Relógios
Gosto de relógios. O meu filho diz que me vai oferecer um relógio para o meu aniversário. Todos os relógios que tenho foi o meu filho que me ofereceu nos meus aniversários (mesmo quando era eu a comprá-los...). Se alguém me quiser oferecer mais prendas de aniversário, podem enviar relógios para o Troll. Não precisam de ser caros, não precisam de ser grandes, não precisam de ser bons. Que sejam relógios.
Nunca hei-de entender se o que me fascina nos relógios é a sua capacidade de me afastar...ou a sua teimosia em me aproximar. Sei uma coisa, a paz que me dão, quando olho para eles, páro, vejos os ponteiros a rodar e sei que eles me aproximam de horas melhores do que aquelas de que me afastam.
Estou de novo nessa fase. Na fase em que as contagens decrescentes, são a certeza que sobrevivi aos ponteiros, que, sadica e persistentemente, teimavam em não mexer.
Claro que há alguma injustiça nisto...do que eles me afastam, escolho eu...do que eles me aproximam...gostaria de escolher eu.
O condicional arrepia-me um cadito...mas não o suficiente.
Nunca hei-de entender se o que me fascina nos relógios é a sua capacidade de me afastar...ou a sua teimosia em me aproximar. Sei uma coisa, a paz que me dão, quando olho para eles, páro, vejos os ponteiros a rodar e sei que eles me aproximam de horas melhores do que aquelas de que me afastam.
Estou de novo nessa fase. Na fase em que as contagens decrescentes, são a certeza que sobrevivi aos ponteiros, que, sadica e persistentemente, teimavam em não mexer.
Claro que há alguma injustiça nisto...do que eles me afastam, escolho eu...do que eles me aproximam...gostaria de escolher eu.
O condicional arrepia-me um cadito...mas não o suficiente.
Etiquetas: Isabel Faria
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