« Home | Mais um país e nós a ficar para trás » | Frutas e legumes » | Eurofestival 1982 » | Porque a SIDA existe » | Toca a assinar a petição para ver se conseguimos q... » | Se pensam que me ***, é porque nem se apercebem qu... » | Uma questão de credibilidade » | BOM DIA!!!!! » | Que silêncio ......... » | Congresso leonino »

quinta-feira, abril 02, 2009

A parte escura e iluminada do planeta

Já não é a 1ª vez que o Miguel Portas usa esta imagem da Nasa, em sessões ou em intervenções. Ontem usou-a numa sessão na casa do Alentejo para, entre outros assuntos, se debater a crise, tendo como mote a reunião do G20.

Segundo a imprensa, da reunião saiu um reforço de verbas para as instituições financeiras mundiais e para o comércio e, os países participantes, comprometeram-se a injectar, até ao final do ano, um total de cinco biliões de dólares na economia mundial.
Usando a foto que o Miguel costuma usar fica o desafio: quantas luzes novas se acenderão nas zonas não iluminadas do Planeta, com esta "viragem histórica", como a classifica Obama? Quantos deixarão de morrer à fome? Quantos deixarão de procurar a saída em uma qualquer das partes iluminadas e acabarão as suas vidas no fundo de um mar qualquer, algures, entre a escuridão e a luz? Quantas crianças terão direito a medicamentos e a vacinas? Quantas terão direito a ir à escola?

Olhando para as partes iluminadas do Planeta, quantos empregos se criarão? Quantos desempregos se evitarão? Quantas famílias poderão recuperar ou manter as suas casas? Quantos terão a sua reforma assegurada depois de uma vida de trabalho? Quantos, de entre os desempregados, terão direito a um subsídio de desemprego digno? Quantos sairão das entradas dos metros das grandes cidades ou das arcadas dos edfícios onde se amomtoam em caixotes de papelão que servem de cama e de tecto? Quantos filhos nossos viverão melhor que nós, como nós vivemos melhor que os nossos pais e os nossos pais melhor que os nossos avós?

Que novas luzes retratará uma próxima fotografia da Nasa, em resultado da cimeira que agora termina em Londres? E quantas apagará?

Nas perguntas que deixei em cima, a crueza da desigualdade e daquilo que estes e outros donos do mundo dele fizeram.
Quando, num qualquer lugar do mundo às escuras, um desempregado se questionará sobre se terá direito a um subsídio de desemprego digno? Quantos , num qualquer lugar do mundo às escuras, sabem o que é ter uma reforma depois de uma vida de trabalho?

Etiquetas:

2Comenta Este Post

At 4/03/2009 4:16 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 4/03/2009 5:18 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

caro anónimo, se for necessário introduz-se de novo a pré-visualização e aprovação de comentários...está à distância de um clic...e até já estamos ahbituados!

 

Enviar um comentário

<< Home