Talvez se pudessem colocar umas sardinheiras (do lado de fora, claro).

Carmona autorizou mas não se lembra. A vereadora Marisa Ferreira é que fez o acordo, dizem.
Há de tudo. Seguranças da Mossad. Polícias da PSP. Cancelas automáticas. Vinte metros de rua, rua pública, paga por nós, onde não podem circular automóveis. Pilares anti-bomba. Autorizações necessárias para os moradores estacionarem os seus carros nas suas garagens. Uma arquitecta que tem o seu atelier no prédio ao lado, mas que tem o azar de ter clientes tunisinos...que tem que receber num Hotel, porque os seguranças israelitas não dormem em serviço, e sabe-se lá o que vai numa mala de um tunisino. Sinais de transito estranhíssimos, que se prsume que a gente tem que entender porque aquilo é território deles. Montes de arrogância...Polícias portugueses que pressionam jornalistas para lhes entregarem as fotos que tiraram à rua pública, que nós todos pagámos.
...
Tudo isto no centro de Lisboa. A CML diz que não pode fazer nada porque não tem poder para escolher os locais das embaixadas...Diz aos jornalistas. Aos moradores nem se digna responder.
...
Eu, por mim, a sério, como lisboeta que compreende os problemas dos senhores embaixadores, sugeria um muro, talqualzinho o da foto. Talvez pudesse ser um cadito mais pequeno e se pudesse colocar umas sardinheiras (do lado de fora, claro), para enfeitar.
...
Os bebés, acabadinhos de sair da Maternidade Alfredo da Costa, tinham assim o seu primeiro contacto com o medo de quem tem pesadelos com o ditado do "cá se fazem. cá se pagam"... Pode não ser muito pedagógico para os seus dois ou três diazinhos de vida...mas pode-lhes vir a dar jeito no futuro.
...

Nota, não muito a propósito ou talvez sim: Sem resposta da CML c ontinuam também os moradores do último piso do prédio ao lado do edíficio que se "auto-incendiou" na Avenida da Liberdade. Numa visita esta tarde efectuada pelo BE, foi-nos confirmada a interdição das cinco famílias poderem entrar para recolher os seus haveres (só lá se puderam deslocar uma vez em todo este tempo). Muito menos para reocupar as suas casas. O prazo de oito dias dado pela CML aos proprietários do edífício que "se imolou", imprescindível para reparar o do lado, não teve em conta (quanta insensibilidade,meu Deus!!), que estamos em período de férias... e o entulho lá continua inteirinho.

Tal como acontece aos moradores da António Enes, os moradores da Av. da Liberdade também têm tido imensas dificuldades em ter respostas da Câmara. Na noite do incêndio, nem pensar...esteve lá tudo...a falar com os jornalistas. Segundo o morador que hoje contactámos, ninguém deu pela sua presença. Possivelmente, neste caso, foi só por causa do fumo...