17 de Dezembro de 2004
Publiquei este texto em 17 de Dezembro de 2004 num jornal on-line local. O Setúbal na rede e coloquei-o também no Troll. 4 anos passados é espantoso como o texto continua actual. Hoje a discussão no distrito continua sobre os investimentos estruturantes que continuam a não estar feitos, o desemprego que continua a aumentar e até o discurso do PCP não mudou.
Acho que podia ter escrito este texto hoje.
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Os cabeças de lista das respectivas candidaturas começam a aparecer. O bloco de Esquerda já tinha apresentado Fernando Rosas e quarta-feira foi a vez de ser apresentado o cabeça de lista da CDU, Figueiredo Lopes. Até aqui nada de mal.
O que é incompreensível é que, no discurso de apresentação da candidatura, o Secretário-geral do PCP tenha decidido eleger como principal adversário o Bloco de Esquerda e não a direita, como seria de esperar e como aliás o meu partido tem feito desde o início. Sinceramente, penso que fica mal proferir frases como “o BE está-se a pôr a jeito do PS, assumindo que vai viabilizar um programa de governo e um orçamento rectificativo sem saber se o PS vai governar à esquerda”. O BE tem tido desde a primeira hora uma postura responsável e que honra os compromissos com o eleitorado. Ninguém iria compreender, até porque não faz sentido, que se acaso o PS tiver uma vitória os restantes partidos de esquerda não lhe dêem um período de tempo para poder explanar os projectos que tem para o país e depois sim, se for caso disso cobrar.
Aliás, quem se tem constantemente oferecido para fazer parte de um governo tem sido o PCP, numa postura aliás muito pouco coerente. Falam mal deles mas depois dizem que podem fazer parte de um governo se o PS mudar, etc., etc.
Mas mudando de tema, o distrito vive novamente tempos de sobressalto. Primeiro foram os indicadores do desemprego que mais uma vez indicam uma subida do desemprego no distrito de Setúbal, especialmente no que diz respeito ao desemprego de longa duração e das mulheres.
A situação corre grandemente o risco de deixar de ser alarmante para passar a ser calamitosa. O Distrito necessita urgentemente de um plano de reformas estrutural que permita um crescimento sustentado do emprego e que proteja as pessoas das empresas nómadas que estão cá 3 ou 4 anos ao sabor de uma qualquer conjuntura para depois se irem embora novamente, lançando a população de Setúbal ciclicamente para situações de desemprego.
O segundo tema na ordem do dia no Distrito é o regresso da co-incineração. É altura de todos dar-mos as mãos e lutarmos em conjunto contra mais esta ofensa que pretende ser feita aos Setubalenses em geral e à Serra da Arrábida em particular. Mas sobre este tema gostaria de me debruçar em mais detalhe numa outra oportunidade.
Por fim gostaria de desejar a todos um Feliz Natal, independentemente da “fartança” que possa ou não haver e esperar que em 2005 tudo seja diferente, para melhor.
O que é incompreensível é que, no discurso de apresentação da candidatura, o Secretário-geral do PCP tenha decidido eleger como principal adversário o Bloco de Esquerda e não a direita, como seria de esperar e como aliás o meu partido tem feito desde o início. Sinceramente, penso que fica mal proferir frases como “o BE está-se a pôr a jeito do PS, assumindo que vai viabilizar um programa de governo e um orçamento rectificativo sem saber se o PS vai governar à esquerda”. O BE tem tido desde a primeira hora uma postura responsável e que honra os compromissos com o eleitorado. Ninguém iria compreender, até porque não faz sentido, que se acaso o PS tiver uma vitória os restantes partidos de esquerda não lhe dêem um período de tempo para poder explanar os projectos que tem para o país e depois sim, se for caso disso cobrar.
Aliás, quem se tem constantemente oferecido para fazer parte de um governo tem sido o PCP, numa postura aliás muito pouco coerente. Falam mal deles mas depois dizem que podem fazer parte de um governo se o PS mudar, etc., etc.
Mas mudando de tema, o distrito vive novamente tempos de sobressalto. Primeiro foram os indicadores do desemprego que mais uma vez indicam uma subida do desemprego no distrito de Setúbal, especialmente no que diz respeito ao desemprego de longa duração e das mulheres.
A situação corre grandemente o risco de deixar de ser alarmante para passar a ser calamitosa. O Distrito necessita urgentemente de um plano de reformas estrutural que permita um crescimento sustentado do emprego e que proteja as pessoas das empresas nómadas que estão cá 3 ou 4 anos ao sabor de uma qualquer conjuntura para depois se irem embora novamente, lançando a população de Setúbal ciclicamente para situações de desemprego.
O segundo tema na ordem do dia no Distrito é o regresso da co-incineração. É altura de todos dar-mos as mãos e lutarmos em conjunto contra mais esta ofensa que pretende ser feita aos Setubalenses em geral e à Serra da Arrábida em particular. Mas sobre este tema gostaria de me debruçar em mais detalhe numa outra oportunidade.
Por fim gostaria de desejar a todos um Feliz Natal, independentemente da “fartança” que possa ou não haver e esperar que em 2005 tudo seja diferente, para melhor.
Etiquetas: Daniel Arruda
3Comenta Este Post
"O que é incompreensível é que, no discurso de apresentação da candidatura, o Secretário-geral do PCP tenha decidido eleger como principal adversário o Bloco de Esquerda e não a direita"...
Olha lá tu vê lá se vais buscar posts antigos que não se confundam tanto com o presente, senão baralhas-me...
Pois é Isabel. É tão, diria estupidamente, actual.
:)
Nada de novo para variar.
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