faço mas tambem nao permito que entre nesse caminho. como pode verificar pelo que escrevo penso. e o pensar ja lhe diz alguma coisa. com certeza que muito do que penso foi fruto dos caminhos que enveredei na minha formação. se tiver interesse procure o que lhe referenciei. caso tenha alergia a tudo o que possa conter palavras de comunistas (descanse, falo dos organizados no PCP) vá ao Torrinha. Podia mandá-lo para outro lado, mas o Torrinha sempre é fonte mais limpa. Quando o abrir procure preconceito. verificará o que lhe quero dizer.
se lhe falei no Alvaro foi porque penso ser o seu texto claro em resposta ao que me perguntou. Ao contrário do que possa pensar, para mim não é vergonha nenhuma dizer-lhe que faço das dele as minhas palavras. por muito que lhe custe não é nenhum embrulho para mim legar noutro camarada a minha defesa.porque foi nele - no caso - que busquei a resposta às perguntas que fiz a mim mesmo... e que o daniel me repete. saudações... e não se irrite. não me ofenda só porque sim... vou pensar que é ódio de estimação ao GLORIOSO! saudações honestas. e cordiais.
António, vinha aqui, agora que já consegui voltar a sentir as pernas depois de um dia de loucos, responder-lhe a algumas questões.
A penúltima frase so seu último comentário tirou-me a vontade. Digamos, que adoro gatos, mas só lhes acho piada quando deixam o rabo de fora, porque sei que não o fazem propositadamente. Digamos, que faz parte da sua condição de gatos...esconderem-se com o rabo de fora.
Em nós, não acho tanta piada assim.
Só uma nota: quando lhe falei na idade, não o fiz com nenhuma intenção escondida ou por má fé.
Hà termos que fazem parte de épocas e que só quem vive essas épocas os podem entender na sua plenitude. A cabal compreensão de alguns termos que usávamos no PREC só deverão ter significado, hoje, para quem o viveu. Porque há situações que, por ainda estarem demasiado pr´ximas, não se conseguem explicar, apenas, basadas em dados hisóricos. Há nalas estórias, emoções que não se "passam" facilmente.
Foi aí que entrou a minha alusão ao termo reformista para caracterizar o PCP. E à questão da idade.
Apenas isso.
Mas pronto, António, bem vindo ao Troll. Continuará a ser bem vindo enquanto vier por bem...mas, sinceramente, tenho um gato, lindo, gato a sério, mesmo. E prefiro brincar com ele do que consigo.
Onde é que eu o ofendi?!?!?!?!?!?!?
Confesso que não entendi. Eu pedi-lhe para dizer o que sabe sob pena de eu achar que estava a papaguear. Foi o papaguear que o ofendeu. Se sim, aconselho-lhe a leitura do dicionário da Porto Editora para ver o significado dessa palavra.
Quanto ao último paragrafo já referido pela Isabel.
Meu caro amigo e camarada. Só os fracos não sabem comer e calar. As questões com o que referiu serão esgrimidas em sítio próprio. Não pensará certamente que irei aqui gastar mais uma linha que seja com isso pois não? Mas a seu ego camarada não lhe permitia calar por mais tempo e resoveu escrever o que já estava claro para todos. Sabe, para mim e que já levo 4 anos ininterruptos de blogosfera a mastrubação intelectual tem limites.
esqueci-me de falar do modelo. Ficou claro que o Camarada António não tem opinião própria sobre o assunto.
Já agora e deixo-lhe mais uma pequena provocaçãozinha. Como é que encaixa o facto de um deputado do seu partido combater tanto o sistema que até tem direito a viatura do parlamento só por ser vice presidente desse parlamento burguês que urge combater.
Ou se bem que somos consequentes com os actos ou não somos.
Estas coisas faz-mesempre lembrar os gatos fedorentos.
Ah parlamento Burguês e tal e coiso, mas vamos lá aproveitara as benesses que nos dão que se combate muto melhor com o papino cheio das regalias que nos dão.
Amigos
Quando escrevi este post foi para marcar uma posição pessoal minha. Aliás eu só exprimo opiniões minhas. E fiz isso por causa de uns tipos que andaram por aqui a escrever coisas a propósito do PCP.
Eu sou daqueles que não confundo socialismo com o Partido Socialista. Mas também não confundo comunismo com o Partido Comunista.
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