ET go home

Quando era miúdo, mais do que sou hoje, achava que havia de facto seres de outros planetas que viviam no meio de nós. Com a idade a pancada foi ficando cada vez menor. Não há “aliens” entre nós, por muito que alguns espécies da raça humana tentem diariamente demonstrar o contrário. O que convenhamos é uma seca. O mundo seria muito mais fixe se todas aquelas personagens da Galactica, StarTrek ou do Espaço 1999 fossem mesmo reais. O que não daríamos por umas orelhas de Cap. Spock ou uma testa como o da tribo dos Klingon's ou as capacidades da Maya de se transformar em animais e outras coisas estranhas.
Vem isto a propósito de quê? Efectivamente não vem a propósito de nada mas achei que era giro partilhar este momento de diarreia cerebral com vocês. Sim que eu sou uma pessoa que gosta de partilhar. Desde que não seja aquela coisa nojenta da troca de pastilha elástica. E mesmo essa depende com quem for. Estava-me aqui a lembrar que se eu deixava a minha cadela lamber-me a cara para desespero de quem estava a ver, até o cabelo ficar com aquele aspecto de brilhantina dos anos 50, também posso partilhar a pastilha elástica com alguém.
Ou será que a comparação é descabida. Se calhar é mas afinal fazemos tanta coisa descabida ao longo do dia, isto para não falar na semana, mês ou mesmo ano. Aliás nunca percebi essa coisa de se querer anualizar tudo. Se temos matéria num dia porque estar á espera para falarmos no ano. Só se for porque dá uma maior carga dramática à coisa. É diferente falarmos “passei o ano a ganhar dinheiro, ou dizer “hoje ganhei dinheiro. Mas por outro lado aumentar-se o leque de alegria, felicidade da coisa se usarmos o dia apenas. Porque dá aquele ar de único. “Hoje tive sexo anal com a minha mulher” não é a mesma coisa que dizer “Todo o ano há sexo anal”. Aqui e dada a situação, o sexo anal ganha um lugar de destaque se for transformado num acto único e não corriqueiro. Are porque não há dois rabos iguais. Mas vou fazer um esforço para conseguir mater este pensamento longe de conversas pecaminosas, pois elas facilmente descambam para onde não devem. Basicamente e como se costuma dizer perdem nível mas ganham interesse, o que me leva a questionar o interesse desta posta. A esta hora já ninguém a está a ler e eu posso dedicar-me a todo o tipo de devaneios. Mas isso, podem perguntar você, já fazes tu todos os dias Daniel. Pois faço mas agora também me apeteceu e o apetecer para mim está como o partilhar. Também gosto que me apeteça mas só ás vezes. Já não estou em condições que me apeteça todos os dias. Mais velho e responsável.
Espera lá eu escrevi responsável. É nesta parte que eu me rio do que escrevo. Aliás devo ser o único a fazê-lo. Em frente ao computador já há dois que se suicidaram, um na 8ª linha e o outro que usou a argola do “q” da 15ª linha para se enforcar. O resto do pessoal pura e simplesmente fechou o Troll ou então “tá agarrado” aos anti depressivos pois outra forma qualquer não explica que aguente estas baboseiras todas.
Bem mas voltando ao tema da posta, não há nada melhor que isto. Sabem por quê? Porque isto é uma coisa tão vaga que tudo se enquadra. O que é isto? Sabemos que não é aquilo. É quase como o fulano e o sicrano. Sabemos que são o contrário um do outro mas não sabemos o que é cada um deles. O que torna a discussão sempre fácil. Ambos têm razão. Mas quais “ambos” o fulano e o sicrano? Não! Eu e a minha negação. Ou o meu outro eu como lhe quiserem chamar. Complicado? Nada disso. Basta acreditarmos em “Aliens”.

E agora desculpem que vou pegar na minha bicicleta, ir até á nave e voltar para casa. De dedo em riste.