Isto é porreiro, pá !!!!

Isto é porreiro, pá.
Temos um Tratado novinho em folha.
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Isto é porreiro, pá.
Chama-se de Lisboa.
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Isto é porreiro, pá.
É quase igulazinho ao outro, mas é novinho em folha e chama-se de Lisboa.
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Isto é porreiro, pá.
O outro, o quase igual ao novinho em folha com nome de Lisboa, foi rejeitado democraticamente pelo povo holandês e francês, não podendo, assim, entrar em vigor.
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Isto é porreiro, pá.
Agora a gente pega no novinho em folha com nome de Lisboa, igualzinho ao outro mas sem hino, já não caímos na mesma esparrela de nos armarmos em democratas e ouvir o povo, que isto a gente somos porreiros mas não somos parvos e pronto. Aí está o tratado com nome de Lisboa.
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Isto é porreiro, pá.
O nosso ministro dos Negócios Estrangeiros, andou a mendigar que dessem um deputadozito a mais à Itália para calar o Prodi, que andava a querer estragar o isto é porreiro pá, conseguiu resolver um problema qualquer à Polónia, que também tinha os chatos dos irmãos e quererem embirrar e pronto, já temos o novo tratado, Reformador, de seu nome do meio, e de Lisboa, de nome do pai.
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Isto é porreiro, pá.
O nosso primeiro-ministro prepara-se para ratificar o dito novinho em folha com nome de pai de Lisboa, igualzinho ao outro mas sem hino e com o Prodi e os manos Kaczynsk satisfeitos, sem cair na tal esparrela de consultar os portugueses, juntando mais uma às dezenas de promessas eleitorais que já meteu na gaveta.
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Isto é porreiro pá.
Pelo meio da dita reunião que meteu uns gajos em cima de tudo quanto era telhado de Lisboa, lá foi aprovada também a salvação com nome de Flexisegurança, que isto a Europa não vive só de um hino a menos e um deputado a mais. Precisa, para isto ser mesmo, mas mesmo porreiro pá, de colocar a estátua do neo-liberalismo em todos os lugares e de enterrar definitivamente aquelas manias pré-históricas de justiça social e de trabalho com direitos.
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Isto é porreiro, pá.
Só é pena que tenham tirado o hino e que a gente não ganhe nada com ele. Mas chama-se de Lisboa. Porreiro, pá.
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PS: O Sarkozy disse, com aquele seu jeito de garanhão que nos enternece, que as mulheres portuguesas eram jeitosas. E louras.
Isto é mesmo porreiro, pá.