A memória também é mística
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No Sábado o jogo de Guimaraes acabou antes de começar. Ainda a bola não tinha rolado nem o árbitro apitado e o jogo já estava no fim. Tudo porque não houve memória. Miklos Feher, atleta do Sport Lisboa e Benfica morreu no Estadio D. Afonso Henriques vai para 6 anos. Foi no dia 25 de Janeiro de 2004. Todos os anos, até este sábado, quando o Benfica visitava o Vitória Sport Clube para o campeonato era depositada uma coroa de flores e fazia-se um minuto de silencio junto ao local onde Miki caíu e morreu. Este ano por esqueciemento ou vontade não se homenageou o jogador.
Um clube pode até se grande, mas nunca atingirá o estatuto de enorme se não tiver memória e se não respeitar a sua história. O ano de 2004 deveria ser para sempre lembrado. não só pelo Miki mas também pelo Rui Baião, infelizmente também falecido nesse ano. A nossa mística é também isso.
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Ser Benfiquista
É ter na alma a chama imensa
Que nos conquista
E leva à palma a luz intensa
Do sol que lá no céu
Risonho vem beijar
Com orgulho muito seu
As camisolas berrantes
Que nos campos a vibrar
São papoilas saltitantes.
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O nosso orgulho lampião tão diferente não deverá nunca ser esquecido. Somos diferentes e marcamos a nossa diferença. São estas pequenas coisas que tornão a nossa mística diferente e única em Portugal. Quem não perceber isso nunca podera ser benfiquista.
Etiquetas: Daniel Arruda
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