Do cliché à emoção...nas razões de um jovem americano para votar Obama
O Daniel Oliveira publica o video e explca o percurso: do Blog de Andrew Sullivan, para o Blog Pastoral Portuguesa e finalmente para o Mar Salgado.
Eu não resisti a roubá-lo ao Arrastão.
É um momento único daqueles que faz com que tudo faça sentido...um momento daqueles em que, subitamente, há palavras que se apagam dos nossso percursos: desilusão; desencanto, dasânimo.
É jovem. É negro.É americano e até usa um daqueles colares...
E, perante um jornalista que procura um cliché e acaba rendido à razão...a gente emociona-se. Enquanto ele explica porque vota Obama.
Eu não resisti a roubá-lo ao Arrastão.
É um momento único daqueles que faz com que tudo faça sentido...um momento daqueles em que, subitamente, há palavras que se apagam dos nossso percursos: desilusão; desencanto, dasânimo.
É jovem. É negro.É americano e até usa um daqueles colares...
E, perante um jornalista que procura um cliché e acaba rendido à razão...a gente emociona-se. Enquanto ele explica porque vota Obama.
Etiquetas: Isabel Faria
11Comenta Este Post
Ah pois é !!!! O rapaz falava e sabia do que falava. O jornalista bem tentou mas dali nem que estivesse 1 dia não levava um cliche.
Reparaste no facto de ele nunca ter usado o "We can" da campanha de Obama mas ele esteve sempre subjacente? Assim é uma mensagem que passa.
Ilusões a mais sobre quem é realmente Obama, e quem lhe dá os milhões para a campanha...
Em suma mais um.... que acabará desiludido, quando o seu idolo cair do pedestal....
Anónimo, sim eu acredito que Obama pode ser uma lufada de ar fresco na política americana e é para mim de longe o melhor candidato. No entanto não tenho ilusões. Não vejo nele um revolucionário nem um homem que sozinho mude o mundo, ma spor outro lado também te digo que dos puros eu estou farto. A experiencia e a história dizem-me que esses assim que se apanharam com o poder mandarm a ideologia ás malvas e tornaram-se tão maus como alguns ditadores de direita.
Se calhar é por isso que engraço com o Chaves. O homem tem defeitos e não se inibe de os demonstrar.
Uma nota. Só um cego é que não vê que desta campanha do obama há muito a aprender. A começar pela forma como ele faz a mensagem passar.
Anónimo, desculpa lá que te diga, mas não entendeste nada do video...quem discute assim, quem responde assim não tem idolos...logo, não se desilude. Tem convições e acredita que vale a pena lutar por elas.
No video não é Obama que está ou não em causa...é que um jovem negro, americano que não preeneche nenhum dos preconceitos jo jornalista que o entrevista (e dos nossos??)...e apoia alguém sabendo porque o faz...
Se está certo nas sua razões, tem muito pouca importância para o caso...para o caso o que (me) interessa é que é possível acreditar que nos EUA da América de hoje, ainda há quem esteja numa camapanha eleitoral destas, que envolve milhões, como bem dizes, que não alterará muito como todos sabemos, por causas e não por fazer parte de um rebanho.
E como diz o Daniel, nesta campanha do Obama há muito a aprender. fechar os olhos e,apenas, ver o dinheiro nela envolvido...é mesmo querer ser cego.
Porque quam paga esta campanha, paga as outras, pagou outras...logo se quiseremos tentar entender o que está por detrás de jovens como este...não é no dinheiro nem em quem o dá que temos que procurar.
Sei lá talvez a gente se deva, de quando em vez lembrar, que o País de Bush...também deu o Luther King..que o País de Clinton...também deu o 1º de Maio de Chicago...
E não estou a comparar Obama nem com um nem com as outras...até porque, insisto, o video não era sobre Obama.
Pois é Daniel, por mais bonito que seja o video sobre o Obama que está na nossa escolha, talvez a força da campanha de Obama esteja muito mais neste...
Um e outro complementam-se Isabel.
Vamos sempre parar á mensagem. A de Obama passa e bem. Porque é actual e não está muito agarrada cliches. Porque apela a um eleitorado que não quer mais do mesmo. No outro dia li uma coisa sobre a penetração de Obama no 1ª voto e lembrei-me de algo que nos é familiar.
Entretanto sabe-se mais deste rapaz. O jornalista teve mesmo um grande azar ao escolher este. Só para terem um ideia e antes de verem uma página sobre ele aqui vai:
"As a student, he was awarded the highest honor conferred upon an undergraduate at Harvard University."
Esta tudo neste site
http://www.thelavinagency.com/usa/derrickashong.html
Mas a necessidade de guerra permanente do complexo industrial/militar permitirá alterações até que ponto? De essencial pouco, prevejo como muitos.
Talvez não leiam as declarações de Obama ,de apoio á campanha que Israel leva a cabo contra o povo da Palestina.
Talvez ignorem que Obama nada diz sobre as dificuldades economicas, o direito á saude dos americanos mais desvaforecidos.
São grandes tiradas demagógicas, e uma grande campanha de marketing, quanto ao resto....
anónimo, pode ser que tenhas ouvido ou lido coisas que eu não ouvi. Se puderes coloca aqui os links para que eu possa confirmar isso e talvez mudar de opinião.
O que eu ouvi/li sobre a saúde é que ele defende algo próximo o modelo social europeu da década de 80 o que é de facto uma ruptura como o estado actual. O que ouvi sobre o médio oriente é uma perspectiva de paz, aliás aplaudida pela autoridade palestiniana.
Mas volto a dizer que se tiveres outros dados deixa aí o endereço que eu lerei com atenção.
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