Debate quinzenal no Parlamento
Passei a tarde, ou melhor, a tarde a partir das 15 horas, a ver o debate quinzenal na Assembleia da República. A 1ª nota é de que o modelo agora adoptado, mais próximo do parlamento britânico favorece o debate em si. Torna-o mais vivo e mais dinâmico e mais esclarecedor também. A 2ª nota é que parece que há parlamentares que ainda não se adaptaram a esta nova forma de debate o que lhes retira eficácia e eficiência.
Por isso não é de estranhar que estes debates são dados a gaffes. O que é de estranhar é que nesta altura do campeonato o 1º Ministro saia como vencedor de um debate parlamentar, atendendo á sua evidente perca de popularidade e a contestação cada vez maior. O que não falta são temas para confrontar o governo. Por outro lado o desconforto actual do 1º Ministro ficou logo evidente na intervenção de abertura onde como que desesperado saca de uma medida demagógica como a da redução em 50% das taxas moderadoras para cidadãos acima dos 65 anos, sendo que 80% destes idosos já são isentos por auferirem de rendimentos muito baixos.
Notou-se também a clara preocupação do Governo de tentar anular a esquerda parlamentar com o anuncio da "nacionalização do Hospital Amadora Sintra, pois sabe que daí poderá vir o perigo da perca da maioria absoluta e sabendo ainda que da direita não vem nenhum perigo dadas as suas guerras internas e o seu "umbiguismo".
A estratégia provou-se certa. A esquerda foi varrida do debate. Nem BE nem PCP conseguiram contrariar a intervenção de Sócrates embora o PC neste particular tenha estado demasiado mal. Não pelo conteúdo mas nota-se que Jerónimo não está habituado a este modelo de debate (e eu era dos que achava que ele ficaria a ganhar com ele) e a direita, especialmente o CDS foi engolido pelo executivo. O melhor momento ainda foi protagonizado pelo debate entre Santana e Sócrates notando-se que Santana está como peixe na água neste modelo de debate, mas no fim e contabilizadas todas as perguntas e respostas, não me parece que tenha dado para Santana cantar vitória.
Enfim, um debate morno onde mais uma vez Sócrates descansou muito por culpa da fraca oposição das bancadas á esquerda que são para mim as que contam pois da direita já não espero nada.
Por isso não é de estranhar que estes debates são dados a gaffes. O que é de estranhar é que nesta altura do campeonato o 1º Ministro saia como vencedor de um debate parlamentar, atendendo á sua evidente perca de popularidade e a contestação cada vez maior. O que não falta são temas para confrontar o governo. Por outro lado o desconforto actual do 1º Ministro ficou logo evidente na intervenção de abertura onde como que desesperado saca de uma medida demagógica como a da redução em 50% das taxas moderadoras para cidadãos acima dos 65 anos, sendo que 80% destes idosos já são isentos por auferirem de rendimentos muito baixos.
Notou-se também a clara preocupação do Governo de tentar anular a esquerda parlamentar com o anuncio da "nacionalização do Hospital Amadora Sintra, pois sabe que daí poderá vir o perigo da perca da maioria absoluta e sabendo ainda que da direita não vem nenhum perigo dadas as suas guerras internas e o seu "umbiguismo".
A estratégia provou-se certa. A esquerda foi varrida do debate. Nem BE nem PCP conseguiram contrariar a intervenção de Sócrates embora o PC neste particular tenha estado demasiado mal. Não pelo conteúdo mas nota-se que Jerónimo não está habituado a este modelo de debate (e eu era dos que achava que ele ficaria a ganhar com ele) e a direita, especialmente o CDS foi engolido pelo executivo. O melhor momento ainda foi protagonizado pelo debate entre Santana e Sócrates notando-se que Santana está como peixe na água neste modelo de debate, mas no fim e contabilizadas todas as perguntas e respostas, não me parece que tenha dado para Santana cantar vitória.
Enfim, um debate morno onde mais uma vez Sócrates descansou muito por culpa da fraca oposição das bancadas á esquerda que são para mim as que contam pois da direita já não espero nada.
Etiquetas: Daniel Arruda
4Comenta Este Post
Queres dizer " Nem BE nem PCP".
Sócrates "virou"´à esquerda!
Louça não teve tão mal assim.
Santana Não disse nada de especial. Portas ofereceu amêndoas e mais polícia.
José Manuel já tinha reparado no erro do Daniel e avisei-o por email porque estava num lugar sem link para o privado do Troll...mas ele não me ouviu.
Já esta alterado.
Não vi o debate, não me posso pronunciar...essa das amêndoas é mesmo amêndoas? a sério? tipo um pacotinho de amêndoas???
Estes tipo de debates nunca dão nada,só um pouco de espectaculo.
O Louçã tirou da cartola a Farmacia que ganhou o concurso, para explorar o a Farmacia do Hospital Sta. Maria.
Uma farmacia penso que de uma vila ribatejana.
Assunto a que o Socrates tentou dar a volta.
Mais uma vez se põe em causa a seriedade destes concursos.
Como pode uma farmacia local, ter capacidade financeira e até de gestão, para gerir a MAIOR FARMACIA DO PAÌS... e isto foi ganho num concurso dito publico, quem foram os outros concorrentes?
Estranho....
Quanto ao resto o costume....
Não tenho conseguido ver debate.
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