Ternura- porque sim
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora.
Ternura, de Vinicius de Moraes.
Entre as palavras que queria saber dizer, neste momento, e as que gostaria de saber que tinha conseguido fazer sentir ... se pudesse escolher um poema, seria este poema. Se tivesse que escolher apenas uma estrofe, incapaz de escolher apenas uma estrofe para dizer ou ouvir o que queria dito, ficam estas: E posso dizer que o grande afecto que te deixo...é um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias.
(Fazer o quê, não consigo não usar o Troll como mensageiro, mesmo que não saiba bem de quê...os meus colegas que me perdoem...e os comentadores também. Nos intervalos eu falo no PGR e no Sócrates...).
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora.
Ternura, de Vinicius de Moraes.
Entre as palavras que queria saber dizer, neste momento, e as que gostaria de saber que tinha conseguido fazer sentir ... se pudesse escolher um poema, seria este poema. Se tivesse que escolher apenas uma estrofe, incapaz de escolher apenas uma estrofe para dizer ou ouvir o que queria dito, ficam estas: E posso dizer que o grande afecto que te deixo...é um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias.
(Fazer o quê, não consigo não usar o Troll como mensageiro, mesmo que não saiba bem de quê...os meus colegas que me perdoem...e os comentadores também. Nos intervalos eu falo no PGR e no Sócrates...).
3Comenta Este Post
Boa tarde Isabel,
Aqui está um ponto de coincidência : a poesia de Vinicius.
Pena a foto a não ser que seja para contrabalançar a desbragada do Daniel de ontem à noite.
Cumprimentos
Lindo Isabel
antónio, compensar o quê???? Aquilo era arte!!! Reparaste bem nas formas, nas curvas, na estética, enfim. Uma Torre de Pisa humana.
Pois António...sabes aquelas urgências...tipo tens que dizer aquilo agora...foi assim...a foto foi a primeira que apareceu...meteste tendresse...e pimba...mas não acho mal...
Mas também não sou tão radical com a foto de ponte,m do daniel...só achei um exagero :)))
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